Over a million people are killed each year in disasters. Two and a half million people will be permanently disabled or displaced, and the communities will take 20 to 30 years to recover and billions of economic losses.
Mais de 1 milhão de pessoas morrem em desastres a cada ano. Dois milhões e meio de pessoas ficarão permanentemente inválidas ou desalojadas e as comunidades levarão de 20 a 30 anos para se recuperar e terão perdas de bilhões de dólares.
If you can reduce the initial response by one day, you can reduce the overall recovery by a thousand days, or three years. See how that works? If the initial responders can get in, save lives, mitigate whatever flooding danger there is, that means the other groups can get in to restore the water, the roads, the electricity, which means then the construction people, the insurance agents, all of them can get in to rebuild the houses, which then means you can restore the economy, and maybe even make it better and more resilient to the next disaster. A major insurance company told me that if they can get a homeowner's claim processed one day earlier, it'll make a difference of six months in that person getting their home repaired.
Se conseguirmos reduzir o tempo da reação inicial em um dia, podemos reduzir a recuperação geral em mil dias, ou três anos. Percebem como funciona? Se os socorristas iniciais puderem ir lá, salvar vidas, reduzir qualquer perigo iminente, isso vai ajudar outros grupos a entrarem para restabelecer a água, as estradas, a energia elétrica, ou seja, o pessoal de engenharia civil, os agentes de seguros, todos poderão entrar no circuito e reconstruir as casas, o que vai possibilitar a recuperação da economia e talvez até torná-la melhor e mais resiliente a um futuro desastre. Uma grande corretora de seguros me disse que, se conseguirem dar andamento ao pedido de um segurado um dia mais cedo, isso fará uma diferença de seis meses a menos para que a pessoa tenha sua casa reparada.
And that's why I do disaster robotics -- because robots can make a disaster go away faster.
É por isso que trabalho com a robótica de desastres, porque os robôs podem fazer um desastre passar mais rápido.
Now, you've already seen a couple of these. These are the UAVs. These are two types of UAVs: a rotorcraft, or hummingbird; a fixed-wing, a hawk. And they're used extensively since 2005 -- Hurricane Katrina. Let me show you how this hummingbird, this rotorcraft, works. Fantastic for structural engineers. Being able to see damage from angles you can't get from binoculars on the ground or from a satellite image, or anything flying at a higher angle. But it's not just structural engineers and insurance people who need this. You've got things like this fixed-wing, this hawk. Now, this hawk can be used for geospatial surveys. That's where you're pulling imagery together and getting 3D reconstruction.
Bem, vocês já viram alguns desses. São VANTs. Esses são dois tipos de VANT: uma aeronave com hélices, ou colibri; e uma com asas, um falcão. Elas são usadas extensivamente desde 2005, após o furacão Katrina. Vou mostrar como esse colibri, essa aeronave com hélices, funciona. Fantástico para engenheiros estruturais: ser capaz de ver danos em lugares que não podemos ver do chão com binóculos, ou com imagens de satélite, ou com qualquer coisa que voe a um ângulo mais alto. Mas não são apenas engenheiros estruturais e seguradoras que precisam disso. Temos coisas como essa aeronave com asas, esse falcão. Bem, ela pode ser usada em pesquisas geo-espaciais. É aí que juntamos todas as imagens e fazemos reconstruções em 3D. Usamos ambas nos deslizamentos de Oso, no estado de Washington,
We used both of these at the Oso mudslides up in Washington State, because the big problem was geospatial and hydrological understanding of the disaster -- not the search and rescue. The search and rescue teams had it under control and knew what they were doing. The bigger problem was that river and mudslide might wipe them out and flood the responders. And not only was it challenging to the responders and property damage, it's also putting at risk the future of salmon fishing along that part of Washington State. So they needed to understand what was going on. In seven hours, going from Arlington, driving from the Incident Command Post to the site, flying the UAVs, processing the data, driving back to Arlington command post -- seven hours. We gave them in seven hours data that they could take only two to three days to get any other way -- and at higher resolution. It's a game changer.
porque o grande problema era a compreensão espacial e hidrológica do desastre, não a busca e resgate. As equipes de resgate tinham tudo sob controle e sabiam o que estavam fazendo. O grande problema era que o rio e o deslizamento podiam arrastar os socorristas. Não só era desafiador para os socorristas, e pelos danos às propriedades, mas também punha em risco o futuro da pesca de salmão naquela região do estado de Washington. Eles precisavam entender o que estava acontecendo. Em sete horas, partindo de Arlington, dirigindo do Posto de Comando de Incidente até o local, pondo os VANTs para voar, processando os dados, voltando ao posto de comando em Arlington... sete horas. Em sete horas, demos a eles dados que poderiam ter somente em dois ou três dias de qualquer outra maneira -- e com uma maior resolução. Um divisor de águas.
And don't just think about the UAVs. I mean, they are sexy -- but remember, 80 percent of the world's population lives by water, and that means our critical infrastructure is underwater -- the parts that we can't get to, like the bridges and things like that. And that's why we have unmanned marine vehicles, one type of which you've already met, which is SARbot, a square dolphin. It goes underwater and uses sonar. Well, why are marine vehicles so important and why are they very, very important? They get overlooked. Think about the Japanese tsunami -- 400 miles of coastland totally devastated, twice the amount of coastland devastated by Hurricane Katrina in the United States. You're talking about your bridges, your pipelines, your ports -- wiped out. And if you don't have a port, you don't have a way to get in enough relief supplies to support a population. That was a huge problem at the Haiti earthquake. So we need marine vehicles.
Não pensem apenas nos VANTs. Digo, eles são sexy, mas lembrem-se: oitenta por cento da população mundial vive próximo à água, e isso significa que nossa infraestrutura crítica -- os locais aonde não podemos chegar, como pontes e coisas assim. É por isso que temos veículos marítimos remotos, um dos quais vocês já conheceram, que é o SARbot, um golfinho quadrado. Ele fica submerso e utiliza sonar. Bem, por que veículos marítimos são tão importantes e por que são muito, muito importantes? Eles passam despercebidos. Pensem no tsunami no Japão... 644 km de área costeira totalmente devastada, duas vezes mais devastação costeira do que a causada pelo Katrina, nos EUA. Estamos falando de pontes, dutos, portos... devastados. E se você não tem portos, não terá por onde receber suprimentos suficientes para manter a população. Isso foi um grande problema no terremoto no Haiti. Por isso, precisamos de veículos marítimos.
Now, let's look at a viewpoint from the SARbot of what they were seeing. We were working on a fishing port. We were able to reopen that fishing port, using her sonar, in four hours. That fishing port was told it was going to be six months before they could get a manual team of divers in, and it was going to take the divers two weeks. They were going to miss the fall fishing season, which was the major economy for that part, which is kind of like their Cape Cod. UMVs, very important.
Bem, vejamos o que SARbot via. Estávamos trabalhando num porto de pesca. Conseguimos reabrir o porto em quatro horas, usando o sonar. Disseram que levaria seis meses até que conseguissem uma equipe de mergulhadores e que eles levariam duas semanas. Eles perderiam a temporada de pesca do outono, a de maior importância para a economia do local, que é parecida com Cape Cod. VMNTs, muito importantes.
But you know, all the robots I've shown you have been small, and that's because robots don't do things that people do. They go places people can't go. And a great example of that is Bujold. Unmanned ground vehicles are particularly small, so Bujold --
Mas sabem, todos os robôs que mostrei são pequenos, isso porque eles não fazem o que os humanos fazem. Eles vão a lugares onde pessoas não podem ir. Um grande exemplo disso é Bujold. Veículos terrestres não tripulados são especialmente pequenos, então Bujold...
(Laughter)
(Risos)
Say hello to Bujold.
Digam olá a Bujold.
(Laughter)
(Risos)
Bujold was used extensively at the World Trade Center to go through Towers 1, 2 and 4. You're climbing into the rubble, rappelling down, going deep in spaces. And just to see the World Trade Center from Bujold's viewpoint, look at this. You're talking about a disaster where you can't fit a person or a dog -- and it's on fire. The only hope of getting to a survivor way in the basement, you have to go through things that are on fire. It was so hot, on one of the robots, the tracks began to melt and come off. Robots don't replace people or dogs, or hummingbirds or hawks or dolphins. They do things new. They assist the responders, the experts, in new and innovative ways.
Bujold foi usada amplamente no World Trade Center, para verificar as torres n° 1, 2 e 3. Ela sobe pelos destroços, desce por eles, vai a locais profundos. Só para se ter ideia da visão que Bujold teve do World Trade Center, vejam isto. Trata-se de um desastre aonde não é possível enviar uma pessoa ou um cão, e o local está em chamas! A única chance de alcançar um sobrevivente na fundação do prédio é passando pelo meio das chamas. O calor era tanto que derreteu as esteiras de um dos robôs; começaram a se soltar. Os robôs não substituem pessoas, nem cães; nem colibris, nem falcões, nem golfinhos. Eles fazem coisas novas. Eles auxiliam os socorristas, os especialistas, de formas inovadoras.
The biggest problem is not making the robots smaller, though. It's not making them more heat-resistant. It's not making more sensors. The biggest problem is the data, the informatics, because these people need to get the right data at the right time.
O maior problema não é tornar os robôs menores. Não é torná-los mais resistentes ao calor. Não é criar mais sensores. O maior problema são os dados, a informática, porque essas pessoas precisam obter os dados certos, na hora certa.
So wouldn't it be great if we could have experts immediately access the robots without having to waste any time of driving to the site, so whoever's there, use their robots over the Internet. Well, let's think about that. Let's think about a chemical train derailment in a rural county. What are the odds that the experts, your chemical engineer, your railroad transportation engineers, have been trained on whatever UAV that particular county happens to have? Probably, like, none. So we're using these kinds of interfaces to allow people to use the robots without knowing what robot they're using, or even if they're using a robot or not. What the robots give you, what they give the experts, is data.
Não seria ótimo se os especialistas pudessem ter acesso imediato aos robôs, sem ter que perder tempo dirigindo até o local do desastre, tendo quem quer que fosse o controle dos robôs via internet? Bem, vamos pensar nisso: um trem com substâncias químicas, descarrilando numa área rural. Quais as chances de especialistas, engenheiros químicos, engenheiros de transporte ferroviário, terem sido treinados em qualquer VANT que essa região possa ter? Tipo, provavelmente zero. Por isso, estamos usando esses tipos de interface para permitir que as pessoas usem os robôs sem saber que robô estão usando, nem mesmo se estão ou não usando um robô. O que os robôs fornecem a nós e aos especialistas são dados.
The problem becomes: who gets what data when? One thing to do is to ship all the information to everybody and let them sort it out. Well, the problem with that is it overwhelms the networks, and worse yet, it overwhelms the cognitive abilities of each of the people trying to get that one nugget of information they need to make the decision that's going to make the difference. So we need to think about those kinds of challenges. So it's the data.
O problema então é: quem recebe quais dados, e quando? Uma coisa possível é enviar toda a informação a todos e deixá-los pesquisá-la. Bem, o problema é que isso sobrecarrega as redes e, pior ainda, sobrecarrega as habilidades cognitivas de todas as pessoas que tentam receber aquele pedacinho de informação de que precisam para tomar a decisão que fará a diferença. Então, precisamos pensar sobre esses tipos de desafio. Então, são os dados.
Going back to the World Trade Center, we tried to solve that problem by just recording the data from Bujold only when she was deep in the rubble, because that's what the USAR team said they wanted. What we didn't know at the time was that the civil engineers would have loved, needed the data as we recorded the box beams, the serial numbers, the locations, as we went into the rubble. We lost valuable data. So the challenge is getting all the data and getting it to the right people.
Voltando ao World Trade Center, tentamos resolver esse problema simplesmente gravando os dados da Bujold só quando ela estava bem fundo nos destroços, porque é isso que a equipe de busca e resgate urbana disse que queria. O que não sabíamos na época era que os engenheiros civis teriam adorado, precisado dos dados conforme gravávamos as colunas de vigas, os números de série, os locais, conforme entrávamos nos destroços. Perdemos dados valiosos. Então, o desafio é obter todos os dados e levá-los às pessoas certas.
Now, here's another reason. We've learned that some buildings -- things like schools, hospitals, city halls -- get inspected four times by different agencies throughout the response phases. Now, we're looking, if we can get the data from the robots to share, not only can we do things like compress that sequence of phases to shorten the response time, but now we can begin to do the response in parallel. Everybody can see the data. We can shorten it that way.
Bem, eis outro motivo. Aprendemos que alguns edifícios, como escolas, hospitais, prefeituras, são inspecionados quatro vezes por agências diferentes, em todas as fases de socorro. Agora estamos vendo que ao pegar os dados dos robôs e compartilhá-los, não só podemos fazer coisas como comprimir essa sequência de fases, para reduzir o tempo de reação, mas podemos começar a reagir simultaneamente. Todos podem ver os dados. Podemos encurtar o tempo assim.
So really, "disaster robotics" is a misnomer. It's not about the robots. It's about the data.
Na verdade, "robótica de desastres" é um termo impróprio. Não se trata dos robôs. Trata-se dos dados.
(Applause)
(Aplausos)
So my challenge to you: the next time you hear about a disaster, look for the robots. They may be underground, they may be underwater, they may be in the sky, but they should be there. Look for the robots, because robots are coming to the rescue.
Então, meu desafio a vocês é: na próxima vez em que ouvirem falar de um desastre, procurem pelos robôs. Eles podem estar sob o solo, podem estar sob a água, podem estar no céu, mas precisam estar lá. Procurem pelos robôs, porque eles estão indo ao seu socorro. (Aplausos)
(Applause)