I'm a little nervous, because my wife Yvonne said to me, she said, "Geoff, you watch the TED Talks."
Estou um pouco nervoso, porque minha esposa Yvonne me disse: "Geoff, você vê as TED Talks."
I said, "Yes, honey, I love TED Talks."
Eu disse: "Sim, querida, adoro TED Talks."
She said, "You know, they're like, really smart, talented -- "
Ela continuou: "Sabe, elas são inteligentes, engenhosas --"
I said, "I know, I know." (Laughter)
Respondi: "Sei, sei." (Risadas)
She said, "They don't want, like, the angry black man." (Laughter)
Ela prosseguiu: "Eles não querem, vamos dizer, o negro raivoso." (Risadas)
So I said, "No, I'm gonna be good, Honey, I'm gonna be good. I am." But I am angry. (Laughter) And the last time I looked, I'm --
Então respondi: "Não, eu vou ser bom, querida, Vou ser legal. Eu sou." Mas estou zangado. (Risadas) E a última vez que olhei, estou --
(Applause) So this is why I'm excited but I'm angry. This year, there are going to be millions of our children that we're going to needlessly lose, that we could -- right now, we could save them all. You saw the quality of the educators who were here. Do not tell me they could not reach those kids and save them. I know they could. It is absolutely possible. Why haven't we fixed this? Those of us in education have held on to a business plan that we don't care how many millions of young people fail, we're going to continue to do the same thing that didn't work, and nobody is getting crazy about it -- right? -- enough to say, "Enough is enough." So here's a business plan that simply does not make any sense.
(Aplausos) É por isso que estou animado, mas zangado. Este ano, vai haver milhões de nossas crianças que vão ser perdidas desnecessariamente, que poderíamos -- agora, poderíamos salvá-las todas. Vocês viram a qualidade dos educadores que estiveram aqui. Não me digam que eles não poderiam atingir essas crianças e salvá-las. Eu sei que poderiam. É totalmente possível. Por que não consertamos isto? Nós que estamos na educação temos nos mantido em um plano de atuação no qual não nos importamos com quantos milhões de jovens repetem, vamos continuar fazendo a mesma coisa que não funcionou, e ninguém está ficando maluco com isso -- certo? -- basta dizer: "Suficiente é suficiente." Eis aqui um plano de atuação que simplesmente não faz nenhum sentido.
You know, I grew up in the inner city, and there were kids who were failing in schools 56 years ago when I first went to school, and those schools are still lousy today, 56 years later. And you know something about a lousy school? It's not like a bottle of wine. Right? (Laughter) Where you say, like, '87 was like a good year, right? That's now how this thing -- I mean, every single year, it's still the same approach, right? One size fits all, if you get it, fine, and if you don't, tough luck. Just tough luck. Why haven't we allowed innovation to happen? Do not tell me we can't do better than this.
Sabem, eu cresci perto do centro da cidade, e havia crianças que estavam repetindo nas escolas 56 anos atrás quando eu fui para a escola, e essas escolas ainda são péssimas hoje, 56 anos depois. E sabem uma coisa sobre uma péssima escola? Não é como uma garrafa de vinho. Certo? (Risadas) Para a qual você diz algo como: 87 foi um bom ano, certo? A coisa é assim -- quero dizer, todo ano, ainda é a mesma abordagem, certo? Um tamanho único para todos, se você entende, bem, se não, azar o seu. Só azar o seu. Por que não permitimos que a inovação aconteça? Não me digam que não podemos fazer melhor que isso.
Look, you go into a place that's failed kids for 50 years, and you say, "So what's the plan?" And they say, "We'll, we're going to do what we did last year this year." What kind of business model is that? Banks used to open and operate between 10 and 3. They operated 10 to 3. They were closed for lunch hour. Now, who can bank between 10 and 3? The unemployed. They don't need banks. They got no money in the banks. Who created that business model? Right? And it went on for decades. You know why? Because they didn't care. It wasn't about the customers. It was about bankers. They created something that worked for them. How could you go to the bank when you were at work? It didn't matter. And they don't care whether or not Geoff is upset he can't go to the bank. Go find another bank. They all operate the same way. Right? Now, one day, some crazy banker had an idea. Maybe we should keep the bank open when people come home from work. They might like that. What about a Saturday? What about introducing technology?
Veja, você vai a um lugar que repete crianças por 50 anos e diz: "Bem, qual é o plano?" E respondem: "Bem, vamos fazer o que fizemos no ano passado neste ano." Que tipo de modelo de atuação é esse? Bancos costumavam abrir e funcionar entre 10 e 3. Funcionavam das 10 às 3. Estavam fechados para o almoço. Agora, quem pode ir ao banco entre 10 e 3? Os desempregados. Eles não precisam de bancos. Eles não têm dinheiro nos bancos. Quem criou esse modelo de negócios? Certo? E foi isso por décadas. Sabem por quê? Porque não se importavam. Não era para os clientes. Era para os banqueiros. Eles criaram algo que funcionava para eles. Como você poderia ir ao banco quando estava trabalhando? Não importava. E eles não se importam se Geoff está chateado porque ele não pode ir ao banco. Vá arrumar outro banco. Todos funcionavam da mesma forma. Certo? Bem, um dia, um banqueiro maluco teve uma ideia. Talvez devêssemos manter o banco aberto quando as pessoas vão para casa após o trabalho. Elas poderiam gostar disso. Que tal no sábado? E se introduzíssemos tecnologia?
Now look, I'm a technology fan, but I have to admit to you all I'm a little old. So I was a little slow, and I did not trust technology, and when they first came out with those new contraptions, these tellers that you put in a card and they give you money, I was like, "There's no way that machine is going to count that money right. I am never using that, right?"
Vejam, sou fã de tecnologia, mas tenho que admitir a vocês que sou um pouquinho velho. Então eu era um pouco lento e não confiava na tecnologia, e quando surgiram aquelas engenhocas, esses caixas em que você coloca um cartão e lhe dão dinheiro, pensei: "De jeito nenhum essa máquina vai contar certo o dinheiro. Nunca vou usar uma coisa dessas, certo?"
So technology has changed. Things have changed. Yet not in education. Why? Why is it that when we had rotary phones, when we were having folks being crippled by polio, that we were teaching the same way then that we're doing right now? And if you come up with a plan to change things, people consider you radical. They will say the worst things about you. I said one day, well, look, if the science says -- this is science, not me -- that our poorest children lose ground in the summertime -- You see where they are in June and say, okay, they're there. You look at them in September, they've gone down. You say, whoo! So I heard about that in '75 when I was at the Ed School at Harvard. I said, "Oh, wow, this is an important study." Because it suggests we should do something. (Laughter) Every 10 years they reproduce the same study. It says exactly the same thing: Poor kids lose ground in the summertime. The system decides you can't run schools in the summer.
A tecnologia mudou. As coisas mudaram. Mas não em educação. Por quê? Por que é que, quando tínhamos telefones com dial, quando tínhamos pessoas ficando aleijadas pela polio, estávamos ensinando da mesma maneira que estamos fazendo agora? E se você surge com um plano para mudar as coisas, as pessoas o consideram radical. Dirão as piores coisas de você. Um dia eu disse, bem, vejam, se os estudos dizem -- isto é a ciência, não eu -- que nossas crianças mais pobres têm o desempenho diminuído na época do verão -- Você observa onde elas estão em junho e diz, ok, estão lá. Você olha para elas em setembro, e elas caíram. Você diz: uau! Soube disso em 75 quando estava na Faculdade de Educação em Harvard. Pensei: "Uau, este é um estudo importante." Porque ele sugere que deveríamos fazer algo. (Risadas) A cada 10 anos eles reproduzem o mesmo estudo. Diz exatamente a mesma coisa: crianças pobres perdem terreno na época do verão. O sistema decide que você não pode abrir as escolas no verão.
You know, I always wonder, who makes up those rules? For years I went to -- Look, I went the Harvard Ed School. I thought I knew something. They said it was the agrarian calendar, and people had — but let me tell you why that doesn't make sense. I never got that. I never got that, because anyone knows if you farm, you don't plant crops in July and August. You plant them in the spring. So who came up with this idea? Who owns it? Why did we ever do it? Well it just turns out in the 1840s we did have, schools were open all year. They were open all year, because we had a lot of folks who had to work all day. They didn't have any place for their kids to go. It was a perfect place to have schools. So this is not something that is ordained from the education gods.
Sabem, sempre imagino, quem inventa essas regras? Por anos fui a -- Vejam, fui à Escola de Educação de Harvard. Pensei que sabia alguma coisa. Disseram que era o calendário agrícola, e as pessoas tinham -- mas deixem me dizer que isso não faz sentido. Nunca entendi isso. Nunca entendi isso, porque qualquer um sabe que, se você cultiva a terra, você não planta em julho e agosto. Você planta na primavera. Então, quem surgiu com essa ideia? Quem é dono dela? Por que fizemos isso? Bem, acontece que na década de 1840 realmente fizemos, as escolas ficavam abertas o ano inteiro. Elas estavam abertas o ano inteiro, porque tínhamos muitas pessoas que precisavam trabalhar o dia todo. Não tinham nenhum local para onde as crianças pudessem ir. As escolas eram o lugar perfeito. Portanto, isso não é algo que é determinado pelos deuses da educação.
So why don't we? Why don't we? Because our business has refused to use science. Science. You have Bill Gates coming out and saying, "Look, this works, right? We can do this." How many places in America are going to change? None. None. Okay, yeah, there are two. All right? Yes, there'll be some place, because some folks will do the right thing. As a profession, we have to stop this. The science is clear.
Então, por que não nós? Por que não nós? Porque nossa área recusou-se a usar ciência. Ciência. Você tem Bill Gates dizendo: "Veja, isto funciona, certo? Podemos fazer isso." Quantos lugares vão mudar nos Estados Unidos? Nenhum. Nenhum. Ok, sim, existem dois. Certo? Sim, haverá alguns lugares, porque algumas pessoas farão a coisa certa. Como profissão, temos que parar isso. A ciência é clara.
Here's what we know. We know that the problem begins immediately. Right? This idea, zero to three. My wife, Yvonne, and I, we have four kids, three grown ones and a 15-year-old. That's a longer story. (Laughter) With our first kids, we did not know the science about brain development. We didn't know how critical those first three years were. We didn't know what was happening in those young brains. We didn't know the role that language, a stimulus and response, call and response, how important that was in developing those children. We know that now. What are we doing about it? Nothing. Wealthy people know. Educated people know. And their kids have an advantage. Poor people don't know, and we're not doing anything to help them at all. But we know this is critical.
Aqui está o que sabemos. Sabemos que o problema começa imediatamente. Certo? Essa ideia, zero a três. Minha esposa, Yvonne, e eu temos quatro filhos. três crescidos e uma de 15 anos. Essa é uma longa história. (Risadas) Com nossas primeiras crianças, não conhecíamos a ciência sobre o desenvolvimento do cérebro. Não sabíamos quão críticos aqueles três primeiros anos eram. Não sabíamos o que estava acontecendo naqueles cérebros jovens. Não sabíamos o papel que a linguagem, estímulo e resposta, pergunta e resposta, quão importante era aquilo no desenvolvimento daquelas crianças. Sabemos disso agora. O que estamos fazendo sobre isso? Nada. Pessoas ricas sabem. Pessoas instruídas sabem, E as crianças delas têm uma vantagem. As pessoas pobres não sabem, e não estamos fazendo nada para ajudá-las. Mas sabemos que isso é crítico.
Now, you take pre-kindergarten. We know it's important for kids. Poor kids need that experience. Nope. Lots of places, it doesn't exist. We know health services matter. You know, we provide health services and people are always fussing at me about, you know, because I'm all into accountability and data and all of that good stuff, but we do health services, and I have to raise a lot of money. People used to say when they'd come fund us, "Geoff, why do you provide these health services?" I used to make stuff up. Right? I'd say, "Well, you know a child who has cavities is not going to, uh, be able to study as well." And I had to because I had to raise the money. But now I'm older, and you know what I tell them? You know why I provide kids with those health benefits and the sports and the recreation and the arts? Because I actually like kids. I actually like kids. (Laughter) (Applause)
Agora, você pega a primeira infância. Sabemos que é importante para as crianças. Crianças pobres precisam dessa experiência. Nada. Muitos locais, ela não existe. Sabemos que cuidados com saúde importam. Sabem, providenciamos serviços de saúde e as pessoas estão sempre me cutucando sobre isso, você sabe, porque sou todo responsabilidade e dados e todas essas coisas corretas, mas providenciamos cuidados de saúde e temos que levantar muito dinheiro. As pessoas costumavam dizer, quando provisionavam recursos: "Geoff, por que você proporciona esses serviços de saúde? Eu costumava carregar nas razões. Certo? Dizia: "Bem, você sabe que uma criança que tem cáries não vai ser capaz de estudar tão bem." E eu tinha que fazer isso porque tinha que levantar dinheiro. Mas agora estou mais velho, e sabem o que digo a elas? Sabe por que proporciono às crianças esses benefícios, e esportes, e recreação e artes? Porque, na verdade, eu gosto de crianças. Realmente gosto de crianças. (Risadas) (Aplausos)
But when they really get pushy, people really get pushy, I say, "I do it because you do it for your kid." And you've never read a study from MIT that says giving your kid dance instruction is going to help them do algebra better, but you will give that kid dance instruction, and you will be thrilled that that kid wants to do dance instruction, and it will make your day. And why shouldn't poor kids have the same opportunity? It's the floor for these children. (Applause)
Mas quando eles, de fato, se tornam inquisitivos, as pessoas realmente se tornam inquisitivas, eu digo: "Faço isso porque você faz isso pelos seus filhos." E vocês nunca leram um estudo do MIT que diz que dar à criança aulas de dança vai ajudá-la a ser melhor em álgebra, mas dará a essa criança instrução em dança, e você ficará emocionado porque aquela criança quer fazer aulas de dança, e isso o fará ganhar o dia. E por que as crianças pobres não deveriam ter a mesma oportunidade? É a base para essas crianças. (Aplausos)
So here's the other thing. I'm a tester guy. I believe you need data, you need information, because you work at something, you think it's working, and you find out it's not working. I mean, you're educators. You work, you say, you think you've got it, great, no? And you find out they didn't get it. But here's the problem with testing. The testing that we do -- we're going to have our test in New York next week — is in April. You know when we're going to get the results back? Maybe July, maybe June. And the results have great data. They'll tell you Raheem really struggled, couldn't do two-digit multiplication -- so great data, but you're getting it back after school is over. And so, what do you do? You go on vacation. (Laughter) You come back from vacation. Now you've got all of this test data from last year. You don't look at it. Why would you look at it? You're going to go and teach this year. So how much money did we just spend on all of that? Billions and billions of dollars for data that it's too late to use. I need that data in September. I need that data in November. I need to know you're struggling, and I need to know whether or not what I did corrected that. I need to know that this week. I don't need to know that at the end of the year when it's too late.
Eis aqui uma outra coisa. Sou um cara de testes. Acredito que você precisa de dados, precisa de informação, porque você trabalha com algo, pensa que está funcionando, e descobre que não funciona. Quero dizer, vocês são educadores. Seu trabalho, vocês dizem, vocês acham que o fizeram, ótimo, não? E você descobre que eles não conseguiram. Eis o problema com testes. O teste que fazemos -- vamos fazer nosso teste, em Nova Iorque, na próxima semana -- é em abril. Sabem quando vamos ter os resultados de volta? Talvez julho, talvez junho. E os resultados têm ótimos dados. Mostram que Raheem, de fato, tem problemas, não conseguia fazer multiplicação com dois dígitos -- portanto, ótimos dados, mas você só vai tê-los depois que as aulas acabaram. Então, o que você faz? Você sai de férias. (Risadas) Você volta das férias. Agora você tem todos os dados do teste do ano anterior. Você não olha para eles. Por que olharia? Você vai lecionar este ano. Quanto dinheiro gastamos em tudo isso? Bilhões e bilhões de dólares por informação que não vai ser usada porque é tarde demais. Preciso desses dados em setembro. Preciso desses dados em novembro. Preciso saber que você está com dificuldades e preciso saber se o que fiz corrigiu isso ou não. Preciso saber disso esta semana. Não preciso saber disso no final do ano quando é tarde demais.
Because in my older years, I've become somewhat of a clairvoyant. I can predict school scores. You take me to any school. I'm really good at inner city schools that are struggling. And you tell me last year 48 percent of those kids were on grade level. And I say, "Okay, what's the plan, what did we do from last year to this year?" You say, "We're doing the same thing." I'm going to make a prediction. (Laughter) This year, somewhere between 44 and 52 percent of those kids will be on grade level. And I will be right every single time.
Porque quando fiquei mais velho, tornei-me uma espécie de clarividente. Posso prever a pontuação das escolas. Levem-me para qualquer escola. Sou muito bom com escolas de cidades que têm problemas. E você me diz que no ano passado 48% dessas crianças tinham desempenho adequado. E eu digo: "Ok, qual é o plano, o que fizemos do ano passado para este ano?" Você responde: "Estamos fazendo a mesma coisa." Vou fazer uma previsão. (Risadas) Este ano, entre 44 e 52% dessas crianças terão um desempenho adequado. E vou estar certo todas as vezes.
So we're spending all of this money, but we're getting what? Teachers need real information right now about what's happening to their kids. The high stakes is today, because you can do something about it.
Então, estamos gastando todo esse dinheiro, mas estamos obtendo o quê? Os professores precisam de informação real agora sobre o que está acontecendo às crianças. O que está em jogo é hoje, porque você pode fazer algo sobre isso.
So here's the other issue that I just think we've got to be concerned about. We can't stifle innovation in our business. We have to innovate. And people in our business get mad about innovation. They get angry if you do something different. If you try something new, people are always like, "Ooh, charter schools." Hey, let's try some stuff. Let's see. This stuff hasn't worked for 55 years. Let's try something different. And here's the rub. Some of it's not going to work. You know, people tell me, "Yeah, those charter schools, a lot of them don't work." A lot of them don't. They should be closed. I mean, I really believe they should be closed. But we can't confuse figuring out the science and things not working with we shouldn't therefore do anything. Right? Because that's not the way the world works.
Aqui está o outro assunto com o qual acho que temos que nos preocupar. Não podemos reprimir a inovação em nossa área. Temos que inovar. E as pessoas em nossa área ficam malucas com inovação. Ficam zangadas se você faz algo diferente. Se você tenta algo novo, as pessoas sempre dizem: "Oh, escolas experimentais." Ei, vamos tentar alguma coisa. Vamos ver. Esta coisa não funcionou em 55 anos. Vamos tentar algo diferente. E aqui está o atrito. Algumas delas não vão funcionar. Sabem, as pessoas me dizem: "É, essas escolas experimentais, muitas delas não funcionam." Muitas delas não funcionam mesmo. Deveriam ser fechadas. Falo sério, realmente acredito que deveriam ser fechadas. Mas não podemos confundir descobrir fatos científicos e coisas que não funcionam com assim sendo não deveríamos fazer nada. Certo? Porque não é assim que o mundo funciona.
If you think about technology, imagine if that's how we thought about technology. Every time something didn't work, we just threw in the towel and said, "Let's forget it." Right? You know, they convinced me. I'm sure some of you were like me -- the latest and greatest thing, the PalmPilot. They told me, "Geoff, if you get this PalmPilot you'll never need another thing." That thing lasted all of three weeks. It was over. I was so disgusted I spent my money on this thing. Did anybody stop inventing? Not a person. Not a soul. The folks went out there. They kept inventing. The fact that you have failure, that shouldn't stop you from pushing the science forward.
Se você pensa em tecnologia, imagine se pensássemos assim sobre tecnologia. Toda vez que algo não funcionasse, simplesmente jogaríamos a toalha e diríamos: "Vamos esquecer isso." Certo? Sabem, eles me convenceram. Tenho certeza de que alguns de você eram como eu -- a última novidade e a melhor coisa, o PalmPilot. Disseram-me: "Geoff, se você tiver um PalmPilot, não vai precisar de mais nada." Essa coisa durou três semanas. Estava ultrapassada. Eu estava tão revoltado por ter gasto meu dinheiro nessa coisa. Alguém parou de inventar? Ninguém. Nem uma alma. Os caras foram em frente. Continuaram inventando. O fato de que você tem falhas, isso não deveria impedir você de levar a ciência adiante.
Our job as educators, there's some stuff we know that we can do. And we've got to do better. The evaluation, we have to start with kids earlier, we have to make sure that we provide the support to young people. We've got to give them all of these opportunities. So that we have to do. But this innovation issue, this idea that we've got to keep innovating until we really nail this science down is something that is absolutely critical.
Nosso trabalho como educadores, há algumas coisas que sabemos que podemos fazer. E conseguimos fazer melhor. A avaliação, temos que começar com as crianças mais cedo, temos que ter certeza de providenciar apoio aos jovens. Temos que dar a todos eles essas oportunidades. Isso temos que fazer. Mas essa questão da inovação, essa ideia de que temos que continuar inovando até que realmente apliquemos os dados científicos é algo absolutamente crítico.
And this is something, by the way, that I think is going to be a challenge for our entire field. America cannot wait another 50 years to get this right. We have run out of time. I don't know about a fiscal cliff, but I know there's an educational cliff that we are walking over right this very second, and if we allow folks to continue this foolishness about saying we can't afford this — So Bill Gates says it's going to cost five billion dollars. What is five billion dollars to the United States? What did we spend in Afghanistan this year? How many trillions? (Applause)
E isso é algo, a propósito, que penso que vai ser um desafio para toda nossa área. Os EU não podem esperar outros 50 anos para fazer isso certo. Estamos sem tempo. Não sei sobre o abismo fiscal, mas sei que há um abismo educacional sobre o qual estamos caminhando neste exato momento, e se permitirmos que pessoas continuem com essa tolice de dizer que não podemos sustentar isso -- Bill Gates diz que vai custar cinco bilhões de dólares. O que são cinco bilhões de dólares para os Estados Unidos? O que gastamos no Afeganistão este ano? Quantos trilhões? (Aplausos)
When the country cares about something, we'll spend a trillion dollars without blinking an eye. When the safety of America is threatened, we will spend any amount of money. The real safety of our nation is preparing this next generation so that they can take our place and be the leaders of the world when it comes to thinking and technology and democracy and all that stuff we care about. I dare say it's a pittance, what it would require for us to really begin to solve some of these problems.
Quando o país se importar com algo, gastaremos um trilhão de dólares sem piscar o olho. Quando a segurança dos EU é ameaçada, gastamos qualquer quantia de dinheiro. A segurança real de nossa nação é preparar esta próxima geração para que possam tomar nosso lugar e ser os líderes do mundo no que se refere ao pensar, à tecnologia, à democracia e todas essas coisas com que nos importamos. Ouso dizer que é uma insignificância o que isso exigiria para nós realmente começarmos a resolver alguns desses problemas.
So once we do that, I'll no longer be angry. (Laughter) So, you guys, help me get there. Thank you all very much. Thank you. (Applause)
Assim que fizermos isso, não mais ficarei raivoso. (Risadas) Então, pessoal, ajudem-me a chegar lá. Muito obrigado. Obrigado. (Aplausos)
John Legend: So what is the high school dropout rate at Harlem Children's Zone?
John Legend: Então, qual é a taxa de abandono escolar no ensino médio na área do Harlem.
Geoffrey Canada: Well, you know, John, 100 percent of our kids graduated high school last year in my school. A hundred percent of them went to college. This year's seniors will have 100 percent graduating high school. Last I heard we had 93 percent accepted to college. We'd better get that other seven percent. So that's just how this goes. (Applause)
Geoffrey Canada: Bem, você sabe, John, 100% de nossas crianças se formaram no ensino médio no ano passado em minha escola. Cem por cento delas foram para a faculdade. Neste ano teremos 100% formando-se no ensino médio. Sei que temos 93% aceitos na faculdade. É melhor cuidarmos desses sete por cento. Então é assim que acontece. (Aplausos)
JL: So how do you stick with them after they leave high school?
JL: Como você os acompanha depois que eles saem do ensino médio?
GC: Well, you know, one of the bad problems we have in this country is these kids, the same kids, these same vulnerable kids, when you get them in school, they drop out in record numbers. And so we've figured out that you've got to really design a network of support for these kids that in many ways mimics what a good parent does. They harass you, right? They call you, they say, "I want to see your grades. How'd you do on that last test? What are you talking about that you want to leave school? And you're not coming back here." So a bunch of my kids know you can't come back to Harlem because Geoff is looking for you. They're like, "I really can't come back." No. You'd better stay in school. But I'm not kidding about some of this, and it gets a little bit to the grit issue. When kids know that you refuse to let them fail, it puts a different pressure on them, and they don't give up as easy. So sometimes they don't have it inside, and they're, like, "You know, I don't want to do this, but I know my mother's going to be mad." Well, that matters to kids, and it helps get them through. We try to create a set of strategies that gets them tutoring and help and support, but also a set of encouragements that say to them, "You can do it. It is going to be hard, but we refuse to let you fail."
GC: Bom, você sabe, um dos problemas que temos neste país é com essas crianças, as mesmas crianças, essas mesmas crianças vulneráveis, quando você as coloca na escola, elas abandonam em números recordes. Então nós descobrimos que você tem que realmente projetar uma rede de suporte para essas crianças que de muitas maneiras imita o que um bom pai faz. Eles perseguem você, certo? Eles chamam você, eles dizem: "Quero ver suas notas. Como você foi na última prova? Que história é essa de que você quer sair da escola? Você não volta para cá." Então um punhado das minhas crianças sabe que você não pode voltar para o Harlem porque Geoff está procurando você. Eles dizem: "Realmente não posso voltar." Não. É melhor você ficar na escola. Mas não estou brincando sobre algumas coisas, e isso tem a ver um pouquinho com a questão da coragem. Quando as crianças sabem que você se recusa a deixar que falhem, isso coloca uma pressão diferente nelas, e elas não desistem tão fácil. Algumas vezes eles não têm isso dentro deles, e dizem: "Sabe, não quero fazer isso, mas sei que minha mãe vai ficar maluca." Bem, isso importa para as crianças, e os ajuda a terminar. Tentamos criar um conjunto de estratégias que os mantém protegidos, ajuda e apoia, também um conjunto de estímulos que lhes diz: "Você pode fazer isso. Vai ser duro, mas nos recusamos a deixar que você fracasse."
JL: Well, thank you Dr. Canada. Please give it up for him one more time.
JL: Bem, obrigado, Dr. Canada. Por favor, aplaudam uma vez mais.
(Applause)
(Aplausos)