I was listed on the online biography that said I was a design missionary. That's a bit lofty; I'm really more of something like a street walker. I spend a lot of time in urban areas looking for design, and studying design in the public sector. I take about 5,000 photographs a year, and I thought that I would edit from these, and try to come up with some images that might be appropriate and interesting to you. And I used three criteria: the first was, I thought I'd talk about real design within reach, design that's free, not design not quite within reach, as we're fondly known by our competition and competitors, but stuff that you can find on the streets, stuff that was free, stuff that was available to all people, and stuff that probably contains some other important messages.
Eu fui listado numa biografia online que dizia que eu era um missionário do design. Isso é um pouco demais; eu sou mais como um andarilho das ruas. Eu passo muito tempo em áreas urbanas procurando por design, e estudando o design no setor público. Eu tiro aproximadamente 5.000 fotografias por ano, e eu pensei em editar algumas dessas, e tentar encontrar algumas imagens que possam ser apropriadas e interessantes para vocês. Eu utilizei três critérios: primeiro, eu pensei em falar sobre o verdadeiro design ao alcance, design que é gratuito, não design meio fora de alcance, como somos calorosamente conhecidos por nossa concorrência e nossos concorrentes, mas coisas que você pode encontrar nas ruas, coisa que fosse gratuita, coisa que estivesse disponível para todas as pessoas, e coisas que provavelmente contêm algumas outras mensagens importantes.
I'll use these sidewalks in Rio as an example. A very common public design done in the '50s. It's got a nice kind of flowing, organic form, very consistent with the Brazilian culture -- I think good design adds to culture. Wholly inconsistent with San Francisco or New York. But I think these are my sort of information highways: I live in much more of an analog world, where pedestrian traffic and interaction and diversity exchange, and where I think the simple things under our feet have a great amount of meaning to us.
Eu vou usar essas calçadas no Rio como exemplo. É um design público muito comum feito na década de 50. Ele tem uma forma meio fluida, orgânica, muito consistente com a cultura brasileira — eu acredito que bom design soma à cultura. Totalmente inconsistente com São Francisco ou Nova Iorque. Mas eu acho que estas são como minhas estradas da informação: eu vivo muito mais num mundo analógico, onde tráfego de pedestres e interação e troca de diversidade, onde eu acredito que as coisas simples sob os nossos pés têm um enorme significado para nós.
How did I get started in this business? I was a ceramic designer for about 10 years, and just loved utilitarian form -- simple things that we use every day, little compositions of color and surface on form. This led me to starting a company called Design Within Reach, a company dealing with simple forms, making good designers available to us, and also selling the personalities and character of the designers as well, and it seems to have worked. A couple of years into the process, I spent a lot of time in Europe traveling around, looking for design.
Como eu comecei neste negócio? Eu fui designer de cerâmica por aproximadamente dez anos, e eu amava a forma utilitária — coisas simples que usamos todos os dias, pequenas composições de cor e superfície em forma. Isso me levou a fundar uma empresa chamada Design Within Reach (Design ao Alcance), uma empresa que lida com formas simples, disponibilizando bons designers para nós, e também vendendo as personalidades e o caráter dos designers, e parece que tem funcionado. Alguns anos após o início desse processo, eu passei bastante tempo viajando pela Europa, procurando por design.
And I had a bit of a wake-up call in Amsterdam: I was there going into the design stores, and mixing with our crowd of designers, and I recognized that a whole lot of stuff pretty much looked the same, and the effect of globalization has had that in our community also. We know a lot about what's going on with design around the world, and it's getting increasingly more difficult to find design that reflects a unique culture. I was walking around on the streets of Amsterdam and I recognized, you know, the big story from Amsterdam isn't what's in the design stores, it's what's out on the streets, and maybe it's self-explanatory, but a city that hasn't been taken over by modernism, that's preserved its kind of architecture and character, and where the bicycle plays an important part of the way in which people get around and where pedestrian rights are protected. And I write a newsletter that goes out every week, and I wrote an article about this, and it got such enormous response that I realized that design, that common design, that's in the public area means a lot to people, and establishes kind of a groundwork and a dialog.
E eu tive um estalo em Amsterdã: eu estava entrando em lojas de design, e me misturando em multidões de designers, e eu percebi que muitas das coisas tinham praticamente o mesmo visual, e o efeito da globalização tem causado isso na nossa comunidade também. Nós sabemos muito sobre o que está acontecendo no design ao redor do mundo, e tem se tornado mais e mais difícil encontrar design que reflete uma cultura única. Eu estava andando pelas ruas de Amsterdã e eu percebi que, sabe, a grande história de Amsterdã não é o que está nas lojas de design, é o que está nas ruas, e talvez isso seja auto-explicativo, mas a cidade que não foi tomada pelo modernismo, que preservou seu tipo de arquitetura e caráter, e onde as bicicletas têm um papel importante no modo como as pessoas se locomovem e onde os direitos dos pedestres são garantidos. E eu escrevo um informativo que é publicado toda semana, e eu escrevi um artigo sobre isso, e ele recebeu uma resposta tão grande que eu percebi que design, aquele design comum, que está na área pública tem um grande significado para as pessoas, e estabelece meio que uma base e um diálogo.
I then kind of thought about the other cities in Europe where I spend a lot of time looking for design, like Basel, where Vitra is located, or in northern Italy -- all cities where there are a whole lot of bicycles, and where pedestrian areas -- and I came to the conclusion that perhaps there was something about these important design centers that dealt with bicycles and foot traffic, and I'm sure the skeptic eye would say, no, the correlation there is that there are universities and schools where people can't afford cars, but it did seem that in many of these areas pedestrian traffic was protected. You wouldn't look at this and call this a designer bike: a designer bike is made of titanium or molybdenum. But I began looking at design in a place like Amsterdam and recognized, you know, the first job of design is to serve a social purpose. And so I look at this bike as not being a designer bike, but being a very good example of design.
Eu então meio que pensei em outras cidades na Europa onde eu passei muito tempo procurando por design, como a Basiléia, onde Vitra está, ou no norte da Itália — todas cidades onde há muitas bicicletas, e onde há áreas de pedestres — e eu cheguei a conclusão de que talvez haja algo sobre esses importantes centros de design que lidam com bicicletas e tráfego de pedestres, e eu tenho certeza de que o olhar cético diria, não, a correlação lá é que há universidades e escolas onde as pessoas não têm condições de comprar carros, mas pareceu que em muitas dessas áreas o tráfego de pedestres era protegido. Você não quer olhar isso e dizer que é uma bicicleta de designer: uma bicicleta de designer é feita de titânio ou molibdênio. Mas eu comecei a olhar o design num lugar como Amsterdã e reconheci, sabe, que a primeira função do design é servir a um propósito social. Então eu olhei para esta bicicleta não como uma bicicleta de designer, mas como um ótimo exemplo de design.
And since that time in Amsterdam, I spent an increasing amount of time in the cities, looking at design for common evidence of design that really isn't under so much of a designer's signature. I was in Buenos Aires very recently, and I went to see this bridge by Santiago Calatrava. He's a Spanish architect and designer. And the tourist brochures pointed me in the direction of this bridge -- I love bridges, metaphorically and symbolically and structurally -- and it was a bit of a disappointment, because of the sludge from the river was encrusted on it; it really wasn't in use. And I recognized that oftentimes design, when you're set up to see design, it can be a bit of a letdown.
E desde essa época em Amsterdã, eu passei uma quantidade cada vez maior de tempo nas cidades, olhando para o desgin e procurando evidências comuns de design que não estão sob a assinatura do designer. Eu estive em Buenos Aires bem recentemente, e fui ver esta ponte projetada por Santiago Calatrava. Ele é arquiteto e designer espanhol. E o panfleto turístico me apontou a direção desta ponte — eu amo ponte, metaforicamente e simbolicamente e estruturalmente — e foi um pouco desapontador, por causa do lodo do rio que esta encrustado nela; ela não estava realmente em uso. E eu reconheci que muitas vezes design, quando você se dispõe a ver design, pode ser um pouco desapontador.
But there were lots of other things going on in this area: it was a kind of construction zone; a lot of buildings were going up. And, approaching a building from a distance, you don't see too much; you get a little closer, and you arrive at a nice little composition that might remind you of a Mondrian or a Diebenkorn or something. But to me it was an example of industrial materials with a little bit of colors and animation and a nice little still life -- kind of unintended piece of design. And going a little closer, you get a different perspective. I find these little vignettes, these little accidental pieces of design, to be refreshing. They give me, I don't know, a sense of correctness in the world and some visual delight in the knowledge that the building will probably never look as good as this simple industrial scaffolding that is there to serve.
Mas existem muitas outras coisas acontecendo nesta área: ela é meio que uma zona de construção; muitos prédios estão sendo levantados. E, ao abordar-se um prédio de longe, você não vê muito; você se aproxima um pouco, e você chega a uma bela pequena composição que pode lembrar um Mondrian ou um Diebenkorn ou algo assim. Mas para mim foi um exemplo de materiais industriais com um pouco de cores e animação e um pouquinho de natureza morta — um pouco de design despretensioso. E chegando um pouco mais perto, você tem uma perspectiva diferente. Eu acho essas pequenas vinhetas, esses pequenos pedaços acidentais de design, revigorantes. Eles me dão, não sei, um senso de certeza no mundo e um pouco de deleite visual em saber que o prédio provavelmente nunca vai ser tão bonito quanto este simples andaime industrial que está lá para servir.
Down the road, there was another building, a nice visual structure: horizontal, vertical elements, little decorative lines going across, these magenta squiggles, the workmen being reduced to decorative elements, just a nice, kind of, breakup of the urban place. And, you know, that no longer exists. You've captured it for a moment, and finding this little still life's like listening to little songs or something: it gives me an enormous amount of pleasure. Antoine Predock designed a wonderful ball stadium in San Diego called Petco Park. A terrific use of local materials, but inside you could find some interior compositions. Some people go to baseball stadiums to look at games; I go and see design relationships. Just a wonderful kind of breakup of architecture, and the way that the trees form vertical elements.
Adiante na rua, havia outro prédio, uma bela estrutura visual: elementos horizontais, verticais, pequenas linhas decorativas atravessando, esses detalhes magenta, os trabalhadores sendo reduzidos a elementos decorativos; uma boa, meio que, pausa do local urbano. E, sabe, que não existe mais. Você a capturou por um momento, e encontrar este pouco de natureza morta é como escutar musiquinhas ou algo assim: me dá uma quantidade enorme de prazer. Antoine Predock projetou um maravilhoso estádio de beisebol em San Diego chamado Petco Park. Um excelente uso de materiais locais, mas dentro você podia encontrar algumas composições interiores. Algumas pessoas vão a estádios de beisebol para ver os jogos; eu vou para ver relações de design. Simplesmente um belo rompimento com a arquitetura, e a maneira como as árvores formam elementos verticais.
Red is a color in the landscape that is often on stop signs. It takes your attention; it has a great amount of emotion; it stares back at you the way that a figure might. Just a piece of barrier tape construction stuff in Italy. Construction site in New York: red having this kind of emotional power that's almost an equivalent with the way in which -- cuteness of puppies and such. Side street in Italy. Red drew me into this little composition, optimistic to me in the sense that maybe the public service's mailbox, door service, plumbing. It looks as if these different public services work together to create some nice little compositions. In Italy, you know, almost everything, kind of, looks good. Simple menus put on a board, achieving, kind of, the sort of balance. But I'm convinced that it's because you're walking around the streets and seeing things. Red can be comical: it can draw your attention to the poor little personality of the little fire hydrant suffering from bad civic planning in Havana. Color can animate simple blocks, simple materials: walking in New York, I'll stop.
Vermelho é uma cor na paisagem que está frequentemente em placas de PARE. Chama sua atenção, e tem uma grande quantidade de emoção; olha de volta para você do jeito que uma figura olharia. Apenas um pedaço de fita de barreira usada em construção na Itália. Canteiro de obras em Nova Iorque: vermelho tendo essa potência emocional que é quase um equivalente do modo em que — beleza de filhotinhos e coisa do tipo. Rua lateral na Itália. O vermelho me atraiu para essa pequena composição, otimista para mim no sentido de que talvez a caixa de correio do serviço público, serviço de entrega, encanamento: como se estes serviços públicos distintos trabalhassem juntos para criar algumas belas composições. Na Itália, vocês sabem, quase tudo, meio que, é bonito. Simples cardápios postos numa parede, atingindo, de certo modo, uma espécie de equilíbrio. Mas eu estou convencido de que é porque você está andando pelas ruas e vendo coisas. Vermelho pode ser cômico: pode chamar sua atenção para a pobre personalidade do pequeno hidrante que sofre com o mal planejamento urbano em Havana. Cor pode animar simples blocos, simples materiais: andando por Nova Iorque, eu paro.
I don't always know why I take photographs of things. A nice visual composition of symmetry. Curves against sharp things. It's a comment on the way in which we deal with public seating in the city of New York. I've come across some other just, kind of, curious relationships of bollards on the street that have different interpretations, but -- these things amuse me. Sometimes a trash can -- this is just in the street in San Francisco -- a trash can that's been left there for 18 months creates a nice 45-degree angle against these other relationships, and turns a common parking spot into a nice little piece of sculpture. So, there's this sort of silent hand of design at work that I see in places that I go.
Eu nem sempre sei por que tiro fotografias das coisas. Uma boa composição visual de simetria. Curvas que contrastam com coisas pontudas. É um comentário sobre a maneira com que lidamos com assentos públicos na cidade de Nova Iorque. Eu me deparei com outras, meio que, relações curiosas de postes de amarração na rua que têm diferentes interpretações, mas — essas coisas me fascinam. Às vezes uma lata de lixo — esta fica bem numa rua em São Francisco — uma lata de lixo que foi deixada lá por 18 meses cria um belo ângulo de 45º contra essas outras relações, e transforma uma vaga de estacionamento comum numa bela peça de escultura. Então, existe este tipo de mão silenciosa do design em atividade que eu vejo nos lugares aonde vou.
Havana is a wonderful area. It's quite free of commercial clutter: you don't see our logos and brands and names, and therefore you're alert to things physically. And this is a great protection of a pedestrian zone, and the repurposing of some colonial cannons to do that. And Cuba needs to be far more resourceful, because of the blockades and things, but a really wonderful playground.
Havana é um lugar maravilhoso. É bem livre de poluição visual: você não vê nossos logos e marcas e nomes, e portanto você está alerta às coisas fisicamente. E esta é uma ótima proteção de uma zona de pedestres, e a mudança de propósito de alguns canhões coloniais para fazer isso. E Cuba precisa ter bem mais recursos, por causa dos embargos e tal, mas é realmente um playground maravilhoso.
I've often wondered why Italy is really a leader in modern design. In our area, in furnishings, they're sort of way at the top. The Dutch are good also, but the Italians are good. And I came across this little street in Venice, where the communist headquarters were sharing a wall with this Catholic shrine. And I realized that, you know, Italy is a place where they can accept these different ideologies and deal with diversity and not have the problem, or they can choose to ignore them, but these -- you don't have warring factions, and I think that maybe the tolerance of the absurdity which has made Italy so innovative and so tolerant. The past and the present work quite well together in Italy also, and I think that it's recognizable there, and has an important effect on culture, because their public spaces are protected, their sidewalks are protected, and you're actually able to confront these things physically, and I think this helps people get over their fear of modernism and other such things.
Eu frequentemente me pergunto por que a Itália é realmente líder em design moderno. Na nossa área, em mobília, eles estão sempre no topo. Os holandeses são bons também, mas os italianos são bons. E eu me deparei com essa pequena rua em Veneza, onde a sede do partido comunista dividia uma parede com este santuário católico. E eu percebi que, sabe, a Itália é um lugar onde eles podem aceitar estas diferentes ideologias e lidar com diversidade e não ter problema, ou eles podem escolher ignorá-las, mas estes — você não têm facções em guerra, e eu acho que talvez a tolerância do absurdo que tem feito a Itália tão inovadora e tão tolerante. O passado e o presente trabalham bem juntos na Itália também, e eu acho que isso é reconhecível lá, e tem um efeito importante na cultura, porque lá os lugares públicos são protegidos, as calçadas são protegidas, e você realmente pode confrontar estas coisas fisicamente, e eu acredito que isso ajuda as pessoas a superar seu medo do modernismo e outras coisas do tipo.
A change might be a typical street corner in San Francisco. And I use this -- this is, sort of, what I consider to be urban spam. I notice this stuff because I walk a lot, but here, private industry is really kind of making a mess of the public sector. And as I look at it, I sort of say, you know, the publications that report on problems in the urban area also contribute to it, and it's just my call to say to all of us, public policy won't change this at all; private industry has to work to take things like this seriously.
Uma mudança pode ser uma típica esquina em São Francisco. E eu uso este — este, meio que — o que eu considero ser spam urbano. Eu percebo estas coisas porque eu ando muito, mas aqui, a indústria privada está mesmo bagunçando o setor público. E no meu ponto de vista, eu meio que digo, sabe, as publicações que relatam problemas na área urbana também contribuem para isso, e isso é minha chamada a todos nós, a política pública não vai mudar nada disto; a indústria privada tem de trabalhar para levar coisas como essa a sério.
The extreme might be in Italy where, again, there's kind of some type of control over what's happening in the environment is very evident, even in the way that they sell and distribute periodicals. I walk to work every day or ride my scooter, and I come down and park in this little spot. And I came down one day, and all the bikes were red. Now, this is not going to impress you guys who Photoshop, and can do stuff, but this was an actual moment when I got off my bike, and I looked and I thought, it's as if all of my biker brethren had kind of gotten together and conspired to make a little statement. And it reminded me that -- to keep in the present, to look out for these kinds of things.
O extremo também pode estar na Itália onde, novamente, há algum tipo de controle sobre se o que está acontecendo no ambiente está muito evidente, mesmo no modo em que eles vendem e distribuem periódicos. Todos os dias vou para o trabalho a pé ou com a minha moto, e eu chego e estaciono nesta vaga. E eu cheguei um dia, e todas as motos estavam vermelhas. Agora, isso não vai impressionar vocês que usam Photoshop, e sabem fazer essas coisas, mas isso foi realmente um momento em que eu desci da minha moto, e eu olhei e pensei, como se todos os meus companheiros motociclistas tinham se juntado e conspirado para fazer uma declaração. E isso me lembrou que — de me manter no presente, de procurar por esse tipo de coisa.
It gave me possibilities for wonder -- if maybe it's a yellow day in San Francisco, and we could all agree, and create some installations. But it also reminded me of the power of pattern and repetition to make an effect in our mind. And I don't know if there's a stronger kind of effect than pattern and the way it unites kind of disparate elements. I was at the art show in Miami in December, and spent a couple of hours looking at fine art, and amazed at the prices of art and how expensive it is, but having a great time looking at it. And I came outside, and the valets for this car service had created, you know, quite a nice little collage of these car keys, and my closest equivalent were a group of prayer tags that I had seen in Tokyo. And I thought that if pattern can unite these disparate elements, it can do just about anything.
Me deu possibilidades para imaginar — se talvez for um dia amarelo em São Francisco, poderíamos combinar, e criar algumas instalações. Mas isso também me lembrou do poder de padrões e repetições para fazer um efeito na nossa mente. E eu não sei se existe algum tipo de efeito mais forte do que padrão e o jeito com que ele une elementos meio díspares. Eu estava num show de arte em Miami em dezembro, e passei algumas horas olhando belas artes, e fiquei espantado com o preço da arte e como ela é cara, mas me diverti muito olhando para ela. E eu saí, e os manobristas deste serviço de carro tinham criado, sabe, uma bela colagem com essas chaves de carros, e o equivalente mais próximo para mim era um grupo de fitas de oração que eu tinha visto em Tóquio. E eu pensei que se padrões podem unir estes elementos díspares, podem fazer praticamente qualquer coisa.
I don't have very many shots of people, because they kind of get in the way of studying pure form. I was in a small restaurant in Spain, having lunch -- one of those nice days where you had the place kind of to yourself, and you have a glass of wine, and enjoying the local area and the culture and the food and the quiet, and feeling very lucky, and a bus load of tourists arrived, emptied out, filled up the restaurant. In a very short period of time, completely changed the atmosphere and character with loud voices and large bodies and such, and we had to get up and leave; it was just that uncomfortable. And at that moment, the sun came out, and through this perforated screen, a pattern was cast over these bodies and they kind of faded into the rear, and we left the restaurant kind of feeling O.K. about stuff.
Eu não tenho muitas fotos de pessoas, porque elas meio que atrapalham o estudo da forma pura. Eu estava num pequeno restaurante na Espanha, almoçando — um desses belos dias quando você tem o lugar inteiro para si, e você toma uma taça de vinho, e está aproveitando a área e a cultura e comida locais e o silêncio, e se sentindo bastante sortudo, e um ônibus cheio de turistas chegou, se esvaziou, entupiu o restaurante. Num espaço de tempo muito curto, completamente mudou a atmosfera e clima com vozes altas e corpos grandes e tal, e nós tivemos que nos levantar e ir embora: estava desconfortável assim. E naquele momento, o sol apareceu, e através desta tela perfurada, um padrão apareceu sobre estes corpos e eles meio que esmaeceram atrás, e nós deixamos o restaurante meio que nos sentindo OK com as coisas.
And I do think pattern has the capability of eradicating some of the most evil forces of society, such as bad form in restaurants, but quite seriously, it was a statement to me that one thing that you do, sort of, see is the aggressive nature of the industrial world has produced -- kind of, large masses of things, and when you -- in monoculture, and I think the preservation of diversity in culture is something that's important to us.
E eu realmente acredito que padrões têm a capacidade de erradicar algumas das mais malignas forças da sociedade, como formas ruins em restaurantes, mas sério, foi uma declaração para mim que uma coisa que você realmente, meio que, vê é a natureza agressiva do industrial que o mundo produziu — meio que, grandes quantidades de coisas quando você — em monocultura, e eu acho que a preservação da diversidade na cultura é uma coisa que é importante para nós.
The last shots that I have deal with -- coming back to this theme of sidewalks, and I wanted to say something here about -- I'm, kind of, optimistic, you know. Post-Second World War, the influence of the automobile has really been devastating in a lot of our cities. A lot of urban areas have been converted into parking lots in a sort of indiscriminate use. A lot of the planning departments became subordinated to the transportation department. It's as easy to rag on cars as it is on Wal-Mart; I'm not going to do that. But they're real examples in urbanization and the change that's occurred in the last number of years, and the heightened sensitivity to the importance of our urban environments as cultural centers. I think that they are, that the statements that we make in this public sector are our contributions to a larger whole.
As últimas fotos com que eu lidei — voltando a este tema de calçadas, e eu queria dizer uma coisa aqui sobre — eu estou, meio que, otimista, sabem. Pós-Segunda Guerra Mundial, a influência do automóvel tem sido realmente devastadora em muitas de nossas cidades. Muitas áreas urbanas têm sido convertidas em estacionamentos num uso meio indiscriminado. Muitos dos departamentos de planejamento tornaram-se subordinados ao departamento de transporte. É fácil criticar os carros assim como o Wal-Mart; eu não vou fazer isso. Mas eles são exemplos reais da urbanização e a mudança que tem ocorrido nos últimos anos, e a crescente sensibilidade à importância à importância de nossos ambientes urbanos como centros culturais. Eu acho que eles são, que as declarações que nós fazemos neste setor público são as nossas contribuições para algo maior.
Cities are the place where we're most likely to encounter diversity and to mix with other people. We go there for stimulation in art and all those other things. But I think people have recognized the sanctity of our urban areas. A place like Chicago has really reached kind of a level of international stature. The U.S. is actually becoming a bit of a leader in kind of enlightened urban planning and renewal, and I want to single out a place like Chicago, where I look at some guy like Mayor Daley as a bit of a design hero for being able to work through the political processes and all that to improve an area. You would expect a city like this to have upgraded flower boxes on Michigan Avenue where wealthy people shop, but if you actually go along the street you find the flower boxes change from street to street: there's actual diversity in the plants. And the idea that a city group can maintain different types of foliage is really quite exceptional.
Cidades são o lugar onde é mais provável que encontremos diversidade e nos misturemos com outras pessoas. Nós vamos lá para estímulo em arte e todas essas outras coisas. Mas eu acho que as pessoas têm reconhecido a santidade de nossas áreas urbanas. Um lugar como Chicago atingiu um nível de estatura internacional. Os EUA estão realmente se tornando meio que líderes em sofisticação em planejamento urbano e renovação, e eu quero destacar um lugar como Chicago, onde eu vejo um cara como o Prefeito Daley como um tipo de herói do design por ser capaz de trabalhar através dos processos políticos e tudo o mais para melhorar uma região. Você esperaria que uma cidade como essa tivesse floreiras melhoradas na Av. Michigan, onde as pessoas ricas fazem compras, mas de fato, se você andar ao longo da rua você descobre que as caixas de flores mudam de rua para rua: existe uma real diversidade nas plantas. E a ideia de que um grupo da cidade pode manter diferentes tipos de folhagem é realmente bem excepcional.
There are common elements of this that you'll see throughout Chicago, and then there are your big-D design statements: the Pritzker Pavilion done by Frank Gehry. My measure of this as being an important bit of design is not so much the way that it looks, but the fact that it performs a very important social function. There are a lot of free concerts, for example, that go on in this area; it has a phenomenal acoustic system. But the commitment that the city has made to the public area is significant, and almost an international model. I work on the mayor's council in San Francisco, on the International Design Council for Mayors, and Chicago is looked at as the pinnacle, and I really would like to salute Mayor Daley and the folks there. I thought that I should include at least one shot of technology for you guys. This is also in Millennium Park in Chicago, where the Spanish artist-designer Plensa has created, kind of, a digital readout in this park that reflects back the characters and personalities of the people in this area. And it's a welcoming area, I think, inclusive of diversity, reflective of diversity, and I think this marriage of both technology and art in the public sector is an area where the U.S. can really take a leadership role, and Chicago is one example.
Existem elementos comuns disso que vocês verão por toda Chicago, e então existem as declarações de design com "D" maiúsculo: o Pritzker Pavilion, feito por Frank Gehry. Minha medida disso quanto a ser uma porção importante de design não é tanto quanto à aparência, mas quanto ao fato de que ele executa uma função social muito importante. Existem muitos shows gratuitos, por exemplo, que acontecem nessa área; e ela tem um sistema acústico fenomenal. Mas o comprometimento que a cidade estabeleceu com a área pública é significativo, e quase um modelo internacional. Eu trabalho no conselho do prefeito de São Francisco, no Conselho Internacional de Design para Prefeitos, e Chicago é vista como o cume, e eu realmente quero saudar o Prefeito Daley e o pessoal de lá. Eu achava que devia incluir ao menos uma foto de tecnologia para vocês. Este é também no Millennium Park, em Chicago, onde o artista e designer espanhol Plensa criou, meio que, um mural digital neste parque que reflete os personagens e as personalidades das pessoas nessas áreas. E é uma área acolhedora, eu acho, inclusive para diversidade, reflexiva de diversidade, e eu acho que esse casamento entre ambas tecnologia e arte no setor público é uma área onde os EUA podem realmente exercer um papel de liderança, e Chicago é um exemplo.
Thank you very much.
Muito obrigado.