I'm kind of tired of talking about simplicity, actually, so I thought I'd make my life more complex, as a serious play. So, I'm going to, like, go through some slides from way back when, and walk through them to give you a sense of how I end up here.
Estou cansado de falar sobre a simplicidade, na verdade, então pensei em fazer minha vida mais complexa, como uma brincadeira séria. Então, vou mostrar alguns slides de meu trajeto lá atrás, e mostrá-los para que vocês tenham uma idéia de como eu cheguei até aqui.
So, basically it all began with this whole idea of a computer. Who has a computer? Yeah. O.K., so, everyone has a computer. Even a mobile phone, it's a computer. And -- anyone remember this workbook, "Instant Activities for Your Apple" -- free poster in each book? This was how computing began. Don't forget: a computer came out; it had no software. You'd buy that thing, you'd bring it home, you'd plug it in, and it would do absolutely nothing at all. So, you had to program it, and there were great programming, like, tutorials, like this. I mean, this was great. It's, like, you know, Herbie the Apple II. It's such a great way to -- I mean, they should make Java books like this, and we've have no problem learning a program. But this was a great, grand time of the computer, when it was just a raw, raw, what is it? kind of an era. And, you see, this era coincided with my own childhood.
Então, tudo começou com toda esta ideia de um computador. Quem tem um computador? Pois é. Legal, então, todo mundo tem um computador. Até mesmo um celular, é um computador. E -- alguém aí se lembra desta apostila, "Atividades instantâneas para seu Apple" -- com um pôster grátis em cada livro? Isto foi como a computação começou. Não se esqueçam: quando o computador chegou, não tinha software. Você comprava aquela coisa, levava pra casa, colocava na tomada, e ele não fazia absolutamente nada. Então, você precisava programá-lo, e existiam ótimas programações, como este tutorial aqui. Digo, isso era o máximo. É como, vocês sabem, Herbie o Apple II. É uma ótima forma de -- digo, eles deveriam fazer livros de Java como este daqui, e não teríamos problemas em aprender um programa. Mas era uma época magnífica do computador, quando eram somente dados brutos... o que era? Uma era. E, veja bem, esta era coincidiu com minha infância.
I grew up in a tofu factory in Seattle. Who of you grew up in a family business, suffered the torture? Yes, yes. The torture was good. Wasn't it good torture? It was just life-changing, you know. And so, in my life, you know, I was in the tofu; it was a family business. And my mother was a kind of a designer, also. She'd make this kind of, like, wall of tofu cooking, and it would confuse the customers, because they all thought it was a restaurant. A bad sort of branding thing, or whatever. But, anyway, that's where I grew up, in this little tofu factory in Seattle, and it was kind of like this: a small room where I kind of grew up. I'm big there in that picture.
Eu cresci em uma fábrica de tofu em Seattle. Quem de vocês cresceu dentro de um negócio familiar, e sofreu a tortura? Sim, sim. A tortura era boa. Não era uma boa tortura? Era um período de mudança, sabe. E em minha vida, sabe, eu trabalhava com tofu; Era um negócio familiar. E minha mãe era um tipo de designer, também. Ela fazia este tipo de mural com culinária de tofu. e era confuso para os clientes, porque todos achavam que era um restaurante. Um exemplo ruim de branding, ou sei lá o quê. Mas de qualquer forma, foi onde eu cresci. nesta pequena fábrida de tofu em Seattle, e era mais ou menos assim: um quarto pequeno onde cresci. Já estou crescido aí na foto.
That's my dad. My dad was kind of like MacGyver, really: he would invent, like, ways to make things heavy. Like back here, there's like, concrete block technology here, and he would need the concrete blocks to press the tofu, because tofu is actually kind of a liquidy type of thing, and so you have to have heavy stuff to push out the liquid and make it hard. Tofu comes out in these big batches, and my father would sort of cut them by hand. I can't tell you -- family business story: you'd understand this -- my father was the most sincere man possible. He walked into a Safeway once on a rainy day, slipped, broke his arm, rushed out: he didn't want to inconvenience Safeway. So, instead, you know, my father's, like, arm's broken for two weeks in the store, and that week -- now, those two weeks were when my older brother and I had to do everything. And that was torture, real torture. Because, you see, we'd seen my father taking the big block of tofu and cutting it, like, knife in, zap, zap, zap. We thought, wow. So, the first time I did that, I went, like, whoa! Like this. Bad blocks. But anyways, the tofu to me was kind of my origin, basically. And because working in a store was so hard, I liked going to school; it was like heaven. And I was really good at school.
Este é meu pai, que era tipo um MacGyver, sério. Ele inventava formas de fazer as coisas ficarem pesadas. Como aqui, por exemplo: tecnologia com blocos de concreto. Ele precisava dos blocos de concreto para apertar o tofu, pois o tofu, na verdade, é uma substância líquida. e você precisa ter algo pesado para empurrar o líquido e fazê-lo endurecer. O Tofu saía nestes blocos grandes, e meu pai os cortava manualmente. Eu não posso dizer -- negócios de família: vocês entenderiam -- meu pai era o homem mais sincero. Ele foi até o supermercado Safeway em um dia chuvoso, escorregou, quebrou o braço, e saiu correndo: ele não queria causar nenhum inconveniente à Safeway. Então, lá estava meu pai, de braço quebrado por duas semanas, na loja, e naquela semana -- naquelas duas semanas, meu irmão e eu tínhamos que fazer tudo. E foi tortura, tortura mesmo. Porque, vocês sabem... nós tinhamos visto meu pai pegando o bloco grande de tofu e cortando, com uma faca, zap, zap, zap. Nós pensávamos: "Uau" Então, a primeira vez que eu fiz isso, foi tipo... assim. Blocos ruins. Mas em todo caso, o tofu para mim foi basicamente minha origem. E porque trabalhar em uma loja era tão difícil, Eu adorava ir para a escola; era o paraíso. eu era realmente muito bom na escola.
So, when I got to MIT, you know, as most of you who are creatives, your parents all told you not to be creative, right? So, same way, you know, I was good at art and good at math, and my father says, he's -- John's good at math. I went to MIT, did my math, but I had this wonderful opportunity, because computers had just become visual. The Apple -- Macintosh just came out; I had a Mac in hand when I went to MIT. And it was a time when a guy who, kind of, could cross the two sides -- it was a good time.
Então, quando fui para o MIT, como todos vocês que são criativos, seus pais não os deixaram ser criativos, certo? Então, da mesma forma, sabe, Eu era bom em artes e matemática, e meu pai dizia -- John é bom de matemática. Fui para o MIT, fiz minha matemática, mas tive esta ótima oportunidade, pois computadores tinham acabado de se tornar visuais. O Apple -- Macintosh tinha acabado de sair; Eu tinha um Mac quando fui para o MIT. E era um tempo que podia-se, estar nos dois lados -- bons tempos.
And so, I remember that my first major piece of software was on a direct copy of then-Aldus PageMaker. I made a desktop publishing system way back when, and that was, kind of, my first step into figuring out how to -- oh, these two sides are kind of fun to mix. And the problem when you're younger -- for all you students out there -- is, your head gets kind of big really easy. And when I was making icons, I was, like, the icon master, and I was, like, yeah, I'm really good at this, you know. And then luckily, you know, I had the fortune of going to something called a library, and in the library I came upon this very book. I found this book. It's called, "Thoughts on Design," by a man named Paul Rand. It's a little slim volume; I'm not sure if you've seen this. It's a very nice little book. It's about this guy, Paul Rand, who was one of the greatest graphic designers, and also a great writer as well. And when I saw this man's work, I realized how bad I was at design, or whatever I called it back then, and I suddenly had a kind of career goal, kind of in hot pursuit.
E então, me lembro do meu primeiro software era uma cópia do então - Aldus PageMaker Eu fiz um sistema de publicação naquela época, e isto foi meu primeiro passo, tentando entender como -- os dois lados eram divertidos de se combinar. E o problema de quando se é mais jovem, para todos os estudantes lá fora -- é que você fica convencido rapidamente. E quando eu estava fazendo ícones, eu era, o mestre dos ícones, e eu pensava: "É. Sou bom mesmo nisso, sabe" Sorte que depois, sabe, eu tive a oportunidade de ir à biblioteca, e nesta biblioteca eu vi justamente este livro, Achei este livro que se chamava, "Pensamentos sobre Design", escrito por Paul Rand. É um livro pequeno, não tenho certeza se vocês já viram, É um livro ótimo, sobre este cara, o Paul Rand, que foi um dos maiores designers gráficos, e também um ótimo escritor. E quando vi o trabalho deste homem, me dei conta de como eu era ruim em design, ou seja lá como eu chamava isso naquela época, e de repente, eu tinha um objetivo de carreira, uma busca importante.
So I kind of switched. I went to MIT, finished. I got my masters, and then went to art school after that. And just began to design stuff, like chopstick wrappers, napkins, menus -- whatever I could get a handle on: sort of wheel-and-deal, move up in the design world, whatever. And isn't it that strange moment when you publish your design? Remember that moment -- publishing your designs? Remember that moment? It felt so good, didn't it? So, I was published, you know, so, wow, my design's in a book, you know? After that, things kind of got strange, and I got thinking about the computer, because the computer to me always, kind of, bothered me. I didn't quite get it. And Paul Rand was a kind of crusty designer, you know, a crusty designer, like a good -- kind of like a good French bread? You know, he wrote in one of his books: "A Yale student once said, 'I came here to learn how to design, not how to use a computer.' Design schools take heed." This is in the '80s, in the great clash of computer/non-computer people. A very difficult time, actually. And this to me was an important message from Rand.
Então eu inverti. Fui ao MIT, e terminei. Fiz minhas pós, e depois fui para a escola de artes. E comecei a desenhar coisas, como embalagens de palitinhos, guardanapos, menus -- tudo o que eu tivesse acesso: eu fazia qualquer negócio para me mover no mundo do design. E não é estranho o momento que você publica seu design? Lembram-se daquele momento -- de lançar seu projeto? Se lembram deste momento? A sensação era ótima, não? Então eu fui publicado, meu projeto aparece em um livro, sabem? E depois disso, as coisas ficaram um pouco estranhas. e eu fiquei pensando sobre o computador, pois o computador era enfadonho. Eu não entendia muito. E Paul Rand era um designer cascudo, sabe, um designer cascudo, como um bom pão francês? Ele escreveu em um de seus livros: "Um estudante da Yale disse um dia, "Eu vim aqui aprender design, e não a usar computadores." A escola de design prestou atenção. Isso nos anos 80, no grande choque entre pessoas computadorizadas e as não-computadorizadas. Tempos difíceis, na verdade. E esta foi uma mensagem importante do Rand.
And so I began to sort of mess with the computer at the time. This is the first sort of play thing I did, my own serious play. I built a working version of an Adobe Illustrator-ish thing. It looks like Illustrator; it can, like, draw. It was very hard to make this, actually. It took a month to make this part. And then I thought, what if I added this feature, where I can say, this point, you can fly like a bird. You're free, kind of thing. So I could, sort of, change the kind of stability with a little control there on the dial, and I can sort of watch it flip around. And this is in 1993. And when my professors saw this, they were very upset at me. They were saying, Why's it moving? They were saying, Make it stop now. Now, I was saying, Well, that's the whole point: it's moving. And he says, Well, when's it going to stop? And I said, Never. And he said, Even worse. Stop it now. I started studying this whole idea, of like, what is this computer? It's a strange medium. It's not like print. It's not like video. It lasts forever. It's a very strange medium. So, I went off with this, and began to look for things even more.
E eu comecei a bagunçar com o computador naquela época. E esta foi a primeira brincadeira que eu fiz, minha brincadeira séria. Construí uma versão de algo como um Adobe Illustrator. Parece com o Illustrator e pode desenhar. Foi bem difícil criá-lo, aliás. Me levou um mês pra fazer esta parte. E aí pensei: e se eu adicionasse esta função, onde eu posso dizer, nesta altura, você pode voar como um pássaro. Você é livre.... este tipo de coisa. Então eu poderia mudar o tipo de estabilidade. com um controle no botão, e eu poderia vê-lo girar. Estamos em 1993. E quando meus professores viram isto, eles ficaram bem chateados comigo. Eles disseram, "porquê está se mexendo?" Me diziam: "faça isto parar agora". Então, eu dizia, é esta a intenção: ele se mexe. E ele disse: "então, quando ele pára?" E eu disse: nunca. Então ele disse, para piorar: "Pare agora". Eu comecei a estudar esta área, o que é este computador? É um meio estranho. Não é uma impressão, não é um vídeo. Dura para sempre... é um meio estranho. Então eu fui com isto mesmo, e comecei a procurar por mais informação.
And so in Japan, I began to experiment with people. This is actually bad: human experiments. I would do these things where I'd have students become pens: there's blue pen, red pen, green pen, black pen. And someone sits down and draws a picture. They're laughing because he said, draw from the middle-right to the middle, and he kind of messed up. See, humans don't know how to take orders; the computer's so good at it. This guy figured out how to get the computer to draw with two pens at once: you know, you, pen, do this, and you, pen, do this. And so began to have multiple pens on the page -- again, hard to do with our hands. And then someone discovered this "a-ha moment" where you could use coordinate systems. We thought, ah, this is when it's going to happen. In the end, he drew a house. It was the most boring thing. It became computerish; we began to think computerish -- the X, Y system -- and so that was kind of a revelation.
E no Japãp, comecei a testar com as pessoas. Isto é muito ruim: experimentos humanos. Eu fazia estas coisas, onde os estudantes se transformavam em canetas: tem a caneta azul, a vermelha, a verde e a preta. Alguém vem e desenha uma figura. Eles estão rindo, pois ele disse: "desenhe do meio para a direita, e depois pro meio", e ele acabou bagunçando tudo. Sabem... humanos não sabem receber ordens. E o computador é tão bom nisto. Esta cara descobriu uma maneira de fazer o computador desenhar com duas canetas ao mesmo tempo: sabe, você, caneta, faz isso; e você, caneta, faz isso. E aí começou-se a ter múltiplas canetas na página -- de novo, difícil de fazer com nossas mãos. E aí alguém descobriu este momento "Ah, descobri!" onde você podia usar sistemas de coordenadas. Pensamos, ah, agora vai. Mas no final ele desenhou uma casa. Era a coisa mais chata. Tudo virou computadorizado; começamos a pensar como computadores -- o sistema X, Y -- e então isto era como uma revelação.
And after this I wanted to build a computer out of people, called a human-powered computer. So, this happened in 1993. Sound down, please. It's a computer where the people are the parts. I have behind this wall a disk drive, a CPU, a graphics card, a memory system. They're picking up a giant floppy disk made of cardboard. It's put inside the computer. And that little program's on that cardboard disk. So, she wears the disk, and reads the data off the sectors of the disk, and the computer starts up; it sort of boots up, really. And it's a sort of a working computer. And when I built this computer, I had a moment of -- what is it called? -- the epiphany where I realized that the computer's just so fast. This computer appears to be fast - she's working pretty hard, and people are running around, and we think, wow, this is happening at a fast rate. And this computer's programmed to do only one thing, which is, if you move your mouse, the mouse changes on the screen. On the computer, when you move your mouse, that arrow moves around. On this computer, if you move the mouse, it takes half an hour for the mouse cursor to change. To give you a sense of the speed, the scale: the computer is just so amazingly fast, O.K.?
E depois disso, eu quis construir um computador de pessoas, chamado computador movido à pessoas. Então, isto aconteceu em 1993. Abaixe o som, por favor. É um computador onde as pessoas são os seus componentes. Eu tenho atrás desta parede um drive de disco, uma CPU, uma placa gráfica, um sistema de memória. Eles estão pegando um diquete gigantesco feito de papelão. Que se coloca no computador. E aquele pequeno programa no disco de papelão. Então ela veste o disco, e lê os dados que estão no setores do disco, e o computador inicia; na realidade, é um tipo de boot. e é um tipo de computador que funciona. E quando eu construi este computador, Eu tive um momento de -- como se chama? -- a epifania onde entendi que o computador é muito rápido. Este computador aparenta ser muito rápido - ela está trabalhando muito, e as pessoas estão correndo em volta, e pensamos, Uau! Isto está acontecendo muito rapidamente. E este computador é programado para fazer somente uma coisa, que é se você mover seu mouse, ele muda na tela. No computador, quando você move seu mouse, a seta se move pela tela. Neste computador, se você move o mouse, leva meia hora para o cursor do mouse se mexer. Para lhes dar uma noção da velocidade, a escala: o computador é incrivelmente rápido, OK?
And so, after this I began to do experiments for different companies. This is something I did for Sony in 1996. It was three Sony "H" devices that responded to sound. So, if you talk into the mike, you'll hear some music in your headphones; if you talk in the phone, then video would happen. So, I began to experiment with industry in different ways with this kind of mixture of skills. I did this ad. I don't believe in this kind of alcohol, but I do drink sometimes. And Chanel. So, getting to do different projects.
E então, depois disto eu comecei a fazer experimentos para diferentes empresas. Isto é algo que fiz para a Sony em 1996. Eram três aparelhos Sony "H" que reagiam ao som. Então, se você falar no microfone, irá ouvir músics em seus fones; se você falar no telefone, então aparecerá um vídeo. Então, comecei a fazer experiências com a indústria de diferentes maneiras com uma certa mistura de habilidades. Eu fiz este anúncio. Eu não creio neste tipo de álcool, mas o bebo algumas vezes. E Chanel. Então, fazendo diferentes projetos.
And also, one thing I realized is that I like to make things. We like to make things. It's fun to make things. And so I never developed the ability to have a staff. I have no staff; it's all kind of made by hand -- these sort of broken hands. And these hands were influenced by this man, Mr. Inami Naomi. This guy was my kind of like mentor. He was the first digital media producer in Tokyo. He's the guy that kind of discovered me, and kind of got me going in digital media. He was such an inspirational guy. I remember, like, we'd be in his studio, like, at 2 a.m., and then he'd show up from some client meeting. He'd come in and say, you know, If I am here, everything is okay. And you'd feel so much better, you know. And I'll never forget how, like, but -- I'll never forget how, like, he had a sudden situation with his -- he had an aneurysm. He went into a coma. And so, for three years he was out, and he could only blink, and so I realized at this moment, I thought, wow -- how fragile is this thing we're wearing, this body and mind we're wearing, and so I thought, How do you go for it more? How do you take that time you have left and go after it? So, Naomi was pivotal in that.
E também, uma coisa que eu descobri foi que eu gosto de fazer coisas. Nós gostamos de fazer coisas. É divertido fazer coisas. E então eu nunca desenvolvi a habilidade para ter uma equipe. Eu não tenho equipe; é tudo como que feito manualmente -- estas mãos meio que quebradas. E essas mãos foram influencidadas por esse homem, Sr. Inami Neomi. Este homem foi para mim um tipo de mentor. Ele foi o primeiro produtor de mídia digital em Tokio. Ele é quem praticamente me descobriu, e me colocou na mídia digital. Ele era uma inspiração. Lembro, de estar em seu estúdio e às 2 da manhã, ele aparecia vindo de uma reunião com cliente. Ele vinha e dizia, você sabe, Se eu estou aqui, tudo está ok. E você se sentia muito melhor, sabe. E nunca vou esquecer como, mas -- Nunca vou esquecer como ele teve esse problema -- ele teve um aneurisma. E entrou em coma. E por três anos ficou paralizado, e somente conseguia piscar os olhos, e então eu entendi este momento, pensei, uau! -- como é frágil esta coisa que vestimos, este corpo e esta mente que vestimos, e então pensei, Como você se dedica mais a isto? Como você recupera o tempo perdido? Então, Naomi foi o ponto crucial nisso.
And so, I began to think more carefully about the computer. This was a moment where I was thinking about, so, you have a computer program, it responds to motion -- X and Y -- and I realized that each computer program has all these images inside the program. So, if you can see here, you know, that program you're seeing in the corner, if you spread it out, it's all these things all at once. It's real simultaneity. It's nothing we're used to working with. We're so used to working in one vector. This is all at the same time. The computer lives in so many dimensions. And also, at the same time I was frustrated, because I would go to all these art and design schools everywhere, and there were these, like, "the computer lab," you know, and this is, like, in the late 1990s, and this is in Basel, a great graphic design school. And here's this, like, dirty, kind of, shoddy, kind of, dark computer room. And I began to wonder, Is this the goal? Is this what we want, you know?
E então, comecei a pensar com mais cuidado sobre o computador. Este era o momento sobre o qual eu estava pensando, você tem um programa de computador, ele reage a movimentos -- X e Y -- e percebi que cada programa de computador tem todas essas imagens dentro Então, se você olhar aqui, sabe, aquele programa que você está vendo no canto, se você espalhar, é tudo isso ao mesmo tempo. Isto é simultaneidade real. Não é nada a que estamos acostumados a trabalhar. Estamos tão acostumados a trabalhar em um vetor. Isto é tudo ao mesmo tempo. O computador vive em tantas dimensões. E também, ao mesmo tempo, eu estava frustrado, porque eu podia ir a todas essas escolas de arte e design por ai, e elas eram como este "laboratório de computação", sabe, e isto é como no final dos anos 90, e isto é na Basileia, uma grande escola de design gráfico. E aqui esta sala de computação meio que suja, barata e escura. E comecei a pensar, será este o objetivo? É isto o que queremos, sabe?
And also, I began to be fascinated by machines -- you know, like copy machines -- and so this is actually in Basel. I noticed how we spent so much time on making it interactive -- this is, like, a touch screen -- and I noticed how you can only touch five places, and so, "why are we wasting so much interactivity everywhere?" became a question. And also, the sound: I discovered I can make my ThinkPad pretend it's a telephone. You get it? No? O.K. And also, I discovered in Logan airport, this was, like, calling out to me. Do you hear that? It's like cows. This is at 4 a.m. at Logan.
E também, comecei a ficar fascinado pelas máquinas -- sabe, como máquinas copiadoras -- e isto é de fato na Basileia. Notei como que passávamos tanto tempo fazendo-o interativo -- isto é uma tela sensível ao toque -- e notei que você pode somente tocá-la em cinco lugares, então, "por que estamos despediçando tanta interatividade em todo lugar?" se tornou uma pergunta. E também o som: Descobri que podia fazer meu ThinkPad fingir que é um telefone. Entenderam? Não? OK. E tmabém, eu descobri no aeroporto Logan (Boston), que isto estava, chamando-me. Ouviram? São como vacas. E era 4 horas da manhã no Logan.
So, I was wondering, like, what is this thing in front of me, this computer thing? It didn't make any sense. So, I began to make things again. This is another series of objects made of old computers from my basement. I made -- I took my old Macintoshes and made different objects out of them from Tokyo. I began to be very disinterested in computers themselves, so I began to make paintings out of PalmPilots. I made this series of works. They're paintings I made and put a PalmPilot in the middle as a kind of display that's sort of thinking, I'm abstract art. What am I? I'm abstract. And so it keeps thinking out loud of its own abstraction.
Então eu fiquei pensando, o que é isso na minha frente, este computador? Não fazia nenhum sentido. Então eu comecei a fazer estas coisas de novo. Esta é uma nova série de objetos feitos de peças velhas de computador que estavam no meu porão. Eu fiz -- peguei meus Macinthoshes velhos e fiz objetos diferentes em Tokyo. Comecei a ficar bastante desinteressado por computadores em si, então comecei a fazer pinturas com PalmPilots. Fiz estas séries de trabalhos. São pinturas que fiz e que coloquei um PalmPilot bem no meio delas como se fosse um tipo de mostruário, Eu sou arte abstrata. O que eu sou? Sou abstrato. E então isto continua a pensar alto sobre sua própria abstração.
I began to be fascinated by plastic, so I spent four months making eight plastic blocks perfectly optically transparent, as a kind of release of stress. Because of that, I became interested in blue tape, so in San Francisco, at C.C., I had a whole exhibition on blue tape. I made a whole installation out of blue tape -- blue painters' tape. And at this point my wife kind of got worried about me, so I stopped doing blue tape and began to think, Well, what else is there in life? And so computers, as you know, these big computers, there are now tiny computers. They're littler computers, so the one-chip computers, I began to program one-chip computers and make objects out of P.C. boards, LEDs. I began to make LED sculptures that would live inside little boxes out of MDF. This is a series of light boxes I made for a show in Italy. Very simple boxes: you just press one button and some LED interaction occurs. This is a series of lamps I made. This is a Bento box lamp: it's sort of a plastic rice lamp; it's very friendly. I did a show in London last year made out of iPods -- I used iPods as a material. So I took 16 iPod Nanos and made a kind of a Nano fish, basically. Recently, this is for Reebok. I've done shoes for Reebok as well, as a kind of a hobby for apparel.
Comecei a ficar fascinado pelo plástico, então gastei quatro meses fazendo oito blocos de plásticos pefeitmante transparentes. como um tipo de alivio de tensão. Por causa disso, fiquei interessado em fita azul, então em São Francisco, no CC, tive uma exposição inteira sobre fita azul. Fiz um mostra inteira de fita azul -- fita azul de pintor. E a esta altura minha esposa ficou meio que preocupada comigo, então eu parei com a fita azul e comecei a pensar, Bem, o que mais há na vida? Entao, computadores, como vocês sabem, estes grandes computadores, agora há computadores minúsculos. Eles são computadores menores ainda, os computadores de um chip só, Comecei a programar computadores de um chip só e fazer objetos com placas de PC e LEDs. Comecei a fazer esculturas de LED que poderiam viver dentro de pequenas caixas feitas de compensado. Esta é uma série de caixas de luz que fiz para um show na Itália. Caixas muito simples: você apenas pressiona um botão e alguma interação com LED ocorre. Esta é uma série de lâmpadas que eu fiz. Este é uma caixa de Bento com lâmpada: é um tipo de lâmpada de arroz de plástico; é muito amigável. Fiz um show em Londres no ano passado feito de iPods -- Eu utilizei iPods como um material. Então, peguei 16 iPod Nanos e fiz basicamente um tipo de peixe Nano. Recentemente, este é para a Reebok. Fiz também tenis para a Reebok, como um tipo de hobby.
So anyways, there are all these things you can do, but the thing I love the most is to experience, taste the world. The world is just so tasty. We think we'll go to a museum; that's where all the tastes are. No, they're all out there. So, this is, like, in front of the Eiffel Tower, really, actually, around the Louvre area. This I found, where nature had made a picture for me. This is a perfect 90-degree angle by nature. In this strange moment where, like, these things kind of appeared. We all are creative people. We have this gene defect in our mind. We can't help but stop, right? This feeling's a wonderful thing. It's the forever-always-on museum. This is from the Cape last year. I discovered that I had to find the equation of art and design, which we know as circle-triangle-square. It's everywhere on the beach, I discovered. I began to collect every instance of circle-triangle-square. I put these all back, by the way. And I also discovered how . some rocks are twins separated at birth. This is also out there, you know. I'm, like, how did this happen, kind of thing? I brought you guys together again.
Então, de qualque maneira, há sempre essas coisas que você pode fazer, mas o que eu amo mesmo é experimentar, provar o gosto do mundo. O mundo é tão saboroso. Pensamos em ir a um museu pois é lá que todos os sabores estão. Não, eles estão todos lá fora. Então este aqui é na frente da Torre Eiffel, na verdade, na região do Louvre. Este eu encontrei onde a natureza fez uma foro para mim. Este é um âgulo de 90 graus perfeito feito pela natureza. Em momentos estranhos onde coisas assim meio que apareciam. Todos somos pessoas criativas. Temos este gene defeituoso em nossas mentes. Não podemos resistir a não parar, certo? É um sentimento maravilhoso. É um para sempre dentro do museu. Este é do Cabo ano passado. Descobri que tinha que achar a equação da arte e do design, que conhecemos como círculo-triângulo-quadrado. Descobri que está em todo lugar na praia. Eu comecei a coletar tudo que fosse círculo-triângulo-quadrado. A propósito, coloquei tudo de volta no lugar. E eu também descobri como algumas pedras são gêmeas e separadas ao nascer. Isto aqui também está lá fora. Eu me pergunto, como isto aconteceu.... este tipo de coisa? E trouxe vocês juntos novamente.
So, three years ago I discovered, the letters M-I-T occurring in simplicity and complexity. My alma mater, MIT, and I had this moment -- a kind of M. Night Shayamalan moment -- where I thought, Whoa! I have to do this. And I went after it with passion. However, recently this RISD opportunity kind of arose -- going to RISD -- and I couldn't reconcile this real easy, because the letters had told me, MIT forever. But I discovered in the French word raison d'être. I was, like, aha, wait a second. And there RISD appeared. And so I realized it was O.K. to go.
Então, há três anos atrás, eu descobri as letras M-I-T ocorrendo com simplicidade e complexidade. Minha faculdade, MIT e eu tivemos este momento -- um tipo de momento como do M. Night Shayamalan -- onde pensei, Uau! Eu tenho que fazer isto. e fui atrás disto com paixão. Contudo, recentemente esta oportunidade da RISD (Rhode Island School of Design) apareceu -- ir para a RISD --- e eu não conseguia conciliá-las muito facilmente, porque tudo me dizia, MIT para sempre. Mas eu descobri a palavra franceisa raison d'être. Eu estava, meio que, a-ha! espere um pouco. E então a RISD apareceu. Então entendi que estava OK eu ir para lá.
So, I'm going to RISD, actually. Who's a RISD alum out there? RISD alums? Yeah, RISD. There we go, RISD. Woo, RISD. I'm sorry, I'm sorry, Art Center -- Art Center is good, too. RISD is kind of my new kind of passion, and I'll tell you a little bit about that. So, RISD is -- I was outside RISD, and some student wrote this on some block, and I thought, Wow, RISD wants to know what itself is. And I have no idea what RISD should be, actually, or what it wants to be, but one thing I have to tell you is that although I'm a technologist, I don't like technology very much. It's a, kind of, the qi thing, or whatever. People say, Are you going to bring RISD into the future? And I say, well, I'm going to bring the future back to RISD.
Enão, na verdade estou indo para a RISD. Quem aqui é acadêmico na RISD? Acadêmico da RISD? Sim, RISD. Aí vamos nós, RISD. Uhu, RISD. Desculpem, desculpem -- Art Center é boa também. RISD é a minha mais nova paixão, e vou lhes contar um pouquinho sobre isso. Então, RISD é -- Eu estava fora da RISD, e alguns estudantes escreveram isto em algum bloco, e pensei, Uau, RISD quer saber o que ela é. Eu não tenho ideia do que a RISD deveria ser na verdade, ou o que gostaria de ser, mas uma coisa eu tenho que lhes contar embora eu seja um "tecnologista", eu não gosto muito de tecnologia. É um tipo de coisas Q.I. ou sei lá. As pessoas dizem, Você vai trazer a RISD para o futuro? e eu digo, bem, eu vou trazer o futuro de volta a RISD.
There's my perspective. Because in reality, the problem isn't how to make the world more technological. It's about how to make it more humane again. And if anything, I think RISD has a strange DNA. It's a strange exuberance about materials, about the world: a fascination that I think the world needs quite very much right now. So, thank you everyone.
Ai está minha perspectiva. Porque na realidade, o problema não é como fazer o mundo mais tecnologico. É como fazê-lo mais humano de novo. E de qualquer maneira, eu penso que a RISD tem um DNA estranho. É uma exuberância estranha sobre materiais, sobre o mundo: um fascínio que eu acho que o mundo precisa bastante mesmo agora. Então, obrigado a todos.