What do you think would happen if you invited an individual who had been living on the street for many years, had mental health issues and was an alcoholic to move directly from the street into housing? We had heard this was being done in New York City, and it was called the Housing First model. We wondered if it would work in Utah.
O que vocês acham que aconteceria se convidassem um indivíduo que viva na rua há muitos anos, com problemas mentais e alcoólatra, a se mudar da rua diretamente para uma casa? Ficamos sabendo que isso estava sendo feito em Nova Iorque, no chamado modelo "Housing First", e começamos a imaginar se funcionaria em Utah.
So to make that determination, we decided to create a pilot, and Keta was one of the 17 chronically homeless individuals we included in this pilot. She had been on the street for 20-plus years, had mental health issues and was a severe alcoholic. The first night in her apartment, she put her belongings on the bed and slept on the floor. The next three nights, she slept out by the dumpster near the apartment building. With the aid of her case manager, she moved back into her apartment but continued to sleep on the floor for several nights. It took over two weeks for her to develop enough trust and confidence that this apartment was hers and would not be taken away from her before she would start sleeping in the bed.
Antes da implantação, decidimos criar um projeto piloto, e Keta foi uma das 17 pessoas cronicamente desabrigadas que incluímos nele. Ela morava na rua havia mais de 20 anos, tinha problemas mentais e era uma alcoólatra inveterada. Na primeira noite em seu apartamento, ela colocou os pertences em cima da cama e dormiu no chão. Nas três noites seguintes, ela dormiu ao lado da lixeira do lado de fora do prédio. Com a ajuda do gestor do seu caso, ela voltou para seu apartamento, mas continuou a dormir no chão por várias noites. Levou mais de duas semanas para ela sentir confiança e segurança de que o apartamento era dela e que não lhe seria tomado, antes de ela começar a dormir na cama.
Homelessness is a continuing challenge for many cities throughout our country. Our homeless population falls into three major categories: those that are temporarily homeless, about 75 percent; those that are episodically homeless, about 10 percent; and those that are chronically homeless, about 15 percent. Chronic homelessness is defined as an unaccompanied adult who has been continuously homeless for a year or more or more than four times homeless in three years that totals 365 days. This small 15 percent of the homeless population can consume 50 to 60 percent of the homeless resources available in a community. In addition, they can cost the community 20,000 to 45,000 dollars a year per person in emergency services costs, such as EMT runs, emergency room visits, as many of you will be aware, addictions, interactions with the police, jail time. Simply put, this small population costs a lot.
A questão dos sem-teto é um problema constante em muitas cidades do país. Nossa população sem-teto se enquadra em três grandes categorias: os temporariamente desabrigados, cerca de 75%; os esporadicamente desabrigados, cerca de 10%; e os cronicamente desabrigados, cerca de 15%. O desabrigado crônico é definido como o adulto desacompanhado que já está nessa situação há pelo menos 1 ano, ou ficou assim por mais de 4 vezes em 3 anos, totalizando 365 dias desabrigado. Esses 15% da população desabrigada podem consumir de 50 a 60% dos recursos destinados aos sem-teto disponíveis numa comunidade. Além disso, eles podem custar à comunidade de US$ 20 mil a US$ 45 mil por pessoa anualmente em custos de serviços de saúde, como ida a serviços de emergência, visitas ao pronto-socorro, como muitos de vocês devem saber, vícios, interações com a polícia, tempo na cadeia. Em poucas palavras, essa pequena população custa caro.
Based on this reality, the US government began an initiative in 2003 inviting states and cities and counties to develop a plan to end chronic homelessness in a 10-year period. The state of Utah accepted this invitation, and I was asked to lead this effort. In 2005, we approved a 10-year plan, and 10 years later, in 2015, we reported a reduction in our chronic homeless population of 91 percent statewide.
Com base nessa realidade, o governo dos EUA tomou a iniciativa em 2003 de convidar estados, cidades e condados a desenvolver um plano para solucionar, em dez anos, o problema do desabrigado crônico. O estado de Utah aceitou esse convite, e me pediram para liderar esse esforço. Em 2005, aprovamos um plano decenal e, dez anos depois, em 2015, relatamos uma redução, no estado, de 91% na população de rua crônica.
(Applause)
(Aplausos)
That's amazing. When I began this process, and we began this process, I realized that I had a limited understanding of homelessness and the factors that impacted it, and that I needed a fairly major change in my belief, in my thinking, because I had been raised with the theory of rugged individualism and "pull yourself up by the bootstraps." That philosophy came from being raised on our family's cattle ranch in a small town in the western desert of Utah. On the ranch, you learned that nothing takes priority over caring for the cattle, something always needs fixing and most importantly, hard work makes the world right. It was through that lens that I would see homeless people. When I was a teenager, our family would go into Salt Lake City, and I would see these homeless people -- "hobos" we called them then -- sitting around on the street, and I would think, "You lazy bums, get a job. Pull yourself up by the bootstraps."
Isso é incrível. Quando começamos esse processo, percebi que eu tinha um entendimento limitado da situação dos sem-teto e dos fatores que a impactavam, e que precisava mudar radicalmente minhas crenças e meu modo de pensar, porque eu tinha sido criado com a teoria de um forte individualismo de que é possível "se virar sozinho". Aquela filosofia veio da minha criação na fazenda de gado de nossa família numa cidadezinha no deserto de Utah. Na fazenda, aprendemos que nada era mais prioritário do que cuidar do gado, que algo sempre precisava de conserto e, acima de tudo, que o trabalho duro torna o mundo melhor. E era através daquelas lentes que eu via os sem-teto. Quando era adolescente, nossa família ia para Salt Lake City, e eu via aqueles sem-teto, "vagabundos" como os chamávamos, sentados na rua, e eu pensava: "Seus vadios preguiçosos, arrumem um emprego, vão se virar".
After high school, I left the ranch, graduated from college, went to work for Ford Motor Company for several years, then got a job at the Church of Jesus Christ of Latter Day Saints and moved back to Salt Lake City. During that employment, I had the opportunity to be loaned out to the state's largest homeless shelter to assist them in developing and improving their financial and management capabilities.
Depois do ensino médio, deixei a fazenda, me formei na faculdade, trabalhei na Ford durante muitos anos, e depois na Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias, quando voltei para Salt Lake City. Naquele emprego, tive a oportunidade de trabalhar no maior abrigo para sem-teto do estado, para ajudá-los a desenvolver e melhorar suas habilidades financeiras e gerenciais.
While there, I became aware of a new approach to dealing with homeless individuals and drug addicts. It was called the harm reduction model, and it consisted of passing out clean needles and condoms. And I thought, "Now that is one stupid idea." (Laughter) "That's just going to encourage them to continue that behavior. Just tell them to stop." Several years later, I read some of the early 10-year plans to end chronic homelessness promoted by the federal government. As I read through those plans, and I thought, "Pfft! This is unrealistic. You can't end homelessness. There's too many personal choices and factors beyond our control."
Enquanto estava lá, ouvi falar de uma nova abordagem para lidar com indivíduos sem-teto e viciados em droga. Chamava-se modelo de redução de danos e consistia em fornecer a eles agulhas e preservativos limpos. E eu pensava: "Que ideia mais estúpida". (Risos) "Isso só vai encorajá-los a continuar com esse comportamento. Basta dizer a eles para parar". Muitos anos depois, li alguns dos antigos planos decenais do governo federal para solucionar o problema dos desabrigados crônicos. À medida que lia esses planos, eu pensava: "Isso não está fora da realidade. Não vai resolver o problema. Existem tantas escolhas e fatores pessoais fora do nosso controle".
My perspective changed, however, when I attended a conference in 2003, where I learned the reason behind the 10-year plan. First was this small population of the homeless group that was 15 percent and were very expensive. That made sense for a conservative state like Utah.
No entanto, minha perspectiva mudou quando fui a um congresso em 2003, em que entendi a razão por trás daquele plano. Primeiramente, era essa pequena população do grupo dos sem-teto, aqueles 15%, e que era muito cara. Aquilo fazia sentido para um estado conservador como Utah.
The second insight was learning about this Housing First, or low-barrier housing. There had been an agency in New York City that had been inviting mentally ill homeless individuals to move directly from the street into housing. And they were also allowed to continue to use drugs and to drink, just like we can in our homes. They were, in addition, offered services -- not required to use them -- by on-site case managers to assist them to adjust to their new living arrangements and to stabilize their lives. They were using the harm reduction model. And despite my initial low expectations about hearing about this model, they were having an astonishing success rate: 85 percent were still housed after 12 months.
O segundo insight foi conhecer o Housing First, ou moradia de poucas barreiras. Havia um órgão em Nova Iorque que estava convidando indivíduos sem-teto com problemas mentais a se mudarem da rua diretamente para uma casa. Ele também permitia que eles continuassem a usar drogas e a beber, exatamente como podemos fazer em casa. Além do mais, eles tinham à disposição serviços, que não eram obrigatórios, oferecidos por gestores locais, para ajudá-los a se ajustar à nova casa e a estabilizar suas vidas. Eles estavam usando o modelo de redução de danos. E, apesar da minha baixa expectativa ao ouvir falar desse modelo, ele estava tendo um enorme sucesso: 85% ainda estavam abrigados após 12 meses.
The third insight was the importance of developing a trusting relationship. Because of the abuse these individuals have had throughout most of their lives, they hardly trust anybody, and the clean needles and condoms and low-barrier housing was a means to begin to develop a relationship of trust. Vital.
O terceiro insight foi a importância de se desenvolver um relacionamento de confiança. Por causa dos abusos que esses indivíduos tinham sofrido durante a maior parte da vida, eles dificilmente confiavam em alguém. E as agulhas limpas, os preservativos e a moradia com barreiras baixas eram um meio de começar a desenvolver um relacionamento de confiança. Isso era vital.
So as I flew home from this conference, sitting in the plane looking out the window, I realized that my understanding and perspective about homelessness was shifting. And as I stared out that window, this very strong feeling and thought came to me that if there's any state in the union that could end chronic homelessness, it was the state of Utah, because there's an underlying feeling and desire and willingness to collaborate to serve our neighbors, including those who are homeless. A new vision was becoming clear to me how this could be done.
Assim, enquanto voava de volta pra casa, desse congresso, olhando pela janela do avião, percebi que minha perspectiva sobre a situação dos sem-teto estava mudando. E, enquanto olhava por aquela janela, me vieram sentimentos e pensamentos muito fortes de que, se havia um estado que poderia cuidar dos desabrigados crônicos, esse estado era Utah, porque lá havia um sentimento e um desejo subjacentes de servir os nossos vizinhos, inclusive os sem-teto. Uma nova visão estava ficando clara para mim como isso poderia ser feito.
Now, those of us that attended the conference said, "Yeah, these models will work in Utah." But when we got back home, there were many who said, "Nah, those aren't going to work. They won't succeed here." But there was, however, an affordable housing organization who was willing to build our first 100 units. But they had concerns about having 100 chronically homeless people in one location. To address that concern, we decided to create a pilot to test that idea while we built the first 100 units. We would use existing units scattered throughout Salt Lake City.
Nossa equipe que foi ao congresso disse: "Sim, isso vai funcionar em Utah". Mas, quando voltamos pra casa, muitos disseram: "Não, isso não vai funcionar, não vai dar certo aqui". No entanto, havia uma organização de abrigos acessível que estava querendo construir nossas primeiras 100 unidades. Mas eles estavam preocupados em ter 100 desabrigados crônicos num único lugar. Para resolver isso, decidimos criar um projeto piloto para testar a ideia enquanto construíamos as primeiras 100 unidades. Íamos usar unidades já existentes espalhadas por Salt Lake City.
Then we debated: Should we select fairly high-functioning homeless persons or the most challenging ones we could find? And this is where my background on the ranch came into play. Back then, my mother cooked our meals and heated the water for our weekly bath on a wood-burning and coal-burning stove. And after chopping wood for that stove all those years, I'd learned to chop the big end of the log first, when I had the most energy. We decided to use the "big end of the log first" approach and selected 17 of the most challenging, difficult, chronically homeless people we could find, because we knew we would learn the most from them. Twenty-two months later, all 17 were still housed, including Keta, who today, 11 years later, is sleeping in her own bed and is sober.
Então pensamos: vamos selecionar pessoas sem-teto altamente funcionais ou as mais desafiadoras que pudermos encontrar? E foi aí que minha experiência na fazenda entrou em cena. Naquele tempo, minha mãe cozinhava e esquentava a água do nosso banho semanal num fogão a lenha. E, depois de cortar lenha para aquele fogão durante tantos anos, aprendi a cortar a parte mais grossa primeiro, enquanto ainda estava cheio de energia. Decidimos usar esse método então e selecionamos os 17 sem-teto crônicos mais desafiadores e difíceis que conseguimos encontrar, pois sabíamos que íamos aprender muito com eles. Após 22 meses, todos os 17 ainda estavam abrigados, incluindo Keta, que hoje, 11 anos depois, está dormindo em sua própria cama, e está sóbria.
At the end of this pilot, one of the young case managers said, "We used to debate up at our university classes which theory of case management was the most effective. Now our theory of case management is: anything necessary to keep them housed." We became believers, and built hundreds of units over those next 10 years, leading to the reduction of our statewide chronic homeless population of 91 percent.
No final desse piloto, um dos jovens gestores disse: "Nas aulas na universidade, costumávamos discutir qual teoria de gestão de caso seria mais efetiva. Agora nossa teoria de gestão de caso é: tudo o que for preciso para mantê-los abrigados". Botamos fé no projeto e construímos centenas de unidades ao longo dos dez anos seguintes, o que levou à redução de 91% da população sem-teto crônica no estado.
Now, who are homeless people? Many people just want them to go away, to disappear, not disrupt our lives. Through this 10-year, 11-year process, I gained many insights of why people become homeless. One of those insights came to me a few years ago when I was visiting with our medical outreach team. These are our frontline workers that go out and visit the street homeless and the prostitutes to check on their medical health. One of the team members mentioned that eight of the prostitutes had given birth to 31 children that had become wards of the state. They also shared that some of the pimps were their husbands, and worse yet, their parents. These prostitutes, in their late teens, 20s, early 30s, were expected to earn enough money a day to support a hundred-dollar-a-day heroin addiction, their living expenses and their pimp. And with unprotected sex, they were paid more, and predictably, this would lead to a pregnancy. Children born under these circumstances many times end up becoming homeless. And it's not helpful to look at those born under those circumstances, or a parent that makes their child a drug addict at age seven, or a generation of babies born through drug addiction, and not feel some despair. For me, I believe every person is of value, no matter who you are. And it's not helpful to look at somebody with this start in life and blame them for where they are.
Mas quem são essas pessoas sem-teto? Muita gente gostaria que essas pessoas fossem embora, que desaparecessem, que não atrapalhassem suas vidas. Ao longo desse processo de 11 anos, tive muitos insights sobre as razões pelas quais alguém se torna sem-teto. Um desses insights me veio alguns anos atrás ao visitar nossa equipe médica. São trabalhadores da linha de frente que vão pra rua visitar os sem-tetos e as prostitutas, para checar a saúde deles. Um dos membros da equipe disse que 8 das prostitutas tinham dado à luz 31 crianças, que estavam sob a guarda do estado. Também disseram que às vezes os cafetões eram os próprios maridos ou, pior ainda, seus próprios pais. Esperava-se dessas prostitutas, saídas da adolescência, nos seus 20 a 30 anos de idade, que ganhassem dinheiro suficiente para sustentar seu vício diário de heroína de US$ 100, suas próprias despesas e seu cafetão. E, com sexo desprotegido, elas ganhavam mais, o que acabava levando à gravidez. Crianças nascidas em tais circunstâncias muitas vezes acabavam como sem-teto. E não ajuda em nada olhar os nascidos nessas circunstâncias, ou pais que fazem do filho de sete anos um viciado em drogas, ou uma geração de bebês nascida sob o vício de drogas, e não sentir algum desespero. Acredito que toda pessoa tenha valor, não importa quem seja. E não ajuda em nada olhar para alguém com esse começo de vida e culpá-lo pela situação em que se encontra.
(Applause)
(Aplausos)
No one grows up saying, "My goal in life is to become homeless." And that's the beauty of the harm reduction and Housing First model. It recognizes the complexities of the different factors that can shape a human life. These models meet people where they are, not where we are or where we think they should be.
Ninguém cresce dizendo: "Meu objetivo na vida é me tornar um sem-teto". Essa é a vantagem do modelo da redução de danos e do Housing First. Ele reconhece as complexidades dos diversos fatores que podem moldar uma vida humana. E esses modelos vão aonde as pessoas estão. Não aonde estamos ou aonde achamos que elas deveriam estar.
The pilot we did with our 17 taught us many lessons. When people have been living on the street for many years, moving back into housing requires lots of things to learn. And Donald taught us some of these transition lessons. His case manager asked him why he had not turned up the heat in his cold apartment. Donald said, "How do you do that?" He was shown how to use a thermostat. The case manager also observed that he was heating the beans in the can on the stove, like he had done over the campfires for many years. He was shown how to use pots and pans. We also learned that he had a sister that he had not seen in 25 years, who thought he was dead. She was happy to learn otherwise, and they were soon reconnected. Hundreds of people like Keta and Donald are now housed and reconnecting with their families. Also, many of our communities are incurring fewer emergency services costs.
O piloto que fizemos com esses 17 nos ensinou muitas lições. Quando as pessoas vivem nas ruas por muitos anos, mudar-se de volta para uma casa requer aprender muitas coisas. E Donald nos ensinou muitas dessas lições de transição. Seu gestor lhe perguntou por que ele não tinha ligado o aquecimento no seu apartamento frio. Donald respondeu: "Como faço isso?" Aí, foi mostrado a ele como usar o termostato. O gestor da casa também observou que ele esquentava o feijão na lata em cima do fogão, como tinha feito por muitos anos morando na rua. Foi ensinado a ele como usar panelas e potes. Ele também descobriu que tinha uma irmã a quem não via fazia 25 anos, que achava que ele estava morto. Ela ficou feliz de saber notícias dele, e eles logo se reconectaram. Centenas de pessoas como Keta e Donald agora estão abrigadas e se reconectando com suas famílias. Além disso, muitas das nossas comunidades têm custo menores com emergências.
I have learned over and over again that when you listen to somebody's story with an open heart, walk in their shoes with them, you can't help but love and care for them and want to serve them. This is why I'm committed to continuing to bring hope and support to our homeless citizens, who I consider to be my brothers and sisters.
Aprendi todos os dias que, quando ouvimos a história de alguém com o coração aberto, e nos colocamos em seu lugar, não podemos fazer outra coisa senão amá-los, nos importar com eles e querer servi-los. É por isso que me comprometi a continuar a dar esperança e apoio aos nossos cidadãos sem-teto, a quem considero meus irmãos e minhas irmãs.
Thank you.
Obrigado.
(Applause)
(Aplausos)