The job of uncovering the global food waste scandal started for me when I was 15 years old. I bought some pigs. I was living in Sussex. And I started to feed them in the most traditional and environmentally friendly way. I went to my school kitchen, and I said, "Give me the scraps that my school friends have turned their noses up at." I went to the local baker and took their stale bread. I went to the local greengrocer, and I went to a farmer who was throwing away potatoes because they were the wrong shape or size for supermarkets. This was great. My pigs turned that food waste into delicious pork. I sold that pork to my school friends' parents, and I made a good pocket money addition to my teenage allowance.
O trabalho de revelar o escândalo do desperdício global de alimentos começou por mim quando eu tinha 15 anos de idade. Eu comprei alguns porcos. Eu vivia em Sussex. E eu comecei a alimentá-los da maneira mais tradicional e ecologicamente correta. Eu fui à cozinha de minha escola, e disse, "Dê-me as sobras que meus colegas não quiseram." Eu fui à padaria e levei seu pão velho. Eu fui ao verdureiro, e fui a um fazendeiro que estava jogando fora batatas porque elas tinham o formato e tamanho errados para os supermercados. Isso foi ótimo. Meus porcos transformaram aquele resíduo alimentar em uma deliciosa carne de porco. Eu vendi aquela carne para os pais de meus colegas da escola, e eu fiz um bom dinheiro extra para minha mesada.
But I noticed that most of the food that I was giving my pigs was in fact fit for human consumption, and that I was only scratching the surface, and that right the way up the food supply chain, in supermarkets, greengrocers, bakers, in our homes, in factories and farms, we were hemorrhaging out food. Supermarkets didn't even want to talk to me about how much food they were wasting. I'd been round the back. I'd seen bins full of food being locked and then trucked off to landfill sites, and I thought, surely there is something more sensible to do with food than waste it.
Mas eu notei que a maior parte da comida que eu estava dando aos meus porcos era de fato própria para consumo humano, e eu via apenas na ponta do iceberg, e , certamente, na cadeia de abastecimento de alimentos, em supermercados, verdureiros, padarias, em nosso lares, em fábricas e fazendas, nós estávamos jogando alimentos pelo ralo. Supermercados não queriam nem falar comigo sobre quanto alimento eles estavam desperdiçando. Eu estive nos fundos. E eu vi lixeiras cheias de comida sendo fechadas e enviadas em caminhões para aterros sanitários, e eu pensei, realmente há algo mais sensato para fazer com alimentos do que desperdiçá-los.
One morning, when I was feeding my pigs, I noticed a particularly tasty-looking sun-dried tomato loaf that used to crop up from time to time. I grabbed hold of it, sat down, and ate my breakfast with my pigs. (Laughter) That was the first act of what I later learned to call freeganism, really an exhibition of the injustice of food waste, and the provision of the solution to food waste, which is simply to sit down and eat food, rather than throwing it away. That became, as it were, a way of confronting large businesses in the business of wasting food, and exposing, most importantly, to the public, that when we're talking about food being thrown away, we're not talking about rotten stuff, we're not talking about stuff that's beyond the pale. We're talking about good, fresh food that is being wasted on a colossal scale.
Certa manhã, quando eu estava alimentando meus porcos, eu notei em particular uma vistosa fatia de tomate seco que surgia de vez em quando. Eu a peguei, sentei e tomei meu café da manhã com meus porcos. (risos) Esse foi o primeiro ato do que mais tarde eu aprendi a chamar de freeganismo, realmente uma exibição da injustiça do desperdício de alimentos e a provisão da solução para o desperdício de alimentos, é simplesmente sentar e comê-los, em vez de jogá-los fora. Isso tornou-se, por assim dizer, uma forma de enfrentar grandes empresas no negócio do desperdício alimentar, e expor, mais importante, ao público, que quando nós estamos falando sobre alimentos jogados fora, não estamos falando de coisas podres, não estamos falando de coisas que não servem mais. Nós estamos falando de comida fresca e boa que está sendo desperdiçada em uma escala colossal.
Eventually, I set about writing my book, really to demonstrate the extent of this problem on a global scale. What this shows is a nation-by-nation breakdown of the likely level of food waste in each country in the world. Unfortunately, empirical data, good, hard stats, don't exist, and therefore to prove my point, I first of all had to find some proxy way of uncovering how much food was being wasted. So I took the food supply of every single country and I compared it to what was actually likely to be being consumed in each country. That's based on diet intake surveys, it's based on levels of obesity, it's based on a range of factors that gives you an approximate guess as to how much food is actually going into people's mouths. That black line in the middle of that table is the likely level of consumption with an allowance for certain levels of inevitable waste. There will always be waste. I'm not that unrealistic that I think we can live in a waste-free world. But that black line shows what a food supply should be in a country if they allow for a good, stable, secure, nutritional diet for every person in that country. Any dot above that line, and you'll quickly notice that that includes most countries in the world, represents unnecessary surplus, and is likely to reflect levels of waste in each country.
Finalmente, eu comecei a escrever meu livro, realmente para demonstrar a extensão deste problema em escala global. O que isto mostra é, separado por nação, o provável nível de desperdício de alimentos em cada país do mundo. Infelizmente, dados empíricos, satisfatórios, estatísticas, não existem, e, portanto, para provar meu ponto de vista, eu, primeiro de tudo, tive que encontrar alguma forma de descobrir quanta comida estava sendo desperdiçada. Então eu peguei o abastecimento alimentar de cada país e comparei com o que estava provavelmente sendo consumido em cada país. Isso baseado em pesquisas de consumo, baseado nos níveis de obesidade, e em uma gama de fatores que lhe dá uma ideia aproximada de quanta comida está realmente está indo para as bocas das pessoas. A linha preta no meio da tabela é o nível provável de consumo com um uma tolerância para certos níveis de inevitáveis desperdícios. Haverá sempre desperdício. Eu não sou tão irrealista de pensar que nós podemos viver em um mundo livre de desperdício. Mas a linha preta mostra o quanto cada pais deveria fornecer de alimento se ele desse uma dieta nutricional boa, estável e segura para cada pessoa do pais. Qualquer ponto acima da linha, e você logo perceberá que inclui a maioria dos países no mundo, representa excedentes desnecessários, e isto provavelmente reflete os níveis de desperdício em cada pais.
As a country gets richer, it invests more and more in getting more and more surplus into its shops and restaurants, and as you can see, most European and North American countries fall between 150 and 200 percent of the nutritional requirements of their populations. So a country like America has twice as much food on its shop shelves and in its restaurants than is actually required to feed the American people.
Ficando um país mais rico, este investe mais e mais e obtem mais e mais excedentes em suas lojas e restaurantes, e como você pode ver, a maioria das nações europeias e o os países da América do Norte. situam entre 150 e 200 % das necessidades nutricionais para suas populações. Então, um país como a América tem duas vezes mais alimentos em suas prateleiras e em seus restaurantes do que é necessário para alimentar suas pessoas.
But the thing that really struck me, when I plotted all this data, and it was a lot of numbers, was that you can see how it levels off. Countries rapidly shoot towards that 150 mark, and then they level off, and they don't really go on rising as you might expect. So I decided to unpack that data a little bit further to see if that was true or false. And that's what I came up with. If you include not just the food that ends up in shops and restaurants, but also the food that people feed to livestock, the maize, the soy, the wheat, that humans could eat but choose to fatten livestock instead to produce increasing amounts of meat and dairy products, what you find is that most rich countries have between three and four times the amount of food that their population needs to feed itself. A country like America has four times the amount of food that it needs.
Mas a coisa que realmente me impressionou, quando eu tracei todos esses dados, e foram muitos números, foi que você pode ver como estes estabilizam. Os países rapidamente alcançam a marca de 150, e então eles estabilizam, e não continuam subindo como você esperaria. Então eu decidi esmiuçar aqueles dados um pouco mais para ver se isso era verdadeiro ou falso. E foi isso que eu encontrei. Se você incluir, não apenas a comida que vai para as lojas e restaurantes, mas também a comida que as pessoas alimentam o gado, o milho, a soja, o trigo que os humanos poderiam comer mas escolhem engordar o gado como alternativa para produzir crescentes quantidades de carne e produtos lácteos, o que você descobre é que a maioria dos países ricos tem entre três e quatro vezes a comida que sua população precisa para se alimentar. Uma nação como a América tem quatro vezes a quantidade de comida que ela necessita.
When people talk about the need to increase global food production to feed those nine billion people that are expected on the planet by 2050, I always think of these graphs. The fact is, we have an enormous buffer in rich countries between ourselves and hunger. We've never had such gargantuan surpluses before. In many ways, this is a great success story of human civilization, of the agricultural surpluses that we set out to achieve 12,000 years ago. It is a success story. It has been a success story. But what we have to recognize now is that we are reaching the ecological limits that our planet can bear, and when we chop down forests, as we are every day, to grow more and more food, when we extract water from depleting water reserves, when we emit fossil fuel emissions in the quest to grow more and more food, and then we throw away so much of it, we have to think about what we can start saving.
Quando as pessoas falam sobre a necessidade de aumentar a produção global de alimentos para alimentar os nove bilhões de pessoas que estão previstas no planeta em 2050, eu sempre penso nesses gráficos. O fato é, nós temos enormes reservas em países ricos entre nós e os famintos. Nós nunca tivemos antes esses excedentes gigantescos. Em muitos aspectos, esta é uma grande história de sucesso da civilização humana, dos excedentes agrícolas que nos propusemos a atingir 12.000 anos atrás. Isto é uma história de sucesso. Tem sido uma história de sucesso. Mas o que nós temos que reconhecer agora é que nós estamos alcançando os limites ecológicos que o nosso planeta pode suportar, e quando nós derrubamos as florestas, como estamos todos os dias, para plantar mais e mais comida, quando nós extraímos água das reservas que restam, quando emitimos combustível fóssil na busca de produzir mais e mais alimentos, e depois jogamos a maior parte fora, temos que pensar sobre o que nós queremos salvar.
And yesterday, I went to one of the local supermarkets that I often visit to inspect, if you like, what they're throwing away. I found quite a few packets of biscuits amongst all the fruit and vegetables and everything else that was in there. And I thought, well this could serve as a symbol for today.
E ontem, eu fui a um dos supermercados que eu frequento para inspecionar, se você preferir, o que eles estão jogando fora. Eu encontrei alguns pacotes inteiros de biscoitos entre todas as frutas e vegetais e tudo mais que estava lá. E eu pensei: bem, isto poderia servir como um símbolo para hoje.
So I want you to imagine that these nine biscuits that I found in the bin represent the global food supply, okay? We start out with nine. That's what's in fields around the world every single year. The first biscuit we're going to lose before we even leave the farm. That's a problem primarily associated with developing work agriculture, whether it's a lack of infrastructure, refrigeration, pasteurization, grain stores, even basic fruit crates, which means that food goes to waste before it even leaves the fields. The next three biscuits are the foods that we decide to feed to livestock, the maize, the wheat and the soya. Unfortunately, our beasts are inefficient animals, and they turn two-thirds of that into feces and heat, so we've lost those two, and we've only kept this one in meat and dairy products. Two more we're going to throw away directly into bins. This is what most of us think of when we think of food waste, what ends up in the garbage, what ends up in supermarket bins, what ends up in restaurant bins. We've lost another two, and we've left ourselves with just four biscuits to feed on. That is not a superlatively efficient use of global resources, especially when you think of the billion hungry people that exist already in the world.
Então eu quero que você imagine que aqueles nove biscoitos que eu encontrei na lixeira representam o suprimento mundial de alimentos, ok? Nós começamos com nove. Isto é o que está nos campos ao redor do mundo todos os anos. O primeiro biscoito nós iremos perder antes mesmo de sair da fazenda. Este é um problema principalmente associado com o desenvolvimento do trabalho da agricultura, seja pela falta de infraestrutura, refrigeração, pasteurização, depósitos de grãos, engradados básicos de frutas, o que significa que a comida vai para o lixo antes mesmo de deixar os campos. Os próximos três biscoitos são os alimentos que nós optamos por alimentar o gado, o milho, o trigo e a soja. Infelizmente, nossos animais são ineficientes, e eles transformam dois terços do que comem em fezes e calor, então nós perdemos dois e mantemos apenas este em carne e produtos lácteos. Dois mais nós jogamos fora, diretamente nas lixeiras. Isto é o que a maioria de nós pensa quando pensamos em desperdício de alimento, que termina no lixo, que termina na lixeira do supermercado, que termina nas lixeiras dos restaurantes. Nós perdemos outros dois, e nós restamos com apenas quatro biscoitos para nos alimentar. Isto não é um uso eficiente dos recursos globais, especialmente quando você pensa sobre o bilhão de pessoas famintas que existem atualmente no mundo.
Having gone through the data, I then needed to demonstrate where that food ends up. Where does it end up? We're used to seeing the stuff on our plates, but what about all the stuff that goes missing in between?
Analisado os dados, eu precisava demonstrar para onde aquela comida vai. Para onde vai? Estávamos acostumados a ver coisas em nossos pratos, mas e sobre o todas as coisas que se perdem no meio?
Supermarkets are an easy place to start. This is the result of my hobby, which is unofficial bin inspections. (Laughter) Strange you might think, but if we could rely on corporations to tell us what they were doing in the back of their stores, we wouldn't need to go sneaking around the back, opening up bins and having a look at what's inside. But this is what you can see more or less on every street corner in Britain, in Europe, in North America. It represents a colossal waste of food, but what I discovered whilst I was writing my book was that this very evident abundance of waste was actually the tip of the iceberg. When you start going up the supply chain, you find where the real food waste is happening on a gargantuan scale.
Supermercados são um lugar fácil de começar. Este é o resultado do meu passatempo, a inspeção não oficial das lixeiras dos supermercados. (Risos) Estranho você pode pensar, mas se pudéssemos confiar nas corporações para nos contar o que estão fazendo nos fundos de seus depósitos, nós não precisaríamos nos esgueirar por lá, abrindo lixeiras e olhando o que há dentro. Mas isto é o que você pode ver mais ou menos em cada esquina na Grã-Bretanha, Europa, e América do Norte. Representa um colossal desperdício de alimentos, mas o que eu descobri enquanto estava escrevendo meu livro foi que esta abundância muito evidente de resíduos era na verdade a ponta do iceberg. Quando você começar a subir a cadeia de abastecimento irá constatar onde o real desperdício de alimentos está acontecendo em uma escala gigantesca.
Can I have a show of hands if you have a loaf of sliced bread in your house? Who lives in a household where that crust -- that slice at the first and last end of each loaf -- who lives in a household where it does get eaten? Okay, most people, not everyone, but most people, and this is, I'm glad to say, what I see across the world, and yet has anyone seen a supermarket or sandwich shop anywhere in the world that serves sandwiches with crusts on it? (Laughter) I certainly haven't. So I kept on thinking, where do those crusts go? (Laughter) This is the answer, unfortunately: 13,000 slices of fresh bread coming out of this one single factory every single day, day-fresh bread. In the same year that I visited this factory, I went to Pakistan, where people in 2008 were going hungry as a result of a squeeze on global food supplies. We contribute to that squeeze by depositing food in bins here in Britain and elsewhere in the world. We take food off the market shelves that hungry people depend on.
Podem levantar as mãos se vocês têm pão de forma em sua casa? Quem mora em um lar onde a tampa-- aquela fatia no início e no fim de cada pão -- quem mora em casa onde elas não são comidas? Ok, a maioria das pessoas, não todas, mas a maioria, e é isso, tenho a satisfação de dizer, o que eu vejo pelo mundo, e alguém já viu uma loja de supermercado ou sanduíche em qualquer parte do mundo que sirva sanduíches feito com as tampas? (Risos) Eu certamente não. Então fiquei pensando, para onde vão essas tampas? (Risos) Esta é a resposta, infelizmente: 13.000 fatias de pão fresco saindo desta única fábrica, todo santo dia, pães frescos. No mesmo ano em que eu visitei esta fábrica, eu fui para o Paquistão onde as pessoas, em 2008, estavam passando fome como resultado da redução da oferta mundial de alimentos. Nós contribuímos para esta redução depositando comida nas lixeiras aqui na Grã-Bretanha e no resto do mundo. Nós levamos comida das prateleiras dos supermercados as quais pessoas famintas dependem.
Go one step up, and you get to farmers, who throw away sometimes a third or even more of their harvest because of cosmetic standards. This farmer, for example, has invested 16,000 pounds in growing spinach, not one leaf of which he harvested, because there was a little bit of grass growing in amongst it. Potatoes that are cosmetically imperfect, all going for pigs. Parsnips that are too small for supermarket specifications, tomatoes in Tenerife, oranges in Florida, bananas in Ecuador, where I visited last year, all being discarded. This is one day's waste from one banana plantation in Ecuador. All being discarded, perfectly edible, because they're the wrong shape or size.
Vá um passo além, e você tem os fazendeiros, que jogam fora, às vezes, um terço ou mais de suas colheitas, por causa dos padrões estéticos. Este fazendeiro, por exemplo, investiu 16.000 libras na plantação de espinafre, nem uma folha foi colhida porque havia um pouco de grama crescendo entre eles. Batatas estavam cosmeticamente imperfeitas, todas foram para os porcos. Chirivia, que eram pequenas demais para as especificações dos supermercados, tomates no Tenerife, laranjas na Flórida, bananas no Equador, que eu visitei no ano passado, tudo sendo descartado. Este é o residuo de um dia de uma plantação de banana no Equador. Tudo que esta sendo descartado, perfeitamente comestível porque elas estão com o tamanho ou a forma errados.
If we do that to fruit and vegetables, you bet we can do it to animals too. Liver, lungs, heads, tails, kidneys, testicles, all of these things which are traditional, delicious and nutritious parts of our gastronomy go to waste. Offal consumption has halved in Britain and America in the last 30 years. As a result, this stuff gets fed to dogs at best, or is incinerated. This man, in Kashgar, Xinjiang province, in Western China, is serving up his national dish. It's called sheep's organs. It's delicious, it's nutritious, and as I learned when I went to Kashgar, it symbolizes their taboo against food waste. I was sitting in a roadside cafe. A chef came to talk to me, I finished my bowl, and halfway through the conversation, he stopped talking and he started frowning into my bowl. I thought, "My goodness, what taboo have I broken? How have I insulted my host?" He pointed at three grains of rice at the bottom of my bowl, and he said, "Clean." (Laughter) I thought, "My God, you know, I go around the world telling people to stop wasting food. This guy has thrashed me at my own game." (Laughter)
Se nós fazemos isso com as frutas e vegetais, pode apostar que nós fazemos isso também com os animais. Figados, pulmões, cabeças, caldas, rins, testículos, todas aquelas coisas que são partes tradicionais, deliciosas e nutritivas de nossa gastronomia são jogadas fora. O consumo de miudos caiu pela metade na Grã- Bretanha e América nos últimos 30 anos. No final, este material serve, na melhor das hipóteses, de alimento para os cães ou são incinerados. Este homem, em Kashgar, província de Xinjiang, no norte da China, está servindo seu prato nacional. É chamado órgãos de ovelhas. É delicioso. É nutritivo, e como eu aprendi quando eu fui para Kashgar, simboliza seu tabu contra o desperdício de alimentos. Eu estava sentado em um café na estrada. Um chefe veio falar comigo, eu terminei minha tigela, e no meio da conversa, ele parou de falar e franziu a testa para minha tigela. Eu pensei: "Meu Deus, que tabu eu quebrei? Como é que eu insultei meu anfitrião?" Ele apontou três grãos de arroz no fundo da minha tigela, e disse, "Limpo." (Risos) Eu pensei: "Meu Deus, você sabe, eu viajo o mundo dizendo as pessoas para parar de desperdiçar alimentos. Este cara me venceu no meu próprio jogo." (Risos)
But it gave me faith. It gave me faith that we, the people, do have the power to stop this tragic waste of resources if we regard it as socially unacceptable to waste food on a colossal scale, if we make noise about it, tell corporations about it, tell governments we want to see an end to food waste, we do have the power to bring about that change.
Mas ele me deu fé. Isto me deu fé que nós, as pessoas, temos o poder de parar este trágico desperdício de recursos se nós considerarmos como socialmente inaceitável desperdiçar alimentos em uma escala colossal, se nós fizermos barulho, falar com as corporações sobre isto, falar aos governos que queremos ver um fim para o desperdício de alimentos, nós temos o poder de promover essa mudança.
Fish, 40 to 60 percent of European fish are discarded at sea, they don't even get landed. In our homes, we've lost touch with food. This is an experiment I did on three lettuces. Who keeps lettuces in their fridge? Most people. The one on the left was kept in a fridge for 10 days. The one in the middle, on my kitchen table. Not much difference. The one on the right I treated like cut flowers. It's a living organism, cut the slice off, stuck it in a vase of water, it was all right for another two weeks after this.
Peixe, 40 a 60 porcento do peixe europeu é descartado no mar, eles nem são desembarcados. Em nosso lares, nós perdemos contato com alimentos. Este é um experimento que eu fiz em três alfaces. Quem mantém alfaces em suas geladeiras? A maioria das pessoas. O da esquerda foi mantido na geladeira por 10 dias. O do meio, na mesa da cozinha. Sem muita diferença. O da direita eu tratei como flores de corte. Isto é um organismo vivo, corte uma parte de fora ponha em um vaso com água, estava tudo bem por mais duas semanas.
Some food waste, as I said at the beginning, will inevitably arise, so the question is, what is the best thing to do with it? I answered that question when I was 15. In fact, humans answered that question 6,000 years ago: We domesticated pigs to turn food waste back into food. And yet, in Europe, that practice has become illegal since 2001 as a result of the foot-and-mouth outbreak. It's unscientific. It's unnecessary. If you cook food for pigs, just as if you cook food for humans, it is rendered safe. It's also a massive saving of resources. At the moment, Europe depends on importing millions of tons of soy from South America, where its production contributes to global warming, to deforestation, to biodiversity loss, to feed livestock here in Europe. At the same time we throw away millions of tons of food waste which we could and should be feeding them. If we did that, and fed it to pigs, we would save that amount of carbon. If we feed our food waste which is the current government favorite way of getting rid of food waste, to anaerobic digestion, which turns food waste into gas to produce electricity, you save a paltry 448 kilograms of carbon dioxide per ton of food waste. It's much better to feed it to pigs. We knew that during the war. (Laughter)
Algum disperdício de alimento, como eu disse no começo serão inevitáveis, então a questão é, qual é a melhor coisa a fazer com eles? Eu respondi esta questão quanto eu tinha 15 anos. Na verdade, humanos responderam esta questão 6.000 anos atrás: Nós domesticamos porcos para tornar os resíduos de alimentos comida novamente. E agora, na Europa, esta prática se tornou ilegal desde 2001 como consequência do surto de febre aftosa. Isto é anticientífico. É desnecessário. Se você cozinhar os alimentos para os porcos, como se cozinhasse para humanos, este é um produto seguro. É também uma economia pesada de recursos. No momento, a Europa depende da importação de milhões de toneladas de soja da América do Sul, onde a produção contribui para o aquecimento global, para o desmatamento, para a perda da biodiversidade, para alimentar o gado aqui na Europa. Ao mesmo tempo nós jogamos fora milhões de toneladas de comida com a qual nós poderíamos alimentá-los. Se nós fizéssemos isto, e alimentássemos os porcos, poderíamos economizar aquela quantidade de carbono. Se nós enviarmos nossa comida desperdiçada, para a que é atualmente ,a maneira favorita do governo, se livrar de restos de alimentos, à digestão anaeróbica, que transforma resíduo alimentar em gás para produzir eletricidade, vocês economiza módicos 448 quilos de dióxido de carbono por tonelada de resíduo alimentar. É muito melhor alimentar os porcos. Nós sabíamos disto durante a guerra. (Risos)
A silver lining: It has kicked off globally, the quest to tackle food waste. Feeding the 5,000 is an event I first organized in 2009. We fed 5,000 people all on food that otherwise would have been wasted. Since then, it's happened again in London, it's happening internationally, and across the country. It's a way of organizations coming together to celebrate food, to say the best thing to do with food is to eat and enjoy it, and to stop wasting it. For the sake of the planet we live on, for the sake of our children, for the sake of all the other organisms that share our planet with us, we are a terrestrial animal, and we depend on our land for food. At the moment, we are trashing our land to grow food that no one eats. Stop wasting food. Thank you very much. (Applause) (Applause)
Uma guarnição de prata: isto foi banido globalmente, a busca para combater o desperdício de alimentos. Alimentar os 5.000 foi um evento que eu organizei pela primeira vez em 2009. Alimentamos 5.000 pessoas, todas com alimentos que de alguma forma teriam sido desperdiçados. Desde então, isto acontece em Londres, acontece internacionalmente, e através do país. Este é um modo das organizações se unirem para celebrar o alimento, para dizer que o melhor que se pode fazer com o alimentos é comer é comer e curtir, e parar de desperdiça-lo. Para o bem do planeta em que vivemos, para o bem de nossas crianças, para o bem de todos os outros organismos que dividem o planeta conosco, nós somos um animal terrestre, e dependemos de nossa terra para comer. No momento, nós estamos destruindo nossa terra para plantar comida que ninguém come. Pare de desperdiçar comida. Muito obrigado. (Aplausos) (Aplausos)