A few years ago, a student came up to me after the second day of my class on parenting and child development. She hesitated for a second and then she confessed, "I'm really interested in this material, but I was hoping your class would help me to become a better parent if I have kids someday." She was disappointed. We were going to talk about how parents do not have control in shaping who their children become. She jumped to the conclusion that my class wouldn't help her. I was caught off guard. Would confronting the science of parenting and child development, not be relevant to being a good parent? I hope that my class changed her mind.
Há uns anos, uma aluna veio ter comigo no segundo dia das minhas aulas sobre pais e desenvolvimento infantil. Hesitou por um segundo e depois confessou: “Estou muito interessada nesta matéria, “mas estava à espera que as suas aulas me ajudassem a ser melhor mãe “Um dia vou ter filhos.” Ela estava dececionada. Vamos falar sobre como os pais não controlam aquilo que os seus filhos irão ser. Ela tinha saltado para a conclusão de que as minhas aulas não a iam ajudar. Eu fui apanhada desprevenida. Confrontar a ciência de ser pais e do desenvolvimento das crianças não seria relevante para ser bons pais? Espero que as minhas aulas a tenham feito mudar de ideias.
Parents want what's best for their children, young and old parents, rich and poor, married and divorced. And parenting books promise to show how to achieve the best outcomes, to address the difficult decisions that parents face every day and in the process, to reveal why each of us turned out the way we did. The problem is that parenting books send conflicting messages. Tiger parenting or free-range parenting? Parent like the Dutch to raise the happiest kids in the world or like the Germans, to raise self-reliant children? The one consistent message is that if your child isn't succeeding, you're doing something wrong. There's good news, though. The science supports a totally different message that is ultimately empowering.
Os pais querem o melhor para os seus filhos, pais jovens ou velhos, ricos ou pobres, casados ou divorciados. Os livros para pais prometem mostrar como conseguir os melhores resultados para abordar as difíceis decisões que os pais enfrentam todos os dias e, nesse processo, revelar porque é que cada um de nós agiu como agiu. O problema é que os livros para pais transmitem mensagens conflituosas. Educação apertada ou educação de liberdade? Educar como os holandeses para criar as crianças mais felizes do mundo? Ou como os alemães, para criar crianças autossuficientes? A única mensagem consistente é que, se o vosso filho não tem êxito, vocês estão a fazer qualquer coisa mal. Mas há boas notícias. A ciência apoia uma mensagem totalmente diferente que acaba por nos dar força.
Trying to predict how a child will turn out based on choices made by the parents is like trying to predict a hurricane from the flap of a butterfly's wings. Do you know the butterfly, the proverbial one, that flaps its wings in China, perturbing the atmosphere just enough to shift wind currents that make their way to the skies over tropical white beaches intensifying the water evaporating from the ocean in a spiral of wind and fueling a hurricane in the Caribbean six weeks after that flutter of wings. If you are a parent, you are the butterfly flapping your wings. Your child is the hurricane, a breathtaking force of nature. You will shape the person your child becomes like the butterfly shapes the hurricane in complex, seemingly unpredictable but powerful ways. The hurricane wouldn't exist without the butterfly.
Tentar prever como irá ser uma criança com base nas escolhas feitas pelos pais é como tentar prever um furação pelo bater de asas duma borboleta. Conhecem a borboleta? A borboleta que bate as asas na China, perturbando a atmosfera o suficiente para alterar as correntes dos ventos que percorrem os céus sobre praias tropicais intensificando a água que se evapora do oceano numa espiral de vento e alimentando um furação nas Caraíbas seis semanas depois daquele bater de asas. Se vocês são pais, são a borboleta a bater asas. O vosso filho é o furacão, uma deslumbrante força da Natureza. Vocês vão modelar a pessoa que o vosso filho vai ser como a borboleta modela o furação de forma complexa, aparentemente imprevisível, mas poderosa. O furacão não existiria sem a borboleta.
"Wait," you might ask, what about all the successful parents with successful children or the struggling parents with struggling children?" They might seem to show the simple power of parenting. But children can be shaped by many forces that are often intertwined, like successful parents, successful genes, successful peers and a culture of success that they grow up in. This can make it hard to know which forces influence who children become. "OK," you might think, "yes, it's hard to pull apart all these possible forces, but we can make pretty good guesses about the importance of parents." Perhaps.
“Espere aí“, poderão perguntar, “E então tudo isso sobre pais com êxito com filhos bem sucedidos “ou pais problemáticos com filhos problemáticos?” Pode parecer que isso mostra o poder da educação dos pais. Mas os filhos podem ser modelados por muitas forças que se entrelaçam, tal como pais bem sucedidos, genes bem sucedidos, pares bem sucedidos e uma cultura de sucesso com que eles crescem. Isto pode tornar difícil saber que forças influenciam aquilo que a criança vai ser. “OK”, poderão pensar, “sim, é difícil destrinçar todas essas possíveis forças, “mas podemos ter uma boa ideia da importância dos pais.” Talvez.
Well, how many of you know how a bicycle works? Right, you've seen people riding bikes, maybe you've ridden one yourself or even tried to teach someone else how to do it. Just like parenting -- you've seen people doing it, maybe you've done it yourself or even tried to teach someone else how to do it. We can feel confident about what we know. When we say we know how a bicycle works, we think we have something in our heads like this. Something that relates the pedals to the chain and to the wheels. But when you ask people to explain how a bicycle works, they produce drawings like this. And like this.
Quantos de vocês sabem como funciona uma bicicleta? Certo, já viram pessoas a andar de bicicleta, talvez já tenham andado de bicicleta ou tentado ensinar alguém a andar de bicicleta. Tal como a educação dos pais — já viram pessoas a fazê-lo talvez já o tenham tentado fazer ou já tenham tentado ensinar alguém a fazê-lo. Podemos sentir-nos confiantes quanto ao que sabemos. Quando dizemos que sabemos como funciona uma bicicleta, pensamos que temos na cabeça uma coisa como esta. Uma coisa que liga os pedais à corrente e às rodas. Mas quando pedimos às pessoas que expliquem como funciona uma bicicleta elas fazem desenhos como este. E como este.
(Laughter)
(Risos)
People have no idea how bicycles work. Or zippers or rainbows, or even topics they argue passionately about. When you push people to explain how these things work, they usually can't. Just caring about something, like parenting, or feeling confident about it, doesn't guarantee that we understand it. And everyone can't possibly be right about how parenting works, given how wildly beliefs have varied.
As pessoas não fazem ideia de como funcionam as bicicletas. Ou os fechos de correr, ou os arcos-íris, ou até tópicos que defendem apaixonadamente. Quando pressionamos as pessoas para explicar como funcionam as coisas, geralmente, elas não conseguem. O facto de nos preocuparmos com uma coisa como a educação parental, ou sentirmo-nos confiantes com isso, não garante que a compreendemos. E nem toda a gente pode estar certo sobre como funciona a educação parental, dado a quantidade de ideias variadas.
Mothers in a hunter-gatherer society regretted when their children cut themselves themselves while playing with knives, but they thought the cuts were worth the freedom to explore. Even within one society like ours, parenting wasn't a common term until the 1970s. Before then, parents weren't viewed as active shapers of children's futures. Years from now, people may look back on today's views and feel just as amazed as we feel when hearing about other times and places.
As mães numa sociedade de caçadores-recoletores lamentavam quando os filhos se cortavam quando brincavam com facas, mas pensavam que os golpes valiam a liberdade de explorar. Mesmo numa sociedade como a nossa, a educação parental só passou a ser um termo vulgar nos anos 70. Antes disso, os pais não eram considerados como os modeladores ativos do futuro dos filhos. Daqui a anos, as pessoas poderão olhar para as opiniões de hoje e sentirem-se tão espantadas como nós nos sentimos quando ouvimos falar de outros tempos e outros locais.
The science could help parents, and potential parents like my student, to understand how they actually shape who their children become. Millions of children have been studied to disentangle all those shaping forces that are usually intertwined. These studies follow identical twins and fraternal twins and plain old siblings growing up together or adopted and raised apart. And it turns out that growing up in the same home does not make children noticeably more alike in how successful they are, or how happy or self-reliant and so on. Imagine if you had been taken from birth and raised next door by the family to the left and your brother or sister had been raised next door by the family to the right, by and large, that would have made you no more similar or different than growing up together under the same roof.
A ciência pode ajudar os pais e os futuros pais, como a minha aluna, a perceber como modelar quem virão a ser os filhos. Milhões de crianças têm sido estudadas para desemaranhar todas essas forças modeladoras que habitualmente estão entrelaçadas. Esses estudos seguem gémeos idênticos e gémeos falsos e irmãos de diferentes idades que crescem juntos ou são adotados e criados em separado. Acontece que crescer na mesma casa, não torna as crianças mais parecidas no êxito que possam ter nem como serão felizes ou auto-suficientes, etc. Imaginem se tivessem sido levados ao nascer e criados na casa ao lado pela família à esquerda e o vosso irmão ou irmã tenham sido criado na casa ao lado pela família à direita. Geralmente, isso não vos teria tornado mais semelhantes nem mais diferentes do que se crescessem juntos debaixo do mesmo teto.
On the one hand, these findings seem unbelievable. Think about all the ways that parents differ from home to home and how often they argue and whether they helicopter and how much they shower their children with love. You would think that would matter enough to make children growing up in the same home more alike than if they had been raised apart. But it doesn't.
Por um lado, estas descobertas parecem inacreditáveis. Pensem em todas as formas em que os pais são diferentes de casa para casa e com que frequência discutem e se são muito vigilantes e quanto amor despejam sobre os filhos. Seria de pensar que isso seria suficiente para as crianças criadas na mesma casa serem mais parecidas do que se tivessem sido criadas em separado. Mas não é.
In 2015, a meta analysis, a study of studies, found this pattern across thousands of studies following over 14 million twin pairs across 39 countries. They measured over 17,000 outcomes. And the researchers concluded that every single one of those outcomes is heritable. So genes influence who children become. But genes didn't explain everything. The environment mattered too, just something in the environment that didn't shape children growing up in the same home to be more alike. Some people have looked at these findings and concluded that parenting doesn't matter. That you would have become the same person you are today, regardless of who raised you.
Em 2015, uma análise importante, um estudo dos estudos, encontrou este padrão em milhares de estudos, que seguiram mais de 14 milhões de gémeos em 39 países. Mediram mais de 17 000 resultados. E os investigadores concluíram que cada um desses resultados é herdado. Assim, os genes influenciam quem as crianças vêm a ser. Mas os genes não explicam tudo. O ambiente também conta, qualquer coisa no ambiente que não modelava crianças que cresciam na mesma casa para serem mais parecidas. Algumas pessoas observaram estas conclusões e concluíram que a educação parental não é importante, que seríamos as mesmas pessoas que somos hoje, quem quer que fosse que nos educasse.
On the other hand, and really, I should say on the other hands, because there are many caveats to that story, but I'll focus on one. On the other hand, these findings are not all that shocking. If you think about how the same parent could shape different children in different ways. One child might find it helpful when her mother provides structure. Her sister might find it's stifling. One child might think his parents are caring when they ask questions about his friends. His brother might think they're being nosy. One child might view a divorce as a tragedy, while his sister sees it as a relief. Same event, different experience.
Por outro lado, e, na realidade, eu devia dizer. por outros lados, porque há muitas ressalvas nesta história, mas vou focar-me numa apenas. Por outro lado, estas conclusões não são assim tão chocantes. Se pensarmos como os mesmos pais podem criar os filhos de maneiras diferentes. Um filho pode achar bom que a mãe proporcione estrutura. A irmã pode achar que é sufocante. Um filho pode pensar que os pais se preocupam quando fazem perguntas sobre os amigos. O irmão pode pensar que eles são intrometidos. Um filho pode encarar um divórcio como uma tragédia, enquanto a irmã o considera um alívio. O mesmo acontecimento, experiências diferentes.
My husband and I experienced this concept 20 years ago when we were 30,000 feet over the Atlantic, flying from Chicago to Stockholm to work on a research project. The flight attendants were clearing the dinner trays, people were getting ready to sleep. We hit a patch of bumpy air and a bunch of teenagers whooped in excitement. Then all of a sudden, the plane was plummeting, children and food carts hit the ceiling. The plane seemed to stabilize, but then plummeted again. The ceiling panels flew up into their compartments from the force, revealing wiring inside. Debris came crumbling down on us. People were screaming and sobbing. The plane plummeted again. After an eternity, the pilot came on and announced, "We don't know what that was. We don't know what's coming. Stay in your seats." My husband came away from that experience feeling like planes are incredibly safe.
O meu marido e eu experimentámos este conceito há 20 anos quando estávamos a 9000 m de altitude sobre o Atlântico, num voo de Chicago para Estocolmo, para trabalhar num projeto de investigação. As hospedeiras estavam a esvaziar as bandejas do jantar, as pessoas estavam a preparar-se para dormir. Encontrámos um poço de ar, e uns quantos adolescentes gritaram de excitação. Depois, de repente, o avião começou a cair, os carrinhos das crianças e da comida bateram no teto. O avião pareceu estabilizar-se mas depois voltou a cair. Os painéis do teto foram pelo ar por causa da força, revelando os fios no interior. Começaram a cair destroços em cima de nós. As pessoas começaram a gritar e a soluçar. O avião voltou a cair. Ao fim de uma eternidade, o piloto anunciou: “Não sabemos o que se passou. “Não sabemos o que vai acontecer. Mantenham-se nos vossos lugares.” O meu marido passou por esta experiência sentindo que os aviões são extremamente seguros.
(Laughter)
(Risos)
The airline sent a letter informing us that we hadn't simply been falling across those thousands of feet of clear air turbulence. The plane had been subjected to forces greater than 2G. We learned that planes can withstand forces many times larger. So my husband feels safe flying. He seems genuinely baffled by how anyone could feel otherwise. I get that concept, but only in the abstract. I've never been able to fly the same way since. Same event, different experience.
A companhia de avião enviou uma carta informando que não tinha sido uma simples queda por milhares de metros de turbulência do ar. O avião tinha sido sujeito a forças acima de 2G. Ficámos a saber que os aviões aguentam forças muito maiores. Por isso, o meu marido acha que é seguro voar. Parece genuinamente surpreendido como há alguém que pode pensar o contrário. Eu tenho esse conceito, mas só de forma abstrata. Nunca mais voltei a voar do mesmo modo, desde aí. O mesmo acontecimento, experiências diferentes.
Just because an event doesn't shape people in the same way, that doesn't mean it had no effect. Your parenting could be shaping your children, just not in ways that lead them to become more alike. Your parenting could be leading your first child to become more serious, your second child to become more relaxed. Your first child to want to be like you, your second child to want to be nothing like you. You are flapping your butterfly wings to your hurricane children.
Só porque um acontecimento não afeta as pessoas da mesma forma, não significa que não tenha efeito. A vossa forma de educar pode estar a modelar os vossos filhos, mas de formas que não vão torná-los mais parecidos. A vossa forma de educar pode levar o primeiro filho a ser mais sério, e o segundo filho a ser mais descontraído. O primeiro filho quer ser como vocês, e o segundo filho não quer ser como vocês. Vocês batem as vossas asas de borboleta para os furacões dos vossos filho.
This isn't how we typically think about parenting. It doesn't make for simple advice. How could parenting books tell people how to raise successful, happy, self-reliant children, if the same parenting can lead to different outcomes for children in the same home? At this point, you might be thinking, like students in my class sometimes say, "OK, we get it. development is complicated. And maybe it's not worth studying because it's too complicated." But meaning can be made from chaos. Scientists now understand how babies go from these apparent lumps to become walking, talking, thinking, social independent beings. They understand this process well enough to intervene, to test newborns, for example, and treat them for a genetic condition that used to lead to mental retardation. Scientists are developing ever more sophisticated understanding of how parents could shape their children's futures.
Não é assim que se pensa geralmente em educação parental. Não se contenta com conselhos simples. Como é que os livros sobre educação parental dizem às pessoas como criar crianças com êxito, felizes e auto-suficientes, se os mesmos pais podem obter resultados diferentes com as crianças na mesma casa? Nesta altura, vocês podem estar a pensar, como os meus alunos por vezes dizem: “OK, já percebemos. “O desenvolvimento é complicado. “Talvez não valha a pena estudá-lo porque é demasiado complicado.” Mas o sentido pode ser feito a partir do caos. Os cientistas percebem hoje como as crianças passam de embriões até se tornarem seres independentes que andam, falam e pensam. Conhecem este processo suficientemente bem para intervir, para testar recém-nascidos, por exemplo, e tratá-los para uma situação genética que costumava levar a um atraso mental. Os cientistas estão a desenvolver uma compreensão cada vez mais sofisticada sobre como os pais podem modelar o futuro dos filhos.
Science can tell us a lot. But it will never tell us everything. So what can we do with this? First, know that parents matter. That might seem obvious, but smart people are arguing otherwise, and what seems obvious is not always true, as we've seen. Second, know that how parents matter is complex and difficult to predict. For anyone who has ever been a parent, stop blaming yourself, as if you are in control of your child's path. You have influence, but you don't have control. For anyone who has ever been a child, stop blaming your parents.
A ciência pode dizer-nos muita coisa. Mas nunca nos dirá tudo. Então, o que é que podemos fazer? Primeiro, saber que os pais são importantes. Isso pode parecer óbvio, mas há pessoas inteligentes que dizem o contrário, e o que parece óbvio nem sempre é verdade, como já vimos. Segundo, saber que é complexo e difícil de prever como é que os pais são importantes. Para quem já foi mãe ou pai, deixem de vos culpar, como se controlassem o caminho do vosso filho. Vocês têm influência, mas não têm o controlo. Para quem já foi filho, deixem de culpar os vossos pais.
(Laughter)
(Risos)
At least for the idea that you are defined by them. Stop blaming other parents. A recent survey of thousands of parents revealed that 90 percent of mothers and 85 percent of fathers feel judged. Close to half feel judged all the time or nearly all the time by people they know and by complete strangers. These judgments probably don't reflect what's best for the kids. How could they, given how profoundly parenting has varied around the world and across time? And given how the same parents can shape children under the same roof in such different ways. Even when parents try their best, they can't satisfy everybody. There's only so much time.
Pelo menos, quanto à ideia de que foram definidos por eles. Deixem de culpar os vossos pais. Um recente inquérito a milhares de pais revelou que 90% das mães e 85% dos pais se sentiam julgados. Cerca de metade sentiam-se julgados todo o tempo ou quase todo o tempo por pessoas que conhecem e por estranhos. Esses julgamentos não refletem o que é melhor para os miúdos. Como podia ser, se a educação parental tem variado profundamente pelo mundo inteiro e ao longo do tempo? E como os mesmos pais podem modelar os filhos debaixo do mesmo teto de modos tão diferentes? Mesmo quando os pais tentam o melhor, não podem satisfazer toda a gente. Só há muito tempo.
This is especially true for dragon parents. The author, Emily Rapp, came up with this term after her baby was diagnosed with Tay-Sachs disease. She knew then that Ronan would never walk or talk. He would likely die before turning four. I did not know that this could also be the fate of my firstborn son. He was born with a condition that prevents the intestine from absorbing nutrients or water for the body. It affects one in five million babies. One in five million. It is so rare that one doctor felt confident telling us that we would be screwed if that's what our baby had. He was the one who had to break the news to us later.
Isto é especialmente verdade para pais dragões. A autora, Emily Rapp, apareceu com este termo depois de o filho ter sido diagnosticado com doença de Tay-Sachs. Ela sabia que Ronan nunca iria andar ou falar. Provavelmente morreria antes dos quatro anos. Eu não sabia que isto também seria o destino do meu primeiro filho. Ele nasceu com uma doença que impede que os intestinos absorvam os nutrientes ou a água para o corpo. Afeta uma criança em cinco milhões. Uma em cinco milhões. É tão rara que um médico sentiu-se à vontade para nos dizer que estávamos lixados se fosse a doença que o nosso filho tinha. Foi o mesmo que teve de nos dar a notícia, posteriormente.
Dragon parents have a lot to say about parenting, even though they know their children will die young, or in my case, even if we have no idea whether our babies will live. Emily Rapp wrote, "We will not launch our children into a bright and promising future, but see them into early graves." This requires a new ferocity, a new way of thinking, a new animal. We are dragon parents, fierce and loyal and loving as hell. Our experiences have taught us how to parent for the here and now, for the sake of parenting, for the humanity implicit in the act itself. Parenting, I've come to understand, is about loving my child today, now. In fact, for any parent anywhere, that's all there is.
Os pais dragão têm muito a dizer sobre o papel dos pais, apesar de saberem que o filho vai morrer cedo, ou, no meu caso, mesmo que eu não fizesse ideia se os nossos filhos iam viver. Emily Rapp escreveu: “Não vamos encaminhar os nossos filhos para um futuro brilhante e promissor, “mas vamos vê-los em sepulturas precoces.” Isto exige uma nova ferociade, uma nova forma de pensar, um novo animal. Somos pais dragões, ferozes e leais, e apaixonados de morte. As nossas experiências ensinaram-nos como sermos pais aqui e agora, por amor a sermos pais, pela humanidade implícita no próprio ato. Sermos pais, acabei por perceber, é amar o meu filho hoje, agora. Com efeito, para quaisquer pais, em qualquer lado, é disso que se trata.
I had thought that my expertise in child development would help prepare me for becoming a parent. Instead, becoming a parent helped me to see the science in a whole new light. So third, appreciate how powerful the moments can be because of what they mean for you and your child right now, not because of what they mean for your child long term, which you do not know. The activist Andrew Solomon noted, "Though many of us take pride in how different we are from our parents, we are endlessly sad at how different our children are from us." Maybe we could be less sad if we were more realistic, if we let go of the notion that our children's futures are in our control. If we can embrace the complexity of our children's development that can transform how we approach those parenting decisions we face each day and empower us to realize how much more there is to having a child than trying to shape a specific outcome. So much more, which I appreciate every day in moments with my firstborn son, who is thriving and with his younger brother and the unique paths they are taking. We are not screwed.
Eu achava que a minha sabedoria em desenvolvimento da criança me ajudaria a preparar-me para ser mãe. Em vez disso, ser mãe ajudou-me a ver a ciência a uma nova luz. Terceiro, apreciem como os momentos podem ser poderosos por causa do que eles significam agora para vocês e para o vosso filho, e não por causa do que eles significam para o vosso filho a longo prazo, coisa que não sabemos. O ativista Andrew Solomon assinalou: “Embora muitos de nós nos orgulhemos de ser muito diferentes dos nossos pais, “ficamos imensamente tristes por os nossos filhos serem tão diferentes de nós.” Talvez possamos ficar menos tristes se formos mais realistas, se abandonarmos a ideia de que o futuro dos nossos filhos está sob o nosso controlo. Se pudermos aceitar a complexidade do desenvolvimento dos nossos filhos, isso pode transformar a forma como abordarmos as decisões que enfrentamos todos os dias e percebermos como ter um filho é muito mais do que tentar modelar um resultado específico. Muito mais, coisa que eu aprecio toos os dias em momentos com o meu primeiro filho, que está a desenvolver-se e com o irmão mais novo e os caminhos únicos que estamos a percorrer. Não estamos lixados.
(Laughter)
(Risos)
The science of parents and children, butterflies and their hurricanes, can free people to focus on what is most important and meaningful in our lives. This can make the experience of being a parent and the experience of having been a child more realistic and satisfying for everyone involved. And that, I think, is very relevant to being a good parent.
A ciência de pais e filhos, de borboletas e dos seus furações. pode libertar as pessoas para se concentrarem no que é mais importante e com mais sentido na nossa vida. Isto pode tornar a experiência de sermos pais e a experiência de termos sido filhos mais realista e mais satisfatória para todos os envolvidos. Acho que isso é muito relevante para sermos bons pais.