So this is a picture of my dad and me, at the beach in Far Rockaway, or actually Rockaway Park. I'm the one with the blond hair. My dad's the guy with the cigarette. It was the 60's. A lot of people smoked back then. In the summer of 2009, my dad was diagnosed with lung cancer. Cancer is one of those things that actually touches everybody. If you're a man in the US, you've got about a one in two chance of being diagnosed with cancer during your lifetime. If you're a woman, you've got about a one in three chance of being diagnosed with cancer. Everybody knows somebody who's been diagnosed with cancer.
Esta é uma fotografia do meu pai e eu, tirada na praia Far Rockaway, atualmente Rockaway Park. Eu sou o loiro. O meu pai é o tipo do cigarro. Estamos nos anos 60. Muita gente fumava, nessa altura. No verão de 2009, foi diagnosticado ao meu pai um cancro de pulmão. O cancro é uma dessas coisas que toca toda a gente. Um homem que viva nos Estados Unidos da América, ao longo da sua vida, tem sensivelmente 50% de possibilidades de ter um diagnóstico de cancro. Uma mulher, tem cerca de 33% de hipótese de vir a ter um diagnóstico de cancro. Todos conhecemos alguém a quem foi diagnosticado cancro.
Now, my dad's doing better today, and part of the reason for that is that he was able to participate in the trial of an experimental new drug that happened to be specially formulated and very good for his particular kind of cancer. There are over 200 kinds of cancer. And what I want to talk about today is how we can help more people like my dad, because we have to change the way we think about raising money to fund cancer research.
O meu pai está melhor hoje em dia, e parte dessa melhoria deve-se ao facto de ele ter participado no teste experimental de um novo medicamento que estava especialmente ajustado ao seu tipo específico de cancro. Existem mais de 200 tipos de cancro. É sobre isto que eu quero falar hoje. Como podemos ajudar mais pessoas como o meu pai. Temos de mudar a nossa forma de pensar sobre angariar mais dinheiro para financiar a pesquisa sobre o cancro.
So a while after my dad was diagnosed, I was having coffee with my friend Andrew Lo. He's the head of the Laboratory for Financial Engineering at MIT, where I also have a position, and we were talking about cancer. And Andrew had been doing his own bits of research, and one of the things that he had been told and that he'd learned from studying the literature was that there's actually a big bottleneck. It's very difficult to develop new drugs, and the reason it's difficult to develop new drugs is because in the early stages of drug development, the drugs are very risky, and they're very expensive. So Andrew asked me if I'd want to maybe work with him a bit, work on some of the math and the analytics and see if we could figure out something we could do.
Depois do diagnóstico do meu pai, eu estava a beber um café com o meu amigo Andrew Lo, Ele é o chefe do Laboratório para Engenharia Financeira no MIT, onde eu também tenho um cargo, e estávamos a falar sobre o cancro. O Andrew andara a fazer a sua própria pesquisa, e uma das coisas que lhe disseram e que ele aprendera ao estudar a documentação era que hoje existia um grande estrangulamento. É muito difícil desenvolver novos medicamentos. É difícil desenvolver novos medicamentos porque as primeiras etapas do seu desenvolvimento são de elevado risco e são muito caras. O Andrew perguntou-me se eu não queria trabalhar com ele, fazendo alguns cálculos matemáticos e de análise para descobrir algo que pudéssemos fazer.
Now I'm not a scientist. You know, I don't know how to build a drug. And none of my coauthors, Andrew Lo or Jose-Maria Fernandez or David Fagnan -- none of those guys are scientists either. We don't know the first thing about how to make a cancer drug. But we know a little bit about risk mitigation and a little bit about financial engineering, and so we started thinking, what could we do? I'm going to tell you about some work we've been doing over the last couple years that we think could fundamentally change the way research for cancer and lots of other things gets done. We want to let the research drive the funding, not the other way around.
Bom, eu não sou cientista. Como imaginam, não sei fazer medicamentos. Nenhum dos meus colegas: Andrew Lo, José Maria Fernandez, ou David Fagnan, nenhum deles é cientista. Não sabemos como desenvolver um medicamento para o cancro. Mas sabemos qualquer coisa sobre a atenuação de riscos e sobre engenharia financeira, pelo que começámos a pensar no que podíamos fazer. Vou contar-vos um pouco do trabalho que temos feito nos últimos anos que, pensamos nós, poderá mudar de forma radical a forma como é feita a pesquisa para o cancro e outras coisas. Queremos que seja a investigação a conduzir o financiamento, e não o contrário.
So in order to get started, let me tell you how you get a drug financed. Imagine that you're in your lab -- you're a scientist, you're not like me -- and you've developed a new compound that you think might be therapeutic for somebody with cancer. Well, what you do is, you test in animals, you test in test tubes, but there's this notion of going from the bench to the bedside, and in order to get from the bench, the lab, to the bedside, to the patients, you've got to get the drug tested. And the way the drug gets tested is through a series of, basically, experiments, through these large, they're called trials, that they do to determine whether the drug is safe and whether it works and all these things. So the FDA has a very specific protocol. In the first phase of this testing, which is called testing for toxicity, it's called Phase I. In the first phase, you give the drug to healthy people and you see if it actually makes them sick. In other words, are the side effects just so severe that no matter how much good it does, it's not going to be worth it? Does it cause heart attacks, kill people, liver failure? And it turns out, that's a pretty high hurdle. About a third of all drugs drop out at that point. In the next phase, you test to see if the drug's effective, and you give it to people with cancer and you see if it makes them better. And that's also a higher hurdle. People drop out. And in the third phase, you test it on a very large sample, and you're trying to determine what the right dose is, is it better than what's available today? If not, then why build it? When you're done with all that, what you have is a very small percentage of drugs that start the process actually come out the other side. So those blue bottles -- those blue bottles save lives, and they're also worth billions, sometimes billions a year.
Assim, para começar, vou dizer-vos como são financiados os medicamentos. Imaginem que estão no laboratório, são cientistas — não são como eu — e estão a desenvolver um novo composto que, segundo pensam, poderá ser terapêutico para alguém com cancro. Fazem testes em animais, testes em tubos de ensaio. Há esta noção de ir do banco de ensaios para a cabeceira. Mas, para dar o salto do banco do laboratório para a cabeceira, para os pacientes, têm que testar devidamente o medicamento . A forma de testar o medicamento é através de uma série de experiências, bastante numerosas, chamadas ensaios, que irão determinar se o medicamento é seguro, se funciona e todas essas coisas. A FDA tem um protocolo muito específico. A primeira fase deste teste, que se chama "teste de toxicidade". é a chamada Fase I. Nesta primeira fase, dá-se o medicamento a pessoas saudáveis e verifica-se se alguém fica doente. Ou seja, se os efeitos secundários são tão fortes que o benefício não compensa, não vale a pena o esforço. Provoca ataques de coração? Mata pessoas? Provoca falhas no fígado? Coisas dessas, Claro que esta é uma forte barreira. Cerca de 1/3 dos medicamentos são excluídos nesta fase. Na fase seguinte, ensaia-se a eficácia do medicamento, dando-o a pessoas cancerosas e verifica-se se os pacientes melhoram. Esta é outra barreira. Muitas pessoas desistem. Na terceira fase, fazem-se ensaios com grandes amostras em que se tenta determinar a dose certa e se o medicamento é melhor do que os que já existem. Se não for, porquê criá-lo? Quando tudo isto está concluído, o que resta é uma percentagem reduzida de medicamentos que começam o seu processo saltando para o outro lado. Estas garrafas azuis salvam vidas e também valem milhares de milhões,
So now here's a question: if I were to ask you, for example, to make a one-time investment of, say, 200 million dollars to buy one of those bottles, so 200 million dollars up front, one time, to buy one of those bottles, I won't tell you which one it is, and in 10 years, I'll tell you whether you have one of the blue ones. Does that sound like a good deal for anybody? No. No, right? And of course, it's a very, very risky trial position, and that's why it's very hard to get funding, but to a first approximation, that's actually the proposal. You have to fund these things from the early stages on. It takes a long time.
algumas valem milhares de milhões por ano. Então, coloca-se uma pergunta: Se, por exemplo, eu vos perguntasse se querem fazer um único investimento de, digamos, 200 milhões de dólares para comprar uma dessas garrafas. Portanto, 200 milhões já, duma só vez, para comprar uma destas garrafas, e eu não diria qual delas é. E só ao fim de 10 anos, eu diria que vocês têm uma das azuis. Isto soa a um bom acordo para alguém? Não. Claro que não! Estes testes são de um risco muito elevado e por isso é muito difícil obter financiamentos. Mas à primeira vista esta é a proposta atual. Temos de financiar estas coisas desde as fases iniciais, o que demora imenso tempo.
So Andrew said to me, he said, "What if we stop thinking about these as drugs? What if we start thinking about them as financial assets?" They've got really weird payoff structures and all that, but let's throw everything we know about financial engineering at them. Let's see if we can use all the tricks of the trade to figure out how to make these drugs work as financial assets.
Então o Andrew disse-me: "E se deixássemos de pensar nisto como medicamentos? E se pensássemos neles como ativos financeiros?" Eles têm estruturas compensatórias estranhas, mas vamos introduzir-lhes tudo o que sabemos sobre engenharia financeira. Vamos tentar usar todos os truques do ofício para descobrir como fazer com que estes medicamentos funcionem com ativos financeiros.
Let's create a giant fund. In finance, we know what to do with assets that are risky. You put them in a portfolio and you try to smooth out the returns. So we did some math, and it turned out you could make this work, but in order to make it work, you need about 80 to 150 drugs.
Vamos criar um fundo gigante. Em finanças, nós sabemos o que fazer com ativos de risco. Colocamo-los num portefólio e tentamos suavizar o retorno. Fizemos alguns cálculos e ficou claro que era viável, mas para isso, eram necessários entre 80 a 150 medicamentos.
Now the good news is, there's plenty of drugs that are waiting to be tested. We've been told that there's a backlog of about 20 years of drugs that are waiting to be tested but can't be funded. In fact, that early stage of the funding process, that Phase I and preclinical stuff, that's actually, in the industry, called the Valley of Death because it's where drugs go to die. It's very hard to for them to get through there, and of course, if you can't get through there, you can't get to the later stages.
O que vale é que existem medicamentos de sobra que aguardam ser testados. Já nos disseram que existe um acumulado de cerca de 20 anos de medicamentos que aguardam ensaios, mas não arranjam financiamento. De facto, essa primeira etapa do processo de financiamento, — a Fase I e as coisas pré-clínicas — chama-se, nesta indústria, o Vale da Morte porque é nela que morrem mais medicamentos. É muito difícil passar esta fase, e claro que, se não a passam, não seguem para as etapas finais. Então fizemos cálculos e concluímos
So we did this math, and we figured out, OK, well, you need about 80 to, say, 150, or something like that, drugs. And then we did a little more math, and we said, OK, well, that's a fund of about three to 15 billion dollars. So we kind of created a new problem by solving the old one. We got rid of the risk, but now we need a lot of capital, and you can only get that kind of capital in the capital markets. Venture capitalists and philanthropies don't have it. But we have to figure out how to get people in the capital markets, who traditionally don't invest in this, to want to invest in this stuff. So again, financial engineering was helpful here. Imagine the megafund starts empty, and what it does is it issues some debt and some equity, and that generates cash flow. That cash flow is used, then, to buy that big portfolio of drugs that you need, and those drugs start working their way through that approval process, and each time they go through a phase of approval, they gain value. Most of them don't make it, but a few of them do, and with the ones that gain value, you can sell some, and when you sell them, you have money to pay the interest on those bonds, but also to fund the next round of trials. It's almost self-funding. You do that for the course of the transaction, and when you're done, you liquidate the portfolio, pay back the bonds, and you can give the equity holders a nice return.
que necessitamos entre 80 a 150 medicamentos ou coisa assim. Continuámos a fazer cálculos e dissemos: "Tem que ser um fundo entre 3 a 15 mil milhões de dólares". Pelos vistos, arranjámos um novo problema ao resolver o anterior. Minimizámos o risco, à custa de um grande capital e só num sítio podemos obter essa quantia: nos mercados de capital. Capitalistas de risco não o têm. Filantropos também não. Tínhamos que convencer os investidores que não costumam investir nestes produtos, a investir neles. Mais uma vez, a engenharia financeira serviu de ajuda. Imaginemos que o megafundo se inicia em branco. Inicialmente, emite-se uma dívida e algumas participações. Isso gera fluxo de dinheiro. Usamos esse fluxo de dinheiro para comprar o grande portefólio necessário, de medicamentos que estão a passar pelo processo de aprovação, Quando passam para a fase seguinte de aprovação, aumentam de valor. A maior parte não passa, mas alguns têm sucesso, Entre os que valorizaram, alguns podem ser vendidos, e ao vendê-los, obtém-se dinheiro para pagar o juro dos títulos, mas também para financiar a rodada seguinte de ensaios. É quase um autofinanciamento. Isto é feito ao longo do curso da transação e, ao concluir, liquida-se o portefólio, pagam-se os títulos e pode-se distribuir pelos acionistas um bom retorno. Esta é a teoria que discutimos durante algum tempo,
That was the theory, and we talked about it, we did a bunch of experiments, and then we said, let's really try to test it. We spent the next two years doing research. We talked to hundreds of experts in drug financing and venture capital. We talked to people who have developed drugs. We talked to pharmaceutical companies. We actually looked at the data for drugs, over 2,000 drugs that had been approved or denied or withdrawn, and we also ran millions of simulations. And all that actually took a lot of time. But when we were done, we found something that was sort of surprising. It was feasible to structure that fund such that when you were done structuring it, you could actually produce low-risk bonds that would be attractive to bond holders, that would give you yields of about five to eight percent, and you could produce equity that would give equity holders about a 12 percent return. Now those returns aren't going to be attractive to a venture capitalist. They want to make those big bets and get those billion dollar payoffs. But it turns out there are lots of other folks that would be interested. That's right in the investment sweet spot of pension funds and 401(k) plans and all this other stuff.
fizemos montes de experiências e finalmente decidimos colocá-la à prova. Passámos os dois anos seguintes a fazer pesquisas. Falámos com centenas de peritos em financiamento de medicamentos e em capital de risco. Falámos com quem tem desenvolvido medicamentos. Falámos com empresas farmacêuticas. Procurámos dados sobre medicamentos. Tinham sido aprovados, reprovados ou retirados mais de 2000 medicamentos. Também fizemos milhões de simulações. Tudo isso consumiu-nos bastante tempo. Mas quando concluímos, encontrámos uma coisa surpreendente. Era mesmo possível estruturar esse fundo de tal forma que, enquanto está a ser estruturado, podem ser criados títulos de baixo risco atrativos para os detentores dos títulos, que nos dariam rendimentos entre os 5 a 8%, e poderiam gerar capital próprio que daria aos investidores um retorno de cerca de 12%. Este retorno não é atrativo para um capitalista de risco. Os capitalistas de risco fazem enormes apostas e obtêm milhares de milhões de dividendos. Mas ao que parece, há muitas pessoas interessadas no nosso fundo. Estão bem no centro dos investimentos de fundos de pensões, planos de reforma e todo este tipo de produtos.
So we published some articles in the academic press, in medical journals, in finance journals. But it wasn't until we actually got the popular press interested in this that we began to get some traction.
Publicámos, então uma série de artigos em jornais científicos. Publicámos artigos em jornais de medicina. Publicámos também em jornais económicos. Mas só quando obtivemos o interesse dos jornais generalistas é que começámos a atrair alguma atenção.
We wanted to do more than just make people aware of it. We wanted people to get involved. So we took all of our computer code and made that available online under an open-source license to anybody that wanted it. And you guys can download it today if you want to run your own experiments to see if this would work. And that was really effective, because people that didn't believe our assumptions could try their own and see how it would work.
Mas nós queríamos fazer mais do que chamar a atenção. Queríamos que as pessoas se envolvessem mesmo. Agarrámos em toda a informação que tínhamos e publicámo-la "online" sob uma licença em código aberto. disponível gratuitamente. Vocês podem descarregá-la para ver as nossas experiências e verificar se funciona. Isto foi eficaz, pois as pessoas que não acreditavam nos pressupostos podiam fazer simulações com as suas variáveis. Mas há aqui um problema óbvio, que é o seguinte:
Now there's an obvious problem, which is, is there enough money in the world to fund this? I've told you there's enough drugs, but is there enough money? There's 100 trillion dollars of capital currently invested in fixed-income securities. That's a hundred thousand billion. There's plenty of money.
Há dinheiro suficiente para financiar algo tão grande? Há medicamentos suficientes, mas haverá dinheiro suficiente? Atualmente existem 100 biliões de dólares investidos em títulos de renda fixa. Isso representa cem milhões de milhões. Isto está abarrotar de dinheiro.
(Laughter)
(Risos)
But we realized it's more than just money that's required. We had to get people motivated, involved, and get them to understand this. And we started thinking about all the different things that could go wrong. What are all the challenges that might get in the way? And we had a long list. We assigned a bunch of people, including ourselves, different pieces of this problem. And we said, could you start a work stream on credit risk? Could you start a work stream on the regulatory aspects? Could you start a work stream on how you would manage so many projects? And we had all these experts get together and do these different work streams, and then we held a conference. The conference was held over this past summer. It was an invitation-only conference. It was sponsored by the American Cancer Society and done in collaboration with the National Cancer Institute. We had experts from every field we thought would be important, including the government, and people that run research centers, and for two days they heard the reports from those five work streams, and talked about it. It was the first time the people who could make this happen sat across the table from each other and had these conversations.
Mas também descobrimos que dinheiro só não chega. Temos de motivar as pessoas, envolvê-las, as pessoas têm de perceber isto. Pensámos em todas as coisas que podiam correr mal. Quais os desafios que nos podiam deixar a meio do caminho? Fizemos uma longa lista e o passo seguinte foi atribuirmos a muitas pessoas, incluindo nós próprios, peças diferentes deste problema. Poderíamos criar um fluxo de trabalho em crédito de risco? Criar um fluxo de trabalho nos aspetos legais? Poderíamos criar um fluxo de trabalho para definir como gerir tantos projetos? Reunimos todos os especialistas para fazerem estas diferentes tarefas, e realizámos uma conferência. A conferência realizou-se no verão passado. O acesso à mesma foi por convite. Foi patrocinada pela Associação Americana do Cancro e feita em colaboração com o Instituto Nacional do Cancro. Havia especialistas em todos os campos que achámos importantes incluindo o governo, pessoas ligadas aos centros de pesquisas e outras. Durante dois dias, ouviram os relatórios dos cinco fluxos de trabalho e debateram-nos. Pela primeira vez as pessoas que podem fazer com que isto aconteça sentaram-se frente a frente em volta da mesa e tiveram estes debates.
Now these conferences, it's typical to have a dinner, and at that dinner, you get to know each other, sort of like what we're doing here. I happened to look out the window, and hand on my heart, on the night of this conference -- it was the summertime -- and that's what I saw, a double rainbow. So I'd like to think it was a good sign.
Claro que nestas conferências, é normal haver um jantar, e nesse jantar, as pessoas conhecem-se melhor, mais ou menos o que fazemos agora aqui. Aconteceu eu olhar pela janela, com a mão no coração, na noite desta conferência — era verão — e vi um duplo arco-íris. Pensei para comigo que era um bom sinal.
Since the conference, we've got people working between Paris and San Francisco, lots of different folks working on this to try to see if we can really make it happen. We're not looking to start a fund, but we want somebody else to do this. Because, again, I'm not a scientist. I can't build a drug. I'm never going to have enough money to fund even one of those trials. But all of us together, with our 401(k)s, with our 529 plans, with our pension plans, all of us together can actually fund hundreds of trials and get paid well for doing it and save millions of lives like my dad.
Porque na conferência tínhamos a trabalhar pessoas de Paris a São Francisco, muitos tipos diferentes a trabalhar nisto tentando verificar se podíamos fazer que acontecesse. Não somos nós que vamos criar um fundo, queremos que alguém o faça. Porque, digo novamente, eu não sou cientista. Não sei criar medicamentos. Nunca terei o dinheiro suficiente nem para financiar uma fase destes testes. Mas todos nós em conjunto, com os nossos planos de reforma, planos de poupança e de outros tipos, podemos em conjunto financiar centenas de testes, obter dividendos por isso e salvar milhões de vidas como a do meu pai.
Thank you.
Obrigado.
(Applause)
(Aplausos)