I'm Rich Baraniuk and what I'd like to talk a little bit about today are some ideas that I think have just tremendous resonance with all the things that have been talked about the last two days. So many different points of resonance that it's going to be difficult to bring them all up, but I'll try to do my best. Does anybody remember these?
Eu sou Richard Baraniuk. E eu gostaria de falar um pouco hoje sobre algumas idéias que acho que têm uma tremenda ressonância com todas as coisas que foram faladas nos últimos dois dias. De fato, tantos pontos diferentes de ressonância que vai ser difícil falar sobre todos eles, mas tentarei fazer o melhor possível. Alguém se lembra disso?
(Laughter)
(Risos)
OK, so these are LP records and they've been replaced, right? They've been swept away over the last two decades by these types of world-flattening digitization technologies, right? And I think it was best witnessed when Thomas was playing the music as we came in the room today. What's happened in the music world is there's a culture, or an ecosystem that's been created that, if you take some words from Apple, the catchphrase -- that we create, rip, mix and burn. What I mean by that is that anyone in the world is free and allowed to create new music and musical ideas. Anyone in the world is allowed to rip or copy musical ideas, use them in innovative ways. Anyone is allowed to mix them in different types of ways, draw connections between musical ideas, and people can burn them or create final products and continue the circle. And what that's done is it's created, like I said, a vibrant community that's very inclusive, with people continually working to connect musical ideas, innovate them and keep things constantly up to date. Today's hit single is not last year's hit single.
Ok, são discos de vinil e foram substituídos, certo? Foram varridos nas últimas duas décadas por esses tipos de tecnologias que achatam o mundo digitalmente, certo. E eu acho que isso pode ser melhor testemunhado quando Tomas estava tocando conforme entramos na sala hoje, O que aconteceu no mundo da música é que há uma cultura ou um ecossistema que foi criado que, se você pegar algumas palavras da Apple, a frase de efeito que criamos, "copiamos, misturamos e queimamos". Quero dizer com isso que qualquer um no mundo é livre e tem permissão para criar música e idéias novas. Qualquer um no mundo tem permissão para extrair ou copiar idéias musicais, usá-las de formas inovadoras. Todo mundo tem permissão de misturá-las de formas diferentes, estabelecer conexões entre idéias musicais e as pessoas podem gravá-las ou criar produtos finais e continuar o círculo. E o que é feito criou, como eu disse, uma comunidade vibrante que é muito inclusiva com as pessoas trabalhando continuamente para conectar idéias musicais, inová-las e manter as coisas constantemente atualizadas. O sucesso de hoje não é o sucesso do ano passado, ok.
But I'm not here to talk about music today. I'm here to talk about books. In particular, textbooks and the kind of educational materials that we use every day in school. Has anyone here ever been to school?
Mas, não estou aqui para falar de música hoje. Estou aqui para falar de livros, ok. Em particular, livros didáticos e o tipo de materiais educacionais que usamos todos os dias na escola. Alguém aqui já foi à escola?
(Laughter)
(Risos)
OK, does anybody realize there's a crisis in our schools, around the world? I'm not going to spend too much time on that, but what I want to talk about is some of the disconnects that appear when an author publishes a book. That in fact, the publishing process -- just because of the fact that it's complicated, it's heavy, books are expensive -- creates a sort of a wall between authors of books and the ultimate users of books, be they teachers, students or just general readers. And this is even more true if you happen to speak a language other than one of the world's major languages, and especially English. I'm going to call these people below the barrier "shutouts" because they're really shut out of the process of being able to share their knowledge with the world. And so what I want to talk about today is trying to take these ideas that we've seen in the musical culture and try to bring these towards reinventing the way we think about writing books, using them and teaching from them. So, that's what I'd like to talk about and, really, how we get from where we are now to where we need to go.
Ok, alguém percebe que há uma crise em nossas escolas, em todo o mundo? Eu espero não ter que passar muito tempo falando sobre isso, mas o que eu quero falar é a respeito de algumas das lacunas que aparecem quando um autor publica um livro de fato, o processo de publicação - só pelo fato de que é complicado, é pesado, livros são caros - cria uma espécie de muro entre autores de livros e os usuários finais dos livros, sejam eles professores, alunos ou apenas leitores comuns. E isto é ainda mais verdadeiro se você falar uma língua outra, que não uma das línguas mais faladas no mundo, em especial o inglês. Vou chamar essas pessoas de abaixo da "Barreira de Excluídos", porque eles de farto são excluídos do processo de serem capazes de compartilhar seu conhecimento com o mundo. E então, o que eu quero discutir hoje é tentar pegar essas idéias, certo, que temos visto na cultura musical e tentar trazê-las na direção de reinventar a forma como pensamos sobre escrever livros, usá-los e ensinar a partir deles, ok? Então, é disso que gostaria falar sobre e na verdade, de como iremos, onde estamos e, para onde precisamos ir? Então, a primeira coisa que gostaria de fazer é uma pequena experiência de raciocínio.
The first thing I'd like you to do is a little thought experiment. Imagine taking all the world's books. OK, everybody imagine books and imagine just tearing out the pages. So, liberating these pages and imagine digitizing them and then storing them in a vast, interconnected, global repository. Think of it as a massive iTunes for book-type content. And then take that material and imagine making it all open, so that people can modify it, play with it, improve it. Imagine making it free, so that anyone in the world can have access to all of this knowledge, and imagine using information technology so that you can update this content, improve it, play with it, on a timescale that's more on the order of seconds instead of years. Instead of editions of a book coming out every two years, imagine them coming out every 25 seconds.
Imaginem pegar todos os livros do mundo. Ok, todos imaginem livros e imaginem arrancar as páginas. Então, liberando essas páginas, e imaginem digitalizá-las, certo, e então armazená-las num vasto repositório global interconectado. Pense nisso como um massivo iTunes, para conteúdos como livros. E então peguem esse material e imaginem torná-lo aberto, as pessoas podem modificá-lo, brincar com ele, melhorá-lo. Imaginem torná-lo livre, então qualquer um no mundo pode ter acesso a todo esse conhecimento e imaginem usar tecnologia da informação de modo que você possa atualizar este conteúdo, melhorá-lo, brincar com ele, em uma escala de tempo da ordem de segundos em vez de anos. Ok, em vez de edições a cada dois anos, imaginem um livro saindo a cada 25 segundos.
So, imagine we could do that and imagine we could put people into this. So that we could truly build an ecosystem with not just authors, but all the people who could be or want to be authors in all the different languages of the world, and I think if you could do this, it would be called -- I'm just going to refer to it as a knowledge ecosystem. So, really, this is the dream, and in a sense what you can think of it is we're trying to enable anyone in the world, I mean anyone in the world --
Então, imaginem que possamos fazer isso e imaginem que possamos colocar as pessoas nisso, certo? Daí poderíamos verdadeiramente construir um ecossistema não apenas com autores, mas todas pessoas que pudessem ou quisessem ser autores em todos os diferentes idiomas do mundo, e eu acho que se vocês pudessem fazer isso, seria chamado de, bem, vou chamar apenas de ecossistema de conhecimento. Então, realmente, esse é o sonho no sentido que você pode pensar nele como a tentativa de habilitar qualquer pessoa no mundo, quero dizer, qualquer um no mundo
(Laughter)
a ser seu próprio DJ educacional,
to be their own educational DJ, creating educational materials, sharing them with the world, constantly innovating on them. So, this is the dream.
criando materiais educacionais, compartilhando-os com o mundo, constantemente inovando-os. Então, esse é o sonho. De fato, esse sonho está sendo realizado, certo.
In fact, this dream is actually being realized. Over the last six-and-a-half years, we've been working really hard at Rice University on a project called Connexions, and so what I'd like to do for the rest of the talk is just tell you a little bit about what people are doing with Connexions, which you can kind of think of as the counterpoint to Nicholas Negroponte's talk yesterday, where they're working on the hardware of bringing education to the world. We're working on the open-source tools and the content. So, that's sort of to put it in perspective here.
Nos últimos seis anos e meio, estivemos trabalhando muito duro na Rice University em um projeto chamado Connections, então o que gostaria de fazer no resto da palestra é contar a vocês um pouco sobre o que as pessoas estão fazendo com o Connections, que você pode pensar como um contraponto à palestra de Nicholas Negroponte ontem, onde estão trabalhando no hardware de trazer educação para o mundo. Estamos trabalhando nas ferramentas de código aberto e o conteúdo, ok? Então, isso é meio para ser posto em perspectiva aqui.
So, create. What are some of the people that are using these kind of tools? Well, the first thing is, there's a community of engineering professors, from Cambridge to Kyoto, who are developing engineering content in electrical engineering to develop what you can think of as a massive, super textbook that covers the entire area of electrical engineering. And not only that -- it can be customized for use in each of their own individual institutions. If people like Kitty Jones, a shut-out -- a private music teacher and mom from Champagne, Illinois, who wanted to share her fantastic music content with the world, on how to teach kids how to play music -- Her material is now used over 600,000 times per month. Tremendous use. In fact, a lot of this use coming from United States K-12 schools, because anyone who's involved in a school scale back, the first thing that's cut is the music curriculum. And so this is just indicating the tremendous thirst for this kind of open, free content. A lot of teachers are using this stuff.
Então,"criar": quem são pessoas que estão usando esses tipos de ferramentas? Bom, a primeira coisa é que há uma comunidade de professores de engenharia, de Cambridge a Kioto, que está desenvolvendo conteúdo de engenharia em engenharia elétrica para desenvolver o que você pode imaginar como um super livro didático massivo, certo, que cobre toda a área de engenharia elétrica e não apenas isso, ele pode ser customizado para uso em cada uma das instituições individuais. Se pessoas como Kitty Jones - uma excluída - uma professora de música particular e mãe em Champagne, Illinois, que quis compartilhar seu fantástico conteúdo musical com o mundo, sobre como ensinar crianças a tocar. O material dela é agora usado 600.000 vezes por mês. Tremendo, tremendo uso. De fato, muito desse uso vem dos EUA, de escolas primárias porque qualquer um que está envolvido com escola sabe a primeira coisa que é cortada é o currículo musical então isso apenas indica uma tremenda sede para esse tipo de conteúdo aberto, livre. Muitos professores estão usando esse material. Ok, e sobre "ripar"(extrair)?
What about ripping? What about copying, reusing? A team of volunteers at the University of Texas at El Paso -- graduate students translating this engineering super textbook ideas. And within about a week, having this be some of our most popular material in widespread use all over Latin America, and in particular in Mexico, because of the open, extensible nature of this. People, volunteers and even companies that are translating materials into Asian languages like Chinese, Japanese and Thai, to spread the knowledge even further.
E quanto a copiar, reutilizar, certo? Uma equipe de voluntários na Universidade do Texas - El Paso alunos de graduação traduzindo essas idéias engenhosas de super livros didáticos e dentro de uma semana, isto torna-se um dos nossos materiais mais populares com uso disseminado em toda a América Latina, em particular no México, por causa da natureza aberta e extensível disso. Pessoas, voluntários e até empresas que estão traduzindo materiais para línguas asiáticas como chinês, japonês e tailandês, para disseminar mais ainda o conhecimento.
OK, what about people who are mixing? What does "mixing" mean? "Mixing" means building customized courses, means building customized books. Companies like National Instruments, who are embedding very powerful, interactive simulations into the materials, so that we can go way beyond our regular kind of textbook to an experience that all the teaching materials are things you can actually interact with and play around with and actually learn as you do.
Ok, e as pessoas que estão mixando? O que significa mixar? Mixar significa construir cursos customizados, significa construir livros customizados. Empresas como a National Instruments, que estão colocando simulações interativas muito poderosas nos materiais, para que possamos ir além do nosso tipo regular de livro didático para uma experiência em que todos os materiais de ensino, você possa realmente interagir e brincar com eles e aprender conforme o faz.
We've been working with Teachers Without Borders, who are very interested in mixing our materials. They're going to be using Connexions as their platform to develop and deliver teaching materials for teaching teachers how to teach in 84 countries around the world. TWB is currently in Iraq, training 20,000 teachers supported by USAID. And to them, this idea of being able to remix and customize to the local context is extraordinarily important, because just providing free content to people has actually been likened by people in the developing world to a kind of cultural imperialism -- that if you don't empower people with the ability to re-contextualize the material, translate it into their own language and take ownership of it, it's not good.
Estivemos trabalhando com os Professores Sem Fronteiras que estão muito interessados em mixar nossos materiais. Eles irão utilizar o Connections como sua plataforma para desenvolver e entregar materiais de ensino para ensinar os professores como ensinar em 84 países ao redor do mundo. Eles estão atualmente no Iraque, treinando 20.000 professores com apoio da USAID e para eles, essa idéia de ser capaz de remixar e customizar o contexto local é extraordinariamente importante, porque apenas fornecer conteúdo livre para as pessoas tem sido relacionado pelas pessoas no mundo em desenvolvimento a um tipo de imperialismo cultural, que se você não dá poder às pessoas com a habilidade de re-contextualizar o material, traduzí-lo para seu próprio idioma e tomar posse dele, não é bom.
OK, other organizations we've been working with, UC Merced -- people know about UC Merced. It's a new university in California, in the Central Valley, working very closely with community colleges. They're actually developing a lot of their science and engineering curriculum to spread widely around the world in our system. And they're also trying to develop all of their software tools completely open-source. We've been working with AMD, which has a project called 50x15, which is trying to bring Internet connectivity to 50 percent of the world's population by 2015. We're going to be providing content to them in a whole range of different languages. And we've also been working with a number of other organizations. In particular, a bunch of the projects that are funded by Hewlett Foundation, who have taken a real leadership role in this area of open content.
Ok, outras organizações com as quais estamos trabalhando, UC Merced, as pessoas conhecem UC Merced. É uma nova universidade na Califórnia, no vale central trabalhando junto as faculdades comunitárias Estão de fato desenvolvendo muito de seu currículo de ciências e engenharia para disseminar amplamente no mundo em nosso sistema também tentam desenvolver todas suas ferramentas de software completamente em código aberto. Estamos trabalhando com a AMD que tem um projeto chamado 50 até 15. o qual está tentando trazer a conectividade da internet para 50 por cento da população mundial até 2015. Iremos fornecer conteúdo para eles em uma gama completa de idiomas diferentes, e também estamos trabalhando com várias outras organizações. Em particular, muitos dos projetos que são custeados pela Fundação Hewlett, que assumiu um verdadeiro papel de liderança nessa área de conteúdo aberto.
OK, burn -- I think this is, sort of, quite interesting. "Burn" is the idea of trying to create the physical instantiation of one of these courses. And I think a lot of you received -- I think all of you received one of these music books in your gift pack. A little present for you. Just to tell you quickly about it: this is an engineering textbook. It's about 300 pages long, hardbound. This costs -- anybody guess? How much would it cost in a bookstore?
Ok, queimar (gravar), eu acho que isso é bem interessante. "Queimar" é a idéia de criar uma instância física desses cursos e acho que muitos de vocês receberam, acho que todos vocês receberam um desses livros musicais no pacote. Um presentinho para você. Só para falar disso rapidamente, este é um livro de engenharia. Tem cerca de 300 páginas, capa dura. Isto custa, alguém adivinha? Quanto custaria numa livraria?
(Audience) 65 dollars.
Platéia: 65 dólares.
Richard Baraniuk: OK. This costs 22 dollars to the student. Why does it cost 22 dollars? Because it's published on demand and it's developed from this repository of open materials. If this book were to be published by a regular publisher, it would cost at least 122 dollars.
Richard Baraniuk: Isso custa 22 dólares para o aluno. Por que custa 22 dólares? Porque é publicado sob demanda e é desenvolvido desse repositório de materiais abertos. Se este livro fosse publicado por uma editora comum, custaria pelo menos 122 dólares.
So what we're seeing is moving this burning or publication process from the regular, sort of single-authored book towards community-authored materials that are modular, that are customized to each individual class and published on demand very inexpensively, either pushed out through Amazon or published directly through an on-demand press, like QOOP. And I think that this is an extraordinarily interesting area because there is tremendous area under this long tail in publishing. We're not talking about the Harry Potter end, right at the left side. We're talking about books on hypergeometric partial differential equations. Books that might sell 100 copies a year, 1,000 copies a year. There is tremendous sustaining revenue under this long tail to sustain open projects like ours, but also to sustain this new emergence of on-demand publishers, like QOOP, who produced these two books. And I think one of the things that you should take away from this talk is that there's an impending cut-out-the-middle-man disintermediation, that's going to be happening in the publishing industry. And it's going to reach a crescendo over the next few years, and I think that it's for our benefit, really, and for the world's benefit.
Ok, então o que estamos vendo é essa 'queimação' ou processo de publicação do tipo comum de autor único, livro autorado, indo em direção a materiais de autoria comunitária que são modulares, que são customizados para cada classe separadamente e publicados sob demanda bem baratos, mesmo os publicados através da Amazon, certo, ou publicados diretamente por meio de uma gráfica sob demanda, como a Coop. E penso que essa é uma área extraordinariamente interessante porque há uma tremenda área sob essa longa cauda em publicações. Não estamos falando sobre o fim de Harry Potter, no lado esquerdo. Estamos falando de livros sobre equações diferenciais parciais hiper-geométricas. Certo, livros que poderiam vender 100 cópias por ano, 1000 cópias por ano. Há uma incrível receita de sustento, certo, sob essa longa cauda, para sustentar projetos abertos como o nosso, mas também para sustentar essa nova emergência de editoras sob demanda como a Coop que produziu estes dois livros, e acho que uma das coisas que vocês devem levar desta palestra, é que o homem médio se defrontará com algo iminente, certo? Desintermediação. Isto vai acontecer na indústria editorial e vai atingir um crescendo nos próximos anos, e penso que é realmente para nosso benefício, para o benefício do mundo.
OK, so what are the enablers? What's really making all of this happen? There's tons of technology, and the only piece of technology that I really want to talk about is XML. How many people know about XML? Oh, great. So it's the future of the web, right? It's semantic representation of content. And what you can really think of XML in this case is it's the packaging that we're putting around these pages. Remember we took the book, tore the pages out? Well, what the XML is going to do is it's going to turn those pages into Lego blocks. XML are the nubs on the Lego that allow us to combine the content together in a myriad different ways, and it provides us a framework to share content. So, it lets you take this ecosystem in its primordial state of all this content, all the pages you've torn out of books, and create highly sophisticated learning machines: books, courses, course packs.
Ok, então o que são os possibilitadores? O que está realmente fazendo tudo isso acontecer? Há toneladas de tecnologia, e a única tecnologia sobre a qual realmente quero falar é XML. quantas pessoas sabem o que é XML? Ótimo, então é o futuro da web, certo? É a representação semântica de comentário, conteúdo, e o que você pode realmente pensar de XML, neste caso, é que é a embalagem que colocamos nessas páginas. Lembram-se que pegamos o livro e arrancamos as páginas? Bom, o que o XML vai fazer é basicamente - transformar essas páginas em blocos de Lego, certo. XML são as saliências dos blocos de Lego que nos permitem combinar o conteúdo em uma miríade de formas diferentes e nos fornece uma estrutura para compartilhar conteúdo. Então, isto deixa você pegar este ecossistema, certo, em seu estágio primordial, todo este conteúdo, todas as páginas que você arrancou de livros e criar máquinas de ensino altamente sofisticadas, certo? Livros, cursos, pacotes de cursos, ok.
It gives you the ability to personalize the learning experience to each individual student, so that every student can have a book or a course that's customized to their learning style, their context, their language and the things that excite them. It lets you reuse the same materials in multiple different ways, and surprising new ways. It lets you interconnect ideas, indicating how fields relate to each other. And I'll just give you my personal story. We came up with this six-and-a-half years ago because I teach the stuff in the red box.
Dá a você a capacidade de personalizar a experiência de aprendizado para cada aluno individualmente, certo, então cada aluno pode ter um livro ou curso que é customizado para seu estilo de aprendizado, seus contextos, seu idioma e todas as coisas que o estimulam. Deixa você reutilizar os mesmos materiais de múltiplas formas diferentes, de formas novas e surpreendentes. Deixa você interconectar idéias indicando como os campos se relacionam uns aos outros, e eu vou apenas contar minha história pessoal. Aparecemos com isso, seis anos e meio atrás porque eu ensino a coisa na caixa vermelha,
And my day job, as Chris said -- I'm an electrical engineering professor. I teach signal processing and my challenge was to show that this math -- Wow, about half of you have already fallen asleep just looking at the equation.
E meu emprego diurno, como Chris diz, é professor de engenharia elétrica. Eu ensino processamento de sinais e meu desafio era mostrar que essa matemática - uau, pelo menos metade de vocês caiu no sono só de olhar as equações - (Risos)
(Laughter)
mas aparentemente matemática pura é de fato o centro
But this seemingly dry math is actually the center of this tremendously powerful web that links technology -- that links really cool applications like music synthesizers to tremendous economic opportunities, but also governed by intellectual property. And the thing that I realized is there was no way that I, as an engineer, could write this book that would get all of this across. We needed a community to do it and we needed new tools to be able to interconnect these ideas. And I think that really, in a sense, what we're trying to do is make Minsky's dream come to a reality, where you can imagine all the books in a library actually starting to talk to each other. And people who are teachers out here -- whoever taught, you know this -- it's the interconnections between ideas that teaching is really all about.
dessa rede tremendamente poderosa que liga tecnologia - que liga aplicativos bem legais como sintetizadores musicais até tremendas oportunidades econômicas, mas também governadas por propriedade intelectual. E o que percebi foi que não havia maneira de eu, certo, como engenheiro, poder escrever esse livro que cobrisse tudo isso. Precisávamos de uma comunidade para fazê-lo e precisávamos de novas ferramentas para conseguirmos interconectar essas ideias. e acho que realmente, de certa forma, o que estávamos tentando fazer era tornar o sonho de Minsksy realidade, onde você pode imaginar todos os livros numa biblioteca de fato começando a conversar uns com os outros, certo, e as pessoas que são professores aí fora quem quer que ensine, vocês sabem disso. É da interconexão de idéias que verdadeiramente se trata o ensinar.
OK, back to math. Imagine -- this is possible: that every single equation that you click on in one of your new e-texts is something that you're going to be able to explore and experiment with. So imagine your kid's algebra textbook in seventh grade. You can click on every single equation and bring up a little tool to be able to experiment with it, tinker with it, understand it. Because we really don't understand until we do. The same type of mark-up, like MathML, for chemistry. Imagine chemistry textbooks that actually understand the structure of how molecules are formed. Imagine Music XML that actually lets you delve into the semantic structure of music, play with it, understand it. It's no wonder that everybody's getting into it, right? Even the three wise men.
Ok, de volta à matemática, imagine, isso é possível. Que cada simples equação que você clicar em um dos seus novos e-textos é algo que você vai conseguir explorar e fazer experimentos com ela. Agora, imagine o livro de álgebra do seu filho, no sétimo ano. Você pode clicar em cada equação fazendo surgir uma pequena ferramenta e ser capaz de experimentá-la, experimentar com ela, entendê-la, porque nós não entendemos realmente até que o façamos. O mesmo tipo de marcador, como mathML, para química. Imagine livros de química para entender realmente a estrutura de como as moléculas são formadas. Imagine música XML que realmente deixa você mergulhar na estrutura semântica da música, brincar com ela, entendê-la. Não admira que todos estejam aderindo, certo? Mesmo os três reis magos
(Laughter)
(Risos)
OK, the second big enabler, and this is where I told a big lie. The second big enabler is intellectual property. Because, in fact, I got up here and I talked about how great the music culture is. We can share and rip, mix and burn, but in fact, that's all illegal. And we would be accused of [piracy] for doing that, because this music has been propertized. It's now owned, much of it by big industries. So, really, the key thing here is we can't let this happen. We can't let this Napster thing happen here. So, what we have to do is get it right from the very beginning. And what we have to do is find an intellectual property framework that makes sharing safe and makes it easily understandable. And the inspiration here is taken from open-source software. Things like Linux and the GPL.
Ok, o segundo grande possibilitador, e aqui foi onde contei uma grande mentira. O segundo grande possibilitador é propriedade intelectual, porque de fato eu subi aqui e falei sobre como a cultura musical é ótima. Podemos compartilhar e ripar, mixar e queimar, mas de fato isso é tudo ilegal. Certo, e seríamos acusados de pirataria por fazê-lo, porque essa música tem sido privatizada. Agora é propriedade, a maior parte, de grandes indústrias. Então, a coisa chave aqui é que não podemos deixar isso acontecer. Não podemos deixar essa coisa de "Napster" acontecer aqui. Então, o que temos é que fazer certo desde o começo e o que temos que fazer é encontrar uma estrutura de propriedade intelectual que torne o compartilhar seguro, e torne-a facilmente compreensível, e a inspiração aqui é tomada dos software de código aberto, coisas como Linux e GPL.
The Creative Commons licenses. How many people have heard of creative commons? If you have not, you must learn about it. Creativecommons.org. At the bottom of every piece of material in Connexions and in lots of other projects, you can find their logo. Clicking on that logo takes you to an absolute no-nonsense, human-readable document, a deed, that tells you exactly what you can do with this content. In fact, you're free to share it, to do all of these things: to copy it, to change it, even to make commercial use of it, as long as you attribute the author. Because in academic publishing and much of educational publishing, it's really this idea of sharing knowledge and making impact. That's why people write, not necessarily making bucks. We're not talking about Harry Potter, right? We're at the long tail end here. Behind that is the legal code, very carefully constructed.
E as idéias, as licenças creative commons. Quantas pessoas ouviram falar dessas licenças? Se vocês não ouviram, devem procurar conhecer. Creativecommons.org. Na parte de baixo de cada material no Connections e em muitos outros projetos, você encontra o logo deles. Clicando no logo leva você a um documento sem absurdos, legível por humanos, que mostra a você exatamente o que você pode fazer com esse conteúdo. De fato, você tem a liberdade de compartilhar, de fazer todas essas coisas, copiar, mudar, mesmo fazer uso comercial dele desde que você cite a autoria. Porque nas publicações acadêmicas e em grande parte das publicações educacionais, é realmente essa idéia de compartilhar conhecimento, e criar impacto, é por isso que as pessoas escrevem, não necessariamente para fazer grana. Não estamos falando de Harry Potter, certo? Estamos no fim da cauda longa aqui. Por trás está código legal, certo, então se você quiser construir cuidadosamente,
And Creative Commons is taking off -- over 43 million things out there, licensed with a Creative Commons license. Not just text, but music, images, video. And there's actually a tremendous uptake of the number of people that are actually licensing music to make it free for people who do this whole idea of re-sampling, ripping, mixing, burning and sharing.
e creative commons está decolando, certo. Mais de 43 milhões de coisas, licenciadas com uma licença da creative commons. Não apenas textos, mas música, imagens, vídeo e há de fato uma tremenda percepção do número de pessoas que na prática estão licenciando música para torná-la livre para que as pessoas façam toda essa idéia de re-sampling "ripar, mixar, queimar e compartilhar".
OK, I'd like to conclude with just the last few points. So, we've built this idea of a commons. People are using it. We get over 500,000 unique visitors per month, just to our particular site. MIT OpenCourseWare, which is another large open-content site, gets a similar number of hits. But how do we protect this? How do we protect it into the future? And the first thing that people are probably thinking is quality control, right? Because we're saying that anybody can contribute things to this commons. Anybody can contribute anything. So that could be a problem.
Então gostaria de concluir com alguns pontos finais. Então, construímos essa idéia de commons. As pessoas estão usando. Temos mais de 500.000 visitantes por mês, apenas nosso site. Os cursos abertos do MIT, que é outro grande website de conteúdo aberto, têm um número de visitas semelhantes, mas como protegemos isso? Como protegemos no futuro e a primeira coisa que as pessoas provavelmente estão pensando é controle de qualidade, certo? Porque dizemos que qualquer um pode contribuir com coisas para o commons. Qualquer um pode contribuir com qualquer coisa, e isso poderia ser um problema.
It didn't take long until people started contributing materials, for example, on lingerie, which is actually a pretty good module. The only problem is it's plagiarized from a major French feminist journal, and when you go to the supposed course website, it points to a lingerie-selling website. So this is a little bit of a problem. So we clearly need some kind of idea of quality control and this is really where the idea of review and peer review comes in. You come to TED. Why do you come to TED? Because Chris and his team have ensured that things are very, very high quality, right? And so we need to be able to do the same thing. And we need to be able to design structures, and what we're doing is designing social software to enable anyone to build their own peer review process, and we call these things "lenses." And basically what they allow is anyone out there can develop their own peer-review process, so that they can focus on the content in the repository that they think is really important. And you can think of TED as a potential lens.
Então, não levou muito tempo, até as pessoas começarem a contribuir com materiais, por exemplo, sobre lingerie, o qual é de fato um módulo muito bom. O único problema é que seja plagiado, de um grande jornal feminista francês e quando você vai para o suposto website do curso, ele te leva a um website de venda de lingerie,ok? Então, isso é um pouco problemático, então claramente precisamos de algum tipo de idéia de controle de qualidade e eis de onde surge a idéia de revisão e revisão por pares. Ok, vocês vieram ao TED. Por que vocês vem ao TED? Porque Chris e sua equipe garantiram que as coisas são de altíssima qualidade, então precisamos conseguir fazer a mesma coisa. E precisamos ser capazes de projetar estruturas e o que estamos fazendo é projetar software social para habilitar qualquer um a construir os próprios processos de revisão por pares e chamamos isso de lentes e basicamente o que elas permitem é que qualquer pessoa desenvolva seu próprio processo de revisão por seus pares, de forma que possam focar no conteúdo no repositório que pensam ser realmente importante e você pode pensar no TED como lentes em potencial.
So I'd just like to end by saying: you can really view this as a call to action. Connexions and open content is all about sharing knowledge. All of you here are tremendously imbued with tremendous amounts of knowledge, and what I'd like to do is invite each and every one of you to contribute to this project and other projects of its type, because I think together we can truly change the landscape of education and educational publishing.
Então eu gostaria de terminar dizendo, que vocês podem ver isso realmente como um chamado à ação. O Conexões e conteúdo aberto são sobre compartilhar conhecimento. Todos vocês aqui estão tremendamente imbuídos com tremendas quantidades de conhecimento e o que gostaria de fazer é convidar cada um de vocês a contribuir com esse projeto e outros projetos do tipo, porque eu acho que juntos podemos verdadeiramente mudar a paisagem da educação e das publicações educacionais.
So, thanks very much.
Então, muito obrigado.