So today I'm going to talk to you about the rise of collaborative consumption. I'm going to explain what it is and try and convince you -- in just 15 minutes -- that this isn't a flimsy idea, or a short-term trend, but a powerful cultural and economic force reinventing not just what we consume, but how we consume.
Então hoje vou falar à vocês sobre o crescimento do consumo cooperativo. Vou explicar o que é e tentar convencê-los -- em apenas 15 minutos -- que essa não é uma idéia fraca, ou uma modinha, mas uma força cultural e econômica poderosa, que está reinventando não apenas o que consumimos, mas a forma como consumimos.
Now I'm going to start with a deceptively simple example. Hands up -- how many of you have books, CDs, DVDs, or videos lying around your house that you probably won't use again, but you can't quite bring yourself to throw away? Can't see all the hands, but it looks like all of you, right? On our shelves at home, we have a box set of the DVD series "24," season six to be precise. I think it was bought for us around three years ago for a Christmas present. Now my husband, Chris, and I love this show. But let's face it, when you've watched it once maybe, or twice, you don't really want to watch it again, because you know how Jack Bauer is going to defeat the terrorists. So there it sits on our shelves obsolete to us, but with immediate latent value to someone else. Now before we go on, I have a confession to make. I lived in New York for 10 years, and I am a big fan of "Sex and the City." Now I'd love to watch the first movie again as sort of a warm-up to the sequel coming out next week. So how easily could I swap our unwanted copy of "24" for a wanted copy of "Sex and the City?" Now you may have noticed there's a new sector emerging called swap-trading. Now the easiest analogy for swap-trading is like an online dating service for all your unwanted media. What it does is use the Internet to create an infinite marketplace to match person A's "haves" with person C's "wants," whatever they may be.
Vou começar com um exemplo enganosamente simples. Levantem as mãos -- quantos de vocês têm livros, CD's, DVD's, ou vídeos espalhados pela casa que provavelmente não vão usar de novo, mas não conseguem jogar fora? Não posso ver todas as mãos, mas parece que são todos vocês. Nas estantes em minha casa, temos um caixa de DVD's da série "24 horas" -- sexta temporada para ser precisa. Eu acho que foi comprada para nós cerca de três anos atrás como presente de Natal. Meu marido, Chris, e eu amamos essa série. Mas sejamos sinceros, quando você assistiu uma vez -- talvez, ou duas vezes -- você não quer realmente assistir de novo, porque você sabe como Jack Bauer vai derrotar os terroristas. Então lá está ela parada na nossa estante obsoleta para nós, mas com valor real e imediato para outra pessoa. Agora, antes de prosseguirmos, tenho uma confissão a fazer. Eu vivi em Nova Iorque por 10 anos, e sou uma grande fã de "Sex and the CIty". Eu adoraria assistir ao primeiro filme de novo como uma espécie de aquecimento para a sequência que vai estrear semana que vem. Então com que facilidade eu poderia trocar nossa cópia indesejada de "24 horas" por uma cópia desejada de "Sex and the City"? Agora vocês podem ter notado que há um novo setor emergindo chamado 'swap trading'. A melhor analogia para 'swap trading' é como um serviço de namoro virtual para toda sua mídia indesejada. O que ele faz é usar a internet para criar um mercado infinito para combinar o que a pessoa A tem com o que a pessoa C quer, o que quer que sejam.
The other week, I went on one of these sites, appropriately called Swaptree, and there were over 59,300 items that I could instantly swap for my copy of "24." Lo and behold, there in Reseda, CA was Rondoron who wanted swap his or her "like new" copy of "Sex and the City" for my copy of "24." So in other words, what's happening here is that Swaptree solves my carrying company's sugar rush problem, a problem the economists call "the coincidence of wants," in approximately 60 seconds. What's even more amazing is it will print out a postage label on the spot, because it knows the way of the item. Now there are layers of technical wonder behind sites such as Swaptree, but that's not my interest, and nor is swap trading, per se.
Outra semana, fui em um desses sites, apropriadamente chamado Swaptree ('árvore de trocas'). E haviam mais de 59.300 itens que eu poderia trocar instantaneamente pela minha cópia de "24 horas". Prestem atenção, lá em Reseda, CA estava Rondoron que queria trocar sua cópia de "Sex and the City" 'quase nova' pela minha cópia de "24 horas". Então, em outras palavras, o que está acontecendo aqui é que o Swaptree resolve o meu problema de amontoar as coisas, um problema que os economistas chamam de "a coincidência dos quereres", em aproximadamente 60 segundos. O que é mais surpreendente é que ele imprime uma etiqueta de compra na hora, porque ele sabe o peso do objeto. Agora, há camadas de maravilhas técnico por trás de sites como o Swaptree, mas esse não é meu interesse, e nem o 'swap trading'' em si.
My passion, and what I've spent the last few years dedicated to researching, is the collaborative behaviors and trust-mechanics inherent in these systems. When you think about it, it would have seemed like a crazy idea, even a few years ago, that I would swap my stuff with a total stranger whose real name I didn't know and without any money changing hands. Yet 99 percent of trades on Swaptree happen successfully, and the one percent that receive a negative rating, it's for relatively minor reasons, like the item didn't arrive on time.
Minha paixão, e a que me dediquei a pesquisar nos últimos anos, são os comportamentos cooperativos e a mecânica da confiança inerente a esses sistemas. Quando você pensa a respeito, teria parecido uma idéia louca, mesmo alguns anos atrás, que eu trocaria minhas coisas com um estranho cujo verdadeiro nome eu não sei e sem nenhuma troca financeira. Ainda assim, 99 porcento das trocas no Swaptree tem êxito. E o um por cento que é classifcado de forma negativa, é por razões relativamente pequenas, como o produto não chegar no prazo.
So what's happening here? An extremely powerful dynamic that has huge commercial and cultural implications is at play. Namely, that technology is enabling trust between strangers. We now live in a global village where we can mimic the ties that used to happen face to face, but on a scale and in ways that have never been possible before. So what's actually happening is that social networks and real-time technologies are taking us back. We're bartering, trading, swapping, sharing, but they're being reinvented into dynamic and appealing forms. What I find fascinating is that we've actually wired our world to share, whether that's our neighborhood, our school, our office, or our Facebook network, and that's creating an economy of "what's mine is yours." From the mighty eBay, the grandfather of exchange marketplaces, to car-sharing companies such as GoGet, where you pay a monthly fee to rent cars by the hour, to social lending platforms such as Zopa, that will take anyone in this audience with 100 dollars to lend, and match them with a borrower anywhere in the world, we're sharing and collaborating again in ways that I believe are more hip than hippie. I call this "groundswell collaborative consumption."
Então o que está acontecendo aqui? Uma dinâmica extremamente poderosa que tem implicações comerciais e culturais enormes está em andamento. Especialmente, essa tecnologia está possibilitando confiança entre estranhos. Agora vivemos em uma vila global onde podemos imitar os tratos que costumavam acontecer cara a cara, mas em uma escala e de maneiras que nunca foram possíveis antes. Então o que está realmente acontecendo é que as redes sociais e as tecnologias em tempo real estão nos levando de volta. Estamos permutando, trocando, barganhando, compartilhando, mas eles estão sendo reinventados em formas dinâmicas e atraentes. O que acho fascinante é que nós conectamos nosso mundo para compartilhar, seja em nossa vizinhança, em nossa escola, em nosso escritório, ou em nossa rede no Facebook. E isso é criar uma economia em que o que é meu é seu. Do poderoso eBay, o avô dos mercados de troca, à empresas de compartilhamento de carros como a GoGet, onde você paga uma taxa mensal para alugar carros por hora, até plataformas sociais de empréstimo como a Zopa, que levarão qualquer um do auditório com $100 para emprestar, e ligá-los a alguém que precise em qualquer lugar do mundo, estamos compartilhando e colaborando de novo de maneiras que acredito serem mais modernas do que hippies. Eu chamo isso de tendência de consumo cooperativo.
Now before I dig into the different systems of collaborative consumption, I'd like to try and answer the question that every author rightfully gets asked, which is, where did this idea come from? Now I'd like to say I woke up one morning and said, "I'm going to write about collaborative consumption," but actually it was a complicated web of seemingly disconnected ideas. Over the next minute, you're going to see a bit like a conceptual fireworks display of all the dots that went on in my head. The first thing I began to notice: how many big concepts were emerging -- from the wisdom of crowds to smart mobs -- around how ridiculously easy it is to form groups for a purpose. And linked to this crowd mania were examples all around the world -- from the election of a president to the infamous Wikipedia, and everything in between -- on what the power of numbers could achieve.
Agora antes de eu explorar os diferentes sistemas do consumo cooperativo, eu gostaria de tentar responder a pergunta que a todo autor é legitimamente perguntada, que é: de onde essa idéia veio? Eu gostaria de dizer que acordei uma manhã e disse, "Vou escrever sobre o consumo cooperativo." Mas na verdade foi uma rede complicada de idéias aparentemente desconexas. Pelo próximo minuto, vocês verão algo parecido com uma chuva de conceitos de todos os pontos que estiveram em minha cabeça. A primeira coisa que comecei a notar: quantos grandes conceitos estavam emergindo -- da sabedoria das multidões a grupos inteligentes -- e quão ridiculamente fácil é formar grupos por um motivo. E ligada a essa mania de multidões estavam exemplos por todo o mundo -- desde a eleição de um presidente até a infame WIkipedia, e tudo que permeia isso -- no que o poder dos números poderia realizar.
Now, you know when you learn a new word, and then you start to see that word everywhere? That's what happened to me when I noticed that we are moving from passive consumers to creators, to highly enabled collaborators. What's happening is the Internet is removing the middleman, so that anyone from a T-shirt designer to a knitter can make a living selling peer-to-peer. And the ubiquitous force of this peer-to-peer revolution means that sharing is happening at phenomenal rates. I mean, it's amazing to think that, in every single minute of this speech, 25 hours of YouTube video will be loaded. Now what I find fascinating about these examples is how they're actually tapping into our primate instincts. I mean, we're monkeys, and we're born and bred to share and cooperate. And we were doing so for thousands of years, whether it's when we hunted in packs, or farmed in cooperatives, before this big system called hyper-consumption came along and we built these fences and created out own little fiefdoms. But things are changing, and one of the reasons why is the digital natives, or Gen-Y. They're growing up sharing -- files, video games, knowledge. It's second nature to them. So we, the millennials -- I am just a millennial -- are like foot soldiers, moving us from a culture of "me" to a culture of "we."
Agora, sabem quando vocês aprendem uma nova palavra e ela começa a aparecer em todo lugar? Isso foi o que aconteceu comigo quando eu percebi que estávamos migrando de consumidores passivos para criadores, para colaboradores altamente capacitados. O que está acontecendo é que a Internet está removendo o intermediário, tanto que qualquer um desde um designer de camisas até um costureiro pode sobreviver vendendo diretamente ao consumidor. E a força onipresente dessa revolução da comunicação direta significa que o compartilhamento está acontecendo a taxas fenomenais. Quero dizer, é incrível pensar que, em cada minuto dessa fala, 25 horas de vídeos serão adicionados no YouTube. O que acho fascinante sobre esses exemplos é como eles estão realmente indo de acordo com nossos instintos primatas. Quero dizer, somos macacos, e nascemos e fomos criados para compartilhar e cooperar. E temos feito isso por milhares de anos, seja quando caçamos em grupo, ou cultivamos em cooperativas, antes do surgimento desse enorme sistema de consumo exacerbado e construímos essas cercas e criamos nossos próprios pequenos feudos. Mas as coisas estão mudando, e uma das razões são os nativos da era digital, ou geração-Y. Eles crescem compartilhando -- arquivos, jogos, conhecimento; isso é natual para eles. Então nós, os 'millennials' -- eu sou apenas uma 'millennial' -- somos como soldados de infantaria, nos mudando de uma cultura do 'eu', para uma cultura do 'nós'.
The reason why it's happening so fast is because of mobile collaboration. We now live in a connected age where we can locate anyone, anytime, in real-time, from a small device in our hands. All of this was going through my head towards the end of 2008, when, of course, the great financial crash happened. Thomas Friedman is one of my favorite New York Times columnists, and he poignantly commented that 2008 is when we hit a wall, when Mother Nature and the market both said, "No more." Now we rationally know that an economy built on hyper-consumption is a Ponzi scheme. It's a house of cards. Yet, it's hard for us to individually know what to do.
O motivo pelo qual isso está acontecendo tão rapido é a colaboração móvel. Vivemos agora em uma era conectada onde podemos localizar qualquer um, a qualquer hora, em tempo real, de um pequeno aparelho em nossas mãos. Tudo isso estava passando por minha cabeça ao fim de 2008, quando, é claro, a grande crise financeira aconteceu. Thomas Friedman é um dos meus colunistas favoritos do New York Times, e ele comentou de forma pungente que 2008 foi quando batemos no muro quando a mãe natureza e o mercado ambos disseram, "Não mais." Agora nós sabemos que uma economia construída sobre o consumo exacerbado é uma fraude; é uma casa de cartas. Mesmo assim, é muito dificil para cada um de nós saber o que fazer.
So all of this is a lot of twittering, right? Well it was a lot of noise and complexity in my head, until actually I realized it was happening because of four key drivers. One, a renewed belief in the importance of community, and a very redefinition of what friend and neighbor really means. A torrent of peer-to-peer social networks and real-time technologies, fundamentally changing the way we behave. Three, pressing unresolved environmental concerns. And four, a global recession that has fundamentally shocked consumer behaviors. These four drivers are fusing together and creating the big shift -- away from the 20th century, defined by hyper-consumption, towards the 21st century, defined by collaborative consumption. I generally believe we're at an inflection point where the sharing behaviors -- through sites such as Flickr and Twitter that are becoming second nature online -- are being applied to offline areas of our everyday lives. From morning commutes to the way fashion is designed to the way we grow food, we are consuming and collaborating once again.
Então tudo isso é um monte de tuítes, certo? Bem foi muito barulho e complexidade na minha cabeça, até que eu percebi que tudo isso estava acontecendo por causa de 4 pontos chave. Um, uma crença renovada na importância da comunidade, a uma redefinição do que amigo e vizinho realmente significam. Uma torrente de redes sociais e tecnologias em tempo real, mudando fundamentalmente a maneira que nos comportamos. Três, preocupações ambientais não resolvidas E quatro, uma recessão global que chocou radicalmente comportamentos de consumo. Esses quatro pontos estão se fundindo e criando a grande mudança -- longe do século 20, definido pelo consumo exacerbado, em direção ao século 21, definido pelo consumo cooperativo. Eu acredito que estamos em um ponto de inflexão onde os comportamentos de partilha -- através de sites como o Flickr e o Twitter que estão se tornando uma segunda casa online -- estão sendo aplicados a áreas 'offlines' do nosso dia a dia. Da forma como nos deslocamos até o jeito que a moda é criada até a maneira como cultivamos comida, estamos consumindo e colaborando de novo.
So my co-author, Roo Rogers, and I have actually gathered thousands of examples from all around the world of collaborative consumption. And although they vary enormously in scale, maturity and purpose, when we dived into them, we realized that they could actually be organized into three clear systems. The first is redistribution markets. Redistribution markets, just like Swaptree, are when you take a used, or pre-owned, item and move it from where it's not needed to somewhere, or someone, where it is. They're increasingly thought of as the fifth 'R' -- reduce, reuse, recycle, repair and redistribute -- because they stretch the life cycle of a product and thereby reduce waste.
Então meu co-autor, Roo Rogers, e eu temos, na verdade, reunido milhares de exemplos de todas as partes do mundo do consumo cooperativo. E apesar deles variarem enormemente em escala de maturidade e propósito, quando nos mergulhamos neles, percebemos que eles poderiam realmente ser organizados em três sistemas. O primeiro são mercados de redistribuição. Mercado de redistribuição -- assim como o Swaptree -- é quando você pega um produto usado e o tira de um lugar onde ele não é necessário e leva para algum lugar onde ele é. Eles são crescentemente imaginados como os cinco 'R' -- reduzir, reutilizar, reciclar, reparar e redistribuir -- porque eles prolongam o ciclo de vida do produto e consequentemente reduzem a produção de lixo.
The second is collaborative lifestyles. This is the sharing of resources of things like money, skills and time. I bet, in a couple of years, that phrases like "coworking" and "couchsurfing" and "time banks" are going to become a part of everyday vernacular. One of my favorite examples of collaborative lifestyles is called Landshare. It's a scheme in the U.K. that matches Mr. Jones, with some spare space in his back garden, with Mrs. Smith, a would-be grower. Together they grow their own food. It's one of those ideas that's so simple, yet brilliant, you wonder why it's never been done before.
O segundo são estilos de vida cooperativos. Esse é o compartilhamento de recursos tais como dinheiro, habilidades e tempo. Aposto que, em alguns anos, frases como trabalho em grupo e 'couch surfing' (mochilar) e bancos de tempo se tornarão parte do vernáculo do dia a dia. Um dos meus exemplos favoritos de estilos de vida cooperativos é chamado Landshare. É um esquema no Reino Unido que liga o Sr. Jones, com algum espaço livre no seu jardim, com a Sra. Smith, aspirante a agricultora. Juntos eles cultivam a própria comida. É uma dessas idéias simples, mas ainda assim brilhantes, que você se pergunta por que isso não foi feito antes.
Now, the third system is product-service systems. This is where you pay for the benefit of the product -- what it does for you -- without needing to own the product outright. This idea is particularly powerful for things that have high-idling capacity. And that can be anything from baby goods to fashions to -- how many of you have a power drill, own a power drill? Right. That power drill will be used around 12 to 13 minutes in its entire lifetime. (Laughter) It's kind of ridiculous, right? Because what you need is the hole, not the drill. (Laughter) (Applause) So why don't you rent the drill, or, even better, rent out your own drill to other people and make some money from it? These three systems are coming together, allowing people to share resources without sacrificing their lifestyles, or their cherished personal freedoms. I'm not asking people to share nicely in the sandpit.
Agora o terceiro sistema é o sistema de serviços de produto. Esse é o lugar onde você paga pelo benefício do produto -- o que ele faz a você -- sem precisar ter o produto completamente, Essa idéia é particularmente poderosa para coisas que tem alta capacidade ociosa. E isso pode ser qualquer coisa, desde coisas para bebês para moda para -- Quantos de vocês tem uma furadeira? Possuem uma furadeira? Certo. Essa furadeira será usada por cerca de 12 a 13 minutos em toda sua vida útil. (Risos) É meio ridículo, não é? Porque você precisa é do buraco, não da furadeira. (Risos) (Aplausos) Então por que você não aluga uma furadeira, ou, melhor ainda, aluga sua furadeira para outras pessoas e tira algum dinheiro disso? Esses três sistemas estão vindo juntos, permitindo às pessoas compartilhar recursos sem sacrificar seus estilos de vida, ou sua estimada liberdade pessoal. Não estou pedindo às pessoas para compartilharem gentilmente na caixa de areia.
So I want to just give you an example of how powerful collaborative consumption can be to change behaviors. The average car costs 8,000 dollars a year to run. Yet, that car sits idle for 23 hours a day. So when you consider these two facts, it starts to make a little less sense that we have to own one outright. So this is where car-sharing companies such as Zipcar and GoGet come in. In 2009, Zipcar took 250 participants from across 13 cities -- and they're all self-confessed car addicts and car-sharing rookies -- and got them to surrender their keys for a month. Instead, these people had to walk, bike, take the train, or other forms of public transport. They could only use their Zipcar membership when absolutely necessary. The results of this challenge after just one month was staggering. It's amazing that 413 lbs were lost just from the extra exercise. But my favorite statistic is that 100 out of the 250 participants did not want their keys back. In other words, the car addicts had lost their urge to own.
Então eu apenas quero lhes dar um exemplo de quão poderoso o consumo cooperativo pode ser para mudar comportamentos. O carro padrão custa $8.000 por ano para rodar. Mesmo assim esse carro fica ocioso 23 horas por dia. Então quando você considera esses dois fatos, começa a fazer um pouco menos de sentido o fato de termos de ter um carro imediatamente. Então é aí que as empresas de compartilhamento de carros como a Zipcar e a GoGet entram. Em 2009, a Zipcar levou 250 participantes de 13 cidades -- e todos são viciados confessos em carros e iniciantes no compartilhamento de carros -- e os levou a desistir das suas chaves por um mês. Ao invés disso, essas pessoas teriam de andar, pedalar, pegar um trem, ou outras formas de transporte público. Elas apenas poderiam usar sua conta no Zipcar quando absolutamente necessário. Os resultados desse desafio após apenas um mês foram surpreendentes. É incrível que 187 kg foram perdidos apenas do exercício extra. Mas minha estatística favorita é que 100 dos 250 paricipantes não quiseram suas chaves de volta. Em outras palavras, os viciados em carro tinham perdido seu desejo de possuir.
Now products-service systems have been around for years. Just think of libraries and laundrettes. But I think they're entering a new age, because technology makes sharing frictionless and fun. There's a great quote that was written in the New York Times that said, "Sharing is to ownership what the iPod is to the 8-track, what solar power is to the coal mine." I believe also, our generation, our relationship to satisfying what we want is far less tangible than any other previous generation. I don't want the DVD; I want the movie it carries. I don't want a clunky answering machine; I want the message it saves. I don't want a CD; I want the music it plays. In other words, I don't want stuff; I want the needs or experiences it fulfills. This is fueling a massive shift from where usage trumps possessions -- or as Kevin Kelly, the editor of Wired magazine, puts it, "where access is better than ownership."
Sistema de serviços de produtos têm estado por aí há anos. Pense nas bibliotecas e nas lavanderias. Mas eu acho que elas estão entrando em uma nova era, porque a tecnologia torna a partilha suave e engraçada. Há uma citação ótima que foi escrita no New York Times que dizia, "Compartilhar está para posse assim como o iPod está para a fita cassete, como a energia solar está para a mina de carvão." Eu acredito também que, nossa geração, nossa relação em satisfazer o que queremos está muito menos tangível do que em qualquer outra geração anterior. Eu não quero o DVD, quero o filme que ele contém. Eu não quero uma desajeitada secretária eletrônica, eu quero a mensagem que ela gravou. Eu não quero um CD, quero a música que ele toca. Em outras palavras, eu não quero coisas, eu quero as necessidades ou experiências que elas proporcionam. Isso está abastecendo uma mudança maciça onde o uso supera a posse -- ou como Kevin Kelly, o editor da revista Wired, coloca: "Onde o acesso é melhor que a posse."
Now as our possessions dematerialize into the cloud, a blurry line is appearing between what's mine, what's yours, and what's ours. I want to give you one example that shows how fast this evolution is happening. This represents an eight-year time span. We've gone from traditional car-ownership to car-sharing companies, such as Zipcar and GoGet, to ride-sharing platforms that match rides to the newest entry, which is peer-to-peer car rental, where you can actually make money out of renting that car that sits idle for 23 hours a day to your neighbor. Now all of these systems require a degree of trust, and the cornerstone to this working is reputation.
Agora, a medida que nossas propriedades desmaterializam na nuvem, uma linha embaçado está aparecendo entre o que é meu, o que é seu e e o que é nosso. Quero lhes dar um exemplo que mostra a rapidez com que isso tem acontecido. Isso representa um intervalo de tempo de oito anos. Fomos da tradicional posse de um carro à empresas de compartilhamento de carros -- como a Zipcar e GoGet -- até plataformas de compartilhamento de veículos que ligam veículos a mais nova entrada, que é o aluguel de carro diretamente, onde você pode realmente ganhar dinehiro alugando aquele carro que fica ocioso 23 horas por dia ao seu vizinho. Agora todos esses sistemas requerem um grau de confiança, e a base para que isso funcione é reputação.
Now in the old consumer system, our reputation didn't matter so much, because our credit history was far more important that any kind of peer-to-peer review. But now with the Web, we leave a trail. With every spammer we flag, with every idea we post, comment we share, we're actually signaling how well we collaborate, and whether we can or can't be trusted. Let's go back to my first example, Swaptree. I can see that Rondoron has completed 553 trades with a 100 percent success rate. In other words, I can trust him or her. Now mark my words, it's only a matter of time before we're going to be able to perform a Google-like search and see a cumulative picture of our reputation capital. And this reputation capital will determine our access to collaborative consumption. It's a new social currency, so to speak, that could become as powerful as our credit rating.
Agora no sistema de consumo antigo, nossa reputação não importava muito, porque nossa saúde financeira era muito mais importante que qualquer tipo de avaliação pessoal. Mas agora com a Web, deixamos um rastro. Cada spammer que denunciamos cada ideia que divulgamos, comentários que compartilhamos, estamos realmente sinalizando a qualidade da nossa colaboração, e se somos ou não confiáveis. Voltemos ao meu primeiro exemplo, Swaptree. Posso ver que o Rondoron já realizou 553 trocas com uma taxa de sucesso de 100 por cento. Em outras palavras, eu posso confiar nele(a). Agora, prestem atenção, é uma questão de tempo antes que sejamos capazes de pesquisar no Google e termos uma foto cumulativa da nosso capital de reputação. E esse capital de reputação vai determinar nosso acesso ao consumo cooperativo. É uma nova moeda social, de certa forma, que pode se tornar tão importante quanto nossa avaliação de crédito.
Now as a closing thought, I believe we're actually in a period where we're waking up from this humongous hangover of emptiness and waste, and we're taking a leap to create a more sustainable system built to serve our innate needs for community and individual identity. I believe it will be referred to as a revolution, so to speak -- when society, faced with great challenges, made a seismic shift from individual getting and spending towards a rediscovery of collective good. I'm on a mission to make sharing cool. I'm on a mission to make sharing hip. Because I really believe it can disrupt outdated modes of business, help us leapfrog over wasteful forms of hyper-consumption and teach us when enough really is enough.
Agora como um pensamento para fechar, eu acredito que realmente estamos em um período em que estamos acordando dessa ressaca enorme do vazio e do desperdício, e estamos dando um salto para criar um sistema mais sustentável construído para servir às nossas necessidades inatas pela comunidade e identidade individual. Eu acredito que ele vai ser citado como uma revolução, de certa forma -- quando a sociedade, encarando grandes desafios, fez uma mudança sísmica do pegar e gastar individual para o redescobrimento do bem coletivo. Estou em uma missão para tornar o compartilhamento legal. Estou em uma missão para o tornar moderno. Porque eu realmente acredito que ele pode desfazer modos de negócios obsoletos, nos ajudar a saltar sobre formas de consumo exacerbado ineficazes e nos ensinar quando o suficiente realmente é suficiente.
Thank you very much.
Muito obrigada.
(Applause)
(Aplausos)