I started teaching MBA students 17 years ago. Sometimes I run into my students years later. And when I run into them, a funny thing happens. I don't remember just their faces; I also remember where exactly in the classroom they were sitting. And I remember who they were sitting with as well. This is not because I have any special superpowers of memory. The reason I can remember them is because they are creatures of habit. They are sitting with their favorite people in their favorite seats. They find their twins, they stay with them for the whole year.
Comecei a dar aulas para alunos de MBA há 17 anos. Às vezes, eu os encontro anos depois. Então, acontece uma coisa engraçada. Não me lembro apenas dos rostos, mas também do local exato onde se sentavam na sala de aula e com quem eles se sentavam. Não tenho superpoderes especiais de memória. Lembro-me deles porque eles sempre têm os mesmos hábitos. Eles se sentam com as pessoas preferidas nos lugares preferidos. Encontram seus pares, ficam com eles o ano todo.
Now, the danger of this for my students is they're at risk of leaving the university with just a few people who are exactly like them. They're going to squander their chance for an international, diverse network. How could this happen to them? My students are open-minded. They come to business school precisely so that they can get great networks.
O perigo disso para meus alunos é que eles correm o risco de sair da faculdade com apenas algumas pessoas exatamente iguais a eles. Desperdiçarão a chance de uma rede internacional e variada. Como isso poderia acontecer a eles? Meus alunos têm mente aberta. Vêm para o curso de administração para conseguir ótimos relacionamentos.
Now, all of us socially narrow in our lives, in our school, in work, and so I want you to think about this one. How many of you here brought a friend along for this talk? I want you to look at your friend a little bit. Are they of the same nationality as you? Are they of the same gender as you? Are they of the same race? Really look at them closely. Don't they kind of look like you as well?
Todos nós nos restringimos socialmente em nossa vida, na escola, no trabalho. Quero, portanto, que pensem sobre isto: quantos de vocês trouxeram um amigo para este evento? Quero que observem um pouco seus amigos. Eles têm a mesma nacionalidade de vocês? O mesmo gênero? A mesma etnia? Observem-nos realmente de perto. Também não são meio parecidos com vocês?
(Laughter)
(Risos)
The muscle people are together, and the people with the same hairstyles and the checked shirts.
Os musculosos estão juntos, e as pessoas com o mesmo estilo de cabelo e as camisas xadrez.
We all do this in life. We all do it in life, and in fact, there's nothing wrong with this. It makes us comfortable to be around people who are similar. The problem is when we're on a precipice, right? When we're in trouble, when we need new ideas, when we need new jobs, when we need new resources -- this is when we really pay a price for living in a clique.
Todos nós fazemos isso na vida e realmente não há nada de errado nisso. É confortável ficarmos perto de pessoas parecidas conosco. O problema é quando estamos num precipício, certo? Quando temos problemas e precisamos de novas ideias, novos empregos, novos recursos, é que realmente pagamos o preço de vivermos em uma turma.
Mark Granovetter, the sociologist, had a famous paper "The Strength of Weak Ties," and what he did in this paper is he asked people how they got their jobs. And what he learned was that most people don't get their jobs through their strong ties -- their father, their mother, their significant other. They instead get jobs through weak ties, people who they just met. So if you think about what the problem is with your strong ties, think about your significant other, for example. The network is redundant. Everybody that they know, you know. Or I hope you know them. Right? Your weak ties -- people you just met today -- they are your ticket to a whole new social world.
Mark Granovetter, o sociólogo, tinha um famoso diário "The Strength of Weak Ties", no qual ele perguntava às pessoas como elas conseguiam emprego. Descobriu que a maioria das pessoas não consegue emprego por meio de seus vínculos fortes, como seus pais ou parceiro. Em vez disso, consegue por seus vínculos fracos: as pessoas que acabaram de conhecer. Se achamos que o problema está em nossos vínculos fortes, pensemos, por exemplo, no seu parceiro. A rede de contatos é redundante. Conhecemos todos que ele conhece, assim espero. Nossos vínculos fracos, quem acabamos de conhecer hoje, são a nossa passagem para um mundo social totalmente novo.
The thing is that we have this amazing ticket to travel our social worlds, but we don't use it very well. Sometimes we stay awfully close to home. And today, what I want to talk about is: What are those habits that keep human beings so close to home, and how can we be a little bit more intentional about traveling our social universe?
Temos esta incrível passagem para viajar em nossos mundos sociais, mas não a usamos direito. Às vezes, ficamos na nossa zona de conforto. Hoje quero falar sobre quais hábitos nos mantêm na nossa zona de conforto, e como podemos ter um pouco mais de intenção de viajar em nosso universo social.
So let's look at the first strategy. The first strategy is to use a more imperfect social search engine. What I mean by a social search engine is how you are finding and filtering your friends. And so people always tell me, "I want to get lucky through the network. I want to get a new job. I want to get a great opportunity." And I say, "Well, that's really hard, because your networks are so fundamentally predictable." Map out your habitual daily footpath, and what you'll probably discover is that you start at home, you go to your school or your workplace, you maybe go up the same staircase or elevator, you go to the bathroom -- the same bathroom -- and the same stall in that bathroom, you end up in the gym, then you come right back home. It's like stops on a train schedule. It's that predictable. It's efficient, but the problem is, you're seeing exactly the same people. Make your network slightly more inefficient. Go to a bathroom on a different floor. You encounter a whole new network of people.
Vamos analisar a primeira estratégia: usar um mecanismo mais imperfeito de busca social, ou seja, como encontramos e filtramos nossos amigos. As pessoas sempre me dizem: "Quero ter sorte em minha rede social. conseguir um novo emprego, a grande oportunidade", e digo a elas: "Isso é realmente difícil, porque nossas redes são fundamentalmente tão previsíveis". Planejemos em detalhe nosso caminho diário habitual, e descobriremos provavelmente que começamos em casa; vamos à escola ou ao trabalho; subimos talvez a mesma escada ou pegamos o mesmo elevador; vamos ao mesmo banheiro, usamos o mesmo cubículo daquele banheiro depois vamos à academia e voltamos direto pra casa. São como as paradas na linha do trem, previsíveis assim. É eficiente, mas o problema é que encontramos exatamente as mesmas pessoas. Vamos tornar nossa rede um pouco mais ineficiente. Vamos a um banheiro de um andar diferente. Encontraremos uma nova rede de pessoas.
The other side of it is how we are actually filtering. And we do this automatically. The minute we meet someone, we are looking at them, we meet them, we are initially seeing, "You're interesting." "You're not interesting." "You're relevant." We do this automatically. We can't even help it. And what I want to encourage you to do instead is to fight your filters. I want you to take a look around this room, and I want you to identify the least interesting person that you see, and I want you to connect with them over the next coffee break. And I want you to go even further than that. What I want you to do is find the most irritating person you see as well and connect with them.
O outro lado disso é como realmente filtramos. Fazemos isso de modo automático. Quando encontramos alguém, olhamos para a pessoa e a conhecemos, estamos vendo inicialmente: "Você é interessante"; "Você não é interessante"; "Você é relevante". Fazemos isso de forma automática, sem perceber. Em vez disso, quero incentivá-los a combater seus filtros. Quero que deem uma olhada neste auditório, encontrem a pessoa menos interessante que virem, e se relacionem com ela no próximo intervalo para o café. Quero que vão até mais além: encontrem também a pessoa mais irritante que virem e se relacionem com ela.
What you are doing with this exercise is you are forcing yourself to see what you don't want to see, to connect with who you don't want to connect with, to widen your social world. To truly widen, what we have to do is, we've got to fight our sense of choice. We've got to fight our choices. And my students hate this, but you know what I do? I won't let them sit in their favorite seats. I move them around from seat to seat. I force them to work with different people so there are more accidental bumps in the network where people get a chance to connect with each other. And we studied exactly this kind of an intervention at Harvard University. At Harvard, when you look at the rooming groups, there's freshman rooming groups, people are not choosing those roommates. They're of all different races, all different ethnicities. Maybe people are initially uncomfortable with those roommates, but the amazing thing is, at the end of a year with those students, they're able to overcome that initial discomfort. They're able to find deep-level commonalities with people.
Com este exercício, vocês estarão se forçando a ver o que não querem ver, a se relacionar com quem não querem se relacionar, a ampliar o mundo social de vocês. Para ampliar verdadeiramente, temos que combater nosso senso de escolha. Meus alunos detestam isso, mas sabem o que faço? Não deixo se sentarem em seus lugares preferidos. Eu os mudo de um lugar a outro. Eu os forço a trabalharem com pessoas diferentes para que haja mais encontros acidentais na rede onde eles têm a chance de se relacionar. Estudamos exatamente esse tipo de intervenção na Universidade de Harvard, quando analisamos os grupos de colegas de quarto; há grupos de calouros que não são escolhidos como colegas de quarto. São de todas as diferentes raças e etnias. Talvez as pessoas não se sintam confortáveis com eles de início, mas é incrível que, no final de um ano com esses alunos, elas conseguem superar esse desconforto inicial, e encontrar coisas comuns a um nível profundo com as pessoas.
So the takeaway here is not just "take someone out to coffee." It's a little more subtle. It's "go to the coffee room." When researchers talk about social hubs, what makes a social hub so special is you can't choose; you can't predict who you're going to meet in that place. And so with these social hubs, the paradox is, interestingly enough, to get randomness, it requires, actually, some planning. In one university that I worked at, there was a mail room on every single floor. What that meant is that the only people who would bump into each other are those who are actually on that floor and who are bumping into each other anyway. At another university I worked at, there was only one mail room, so all the faculty from all over that building would run into each other in that social hub. A simple change in planning, a huge difference in the traffic of people and the accidental bumps in the network.
A conclusão aqui não é apenas: "Convide alguém para tomar um cafezinho". É um pouco mais sutil: "Vá para a cafeteria". Quando os pesquisadores falam sobre centros sociais, o que torna um centro social tão especial é que não podemos escolher; não podemos prever quem encontraremos naquele lugar. Com esses centros sociais, o paradoxo é interessante o bastante, para conseguir a aleatoriedade. Requer realmente algum planejamento. Trabalhei numa universidade onde havia um posto dos correios em cada andar. Então as únicas pessoas que se encontravam eram as que estavam naquele andar e que acabariam se encontrando. Em outra universidade onde trabalhei, só havia um posto dos correios. Então, todos daquele prédio se encontravam naquele centro social. Foi uma simples mudança de planos, uma enorme diferença no tráfego de pessoas e os encontros acidentais na rede.
Here's my question for you: What are you doing that breaks you from your social habits? Where do you find yourself in places where you get injections of unpredictable diversity? And my students give me some wonderful examples. They tell me when they're doing pickup basketball games, or my favorite example is when they go to a dog park. They tell me it's even better than online dating when they're there.
Pergunto a vocês: o que estão fazendo para pôr fim aos seus hábitos sociais? Onde vocês estão quando tomam injeções de diversidade imprevisíveis? Meus alunos dão alguns exemplos maravilhosos. Eles me contam quando estão jogando basquete, ou quando vão a um parque de cães, meu exemplo preferido. Eles dizem que isso é até melhor do que namorar on-line.
So the real thing that I want you to think about is we've got to fight our filters. We've got to make ourselves a little more inefficient, and by doing so, we are creating a more imprecise social search engine. And you're creating that randomness, that luck that is going to cause you to widen your travels, through your social universe.
Precisamos realmente combater nossos filtros. Temos que nos tornar um pouco mais ineficientes. Assim criaremos um mecanismo de busca social mais impreciso, essa aleatoriedade, essa sorte, que ampliará nossas viagens por nosso universo social.
But in fact, there's more to it than that. Sometimes we actually buy ourselves a second-class ticket to travel our social universe. We are not courageous when we reach out to people. Let me give you an example of that. A few years ago, I had a very eventful year. That year, I managed to lose a job, I managed to get a dream job overseas and accept it, I had a baby the next month, I got very sick, I was unable to take the dream job. And so in a few weeks, what ended up happening was, I lost my identity as a faculty member, and I got a very stressful new identity as a mother. What I also got was tons of advice from people. And the advice I despised more than any other advice was, "You've got to go network with everybody." When your psychological world is breaking down, the hardest thing to do is to try and reach out and build up your social world.
Mas, de fato, há mais do que isso. Às vezes, compramos para nós mesmos passagens de segunda classe para viajarmos em nosso universo social. Não somos corajosos quando pedimos ajuda às pessoas. Darei a vocês um exemplo. Há alguns anos, tive um ano com muitos acontecimentos. Naquele ano, lidei com a perda de meu emprego; consegui o emprego dos sonhos no exterior e o aceitei; tive um bebê no mês seguinte; fiquei muito doente; não pude assumir o emprego dos sonhos. Em algumas semanas, acabei perdendo minha identidade como membro do corpo docente, e ganhei uma nova identidade muito estressante como mãe. Também recebi milhares de conselhos das pessoas, e o conselho que desprezei mais do que qualquer outro foi: "Você tem que interagir com todos". Quando nosso mundo psicológico está desabando, é muito difícil tentar buscar ajuda e desenvolver nosso mundo social.
And so we studied exactly this idea on a much larger scale. What we did was we looked at high and low socioeconomic status people, and we looked at them in two situations. We looked at them first in a baseline condition, when they were quite comfortable. And what we found was that our lower socioeconomic status people, when they were comfortable, were actually reaching out to more people. They thought of more people. They were also less constrained in how they were networking. They were thinking of more diverse people than the higher-status people. Then we asked them to think about maybe losing a job. We threatened them. And once they thought about that, the networks they generated completely differed. The lower socioeconomic status people reached inwards. They thought of fewer people. They thought of less-diverse people. The higher socioeconomic status people thought of more people, they thought of a broader network, they were positioning themselves to bounce back from that setback.
Estudamos exatamente essa ideia numa escala muito maior. Examinamos pessoas com condições socioeconômicas altas e baixas, e as analisamos em duas situações: primeiro em uma condição básica, tranquila financeiramente. Descobrimos que as pessoas com situação socioeconômica mais baixa nessa condição ofereciam mais ajuda às pessoas. Consideravam mais pessoas. Também ficavam menos constrangidas nos relacionamentos. Pensavam em pessoas mais diversas do que as pessoas com condição superior. Então, pedimos que pensassem na possibilidade de perder um emprego. Nós as ameaçamos. Ao considerarem isso, as redes de contatos geradas foram completamente diferentes. O alcance das pessoas com menor condição socioeconômica era interno. Consideraram poucas pessoas, e menos diversas. As pessoas com condição socioeconômica superior consideraram mais pessoas, em uma rede mais ampla, posicionavam-se para se recuperar daquele revés.
Let's consider what this actually means. Imagine that you were being spontaneously unfriended by everyone in your network other than your mom, your dad and your dog.
Vamos considerar o que isso realmente significa. Imaginem que vocês estão sendo excluídos, espontaneamente, da lista de todos os contatos de sua rede menos da de seus pais e seu cachorro. (Risos)
(Laughter)
Isso é basicamente o que fazemos
This is essentially what we are doing at these moments when we need our networks the most. Imagine -- this is what we're doing. We're doing it to ourselves. We are mentally compressing our networks when we are being harassed, when we are being bullied, when we are threatened about losing a job, when we feel down and weak. We are closing ourselves off, isolating ourselves, creating a blind spot where we actually don't see our resources. We don't see our allies, we don't see our opportunities.
nesses momentos em que mais precisamos de nossos contatos. Estamos fazendo isso a nós mesmos: reduzimos mentalmente nossos contatos quando somos assediados; quando sofremos "bullying"; somos ameaçados pela perda do emprego; quando nos sentimos pra baixo e fracos. Estamos nos isolando, criando um ponto cego em que realmente não vemos nossos recursos, nossos aliados, nossas oportunidades.
How can we overcome this? Two simple strategies. One strategy is simply to look at your list of Facebook friends and LinkedIn friends just so you remind yourself of people who are there beyond those that automatically come to mind. And in our own research, one of the things we did was, we considered Claude Steele's research on self-affirmation: simply thinking about your own values, networking from a place of strength. What Leigh Thompson, Hoon-Seok Choi and I were able to do is, we found that people who had affirmed themselves first were able to take advice from people who would otherwise be threatening to them.
Como podemos superar isso? Duas estratégias simples: simplesmente examine sua lista de contatos do Facebook e do LinkedIn só para se lembrar das pessoas que estão lá além daquelas que vêm automaticamente à sua mente. Em nossa própria pesquisa, considerávamos a pesquisa de Claude Steele na autoafirmação: pensar simplesmente em seus próprios valores, fazer o networking de um lugar forte. Leigh Thompson, Hoon-Seok Choi e eu descobrimos que as pessoas que tinham se afirmado primeiro conseguiam aceitar conselho das pessoas que, do contrário, as estariam ameaçando.
Here's a last exercise. I want you to look in your email in-box, and I want you to look at the last time you asked somebody for a favor. And I want you to look at the language that you used. Did you say things like, "Oh, you're a great resource," or "I owe you one," "I'm obligated to you." All of this language represents a metaphor. It's a metaphor of economics, of a balance sheet, of accounting, of transactions. And when we think about human relations in a transactional way, it is fundamentally uncomfortable to us as human beings. We must think about human relations and reaching out to people in more humane ways.
Aqui vai um último exercício. Quero que olhem para a caixa de entrada de seu e-mail e vejam a última vez que pediram um favor a alguém. Quero que analisem a linguagem que utilizaram. Vocês disseram coisas como: "Ah, você é um grande apoio", ou: "Te devo uma". "Tenho uma obrigação com você"? Toda essa linguagem representa uma metáfora. É uma metáfora de economia: balanço, contabilidade, transações. Quando pensamos nas relações humanas de forma transacional, ela é basicamente desconfortável para nós, como seres humanos. Devemos pensar nas relações humanas e pedir ajuda às pessoas de modo mais humano.
Here's an idea as to how to do so. Look at words like "please," "thank you," "you're welcome" in other languages. Look at the literal translation of these words. Each of these words is a word that helps us impose upon other people in our social networks. And so, the word "thank you," if you look at it in Spanish, Italian, French, "gracias," "grazie," "merci" in French. Each of them are "grace" and "mercy." They are godly words. There's nothing economic or transactional about those words. The word "you're welcome" is interesting. The great persuasion theorist Robert Cialdini says we've got to get our favors back. So we need to emphasize the transaction a little bit more. He says, "Let's not say 'You're welcome.' Instead say, 'I know you'd do the same for me.'" But sometimes it may be helpful to not think in transactional ways, to eliminate the transaction, to make it a little bit more invisible. And in fact, if you look in Chinese, the word "bú kè qì" in Chinese, "You're welcome," means, "Don't be formal; we're family. We don't need to go through those formalities." And "kembali" in Indonesian is "Come back to me." When you say "You're welcome" next time, think about how you can maybe eliminate the transaction and instead strengthen that social tie. Maybe "It's great to collaborate," or "That's what friends are for."
Aqui está uma ideia de como fazer isso. Analisem expressões como "por favor", "obrigado", "por nada" em outros idiomas. Verifiquem sua tradução literal. Cada uma dessas expressões ajuda a nos impor sobre as outras pessoas em nossas redes sociais. Se verificarem a palavra "obrigado" em espanhol, italiano, francês, "gracias", "grazie", "merci", em francês, significa "graça" e "misericórdia". São palavras divinas. Não há nada de econômico ou transacional nessas palavras. A expressão "por nada" é interessante. O grande teórico da persuasão, Robert Cialdini, diz que devemos recuperar nossos favores. Precisamos enfatizar um pouco mais a transação. Ele diz: "Não vamos dizer 'por nada'". Em vez disso, diga: "Sei que você faria o mesmo por mim". Mas, às vezes, pode ser útil não pensar de modo transacional, para eliminar a transação e torná-la um pouco mais invisível. De fato, se verificarmos, em chinês, a expressão "bú kè qì", "por nada", significa: "Não seja formal; somos da família; não precisamos dessas formalidades". E "kembali", em indonésio, significa: "Volte pra mim". Ao dizer "por nada" da próxima vez, pensem em como talvez possamos eliminar a transação e, em vez disso, ampliar esse vínculo social. Talvez: "É ótimo poder ajudar" ou "É pra isso que servem os amigos".
I want you to think about how you think about this ticket that you have to travel your social universe. Here's one metaphor. It's a common metaphor: "Life is a journey." Right? It's a train ride, and you're a passenger on the train, and there are certain people with you. Certain people get on this train, and some stay with you, some leave at different stops, new ones may enter. I love this metaphor, it's a beautiful one. But I want you to consider a different metaphor. This one is passive, being a passenger on that train, and it's quite linear. You're off to some particular destination. Why not instead think of yourself as an atom, bumping up against other atoms, maybe transferring energy with them, bonding with them a little and maybe creating something new on your travels through the social universe.
Quero que reflitam sobre como pensamos a respeito desta passagem que temos para viajar em nosso universo social. Aqui está uma metáfora comum: "A vida é uma jornada". É uma viagem de trem, e você é um passageiro nele, e há algumas pessoas com você. Algumas pessoas entram no trem; algumas ficam, outras saem em diferentes paradas; outras pessoas podem entrar. Adoro essa metáfora, é muito bela, mas quero que considerem uma diferente. Essa é passiva, sendo um passageiro nesse trem, e é bastante linear. Você está partindo para um destino específico. Por que não, em vez disso, pensar em si mesmo como um átomo, chocando-se contra outros átomos, talvez trocando energia, unindo-se um pouco a eles, e talvez criando algo novo em suas viagens pelo universo social.
Thank you so much. And I hope we bump into each other again.
Muito obrigada, e espero que nos encontremos novamente.
(Applause)
(Aplausos)