Do you ever feel completely overwhelmed when you're faced with a complex problem? Well, I hope to change that in less than three minutes. So, I hope to convince you that complex doesn't always equal complicated. So for me, a well-crafted baguette, fresh out of the oven, is complex, but a curry onion green olive poppy cheese bread is complicated. I'm an ecologist, and I study complexity. I love complexity. And I study that in the natural world, the interconnectedness of species.
Alguma vez se sentiram totalmente impotentes quando se confrontaram com um problema complexo? Espero conseguir mudar isso em menos de três minutos. Espero convencer-vos que o complexo nem sempre é o mesmo que complicado. Para mim, uma boa baguete, acabada de sair do forno, é complexa, mas um pão de caril, azeitonas verdes, sementes de papoila, cebola e queijo é complicado. Sou ecologista e estudo complexidade. Adoro a complexidade. E estudo-a na Natureza, na interligação entre as espécies.
So here's a food web, or a map of feeding links between species that live in Alpine Lakes in the mountains of California. And this is what happens to that food web when it's stocked with non-native fish that never lived there before. All the grayed-out species disappear. Some are actually on the brink of extinction. And lakes with fish have more mosquitos, even though they eat them. These effects were all unanticipated, and yet we're discovering they're predictable.
Aqui temos uma cadeia alimentar, um mapa de ligações alimentares entre espécies que vivem nos lagos alpinos das montanhas da Califórnia. O que acontecerá a esta cadeia alimentar se introduzirmos peixes não nativos, que nunca ali viveram? Desaparecem todas as espécies a cinzento. Algumas estão à beira da extinção. Os lagos com peixes têm mais mosquitos, apesar de eles os comerem. Estes efeitos foram todos imprevistos, mas já descobrimos que são previsíveis
So I want to share with you a couple key insights about complexity we're learning from studying nature that maybe are applicable to other problems. First is the simple power of good visualization tools to help untangle complexity and just encourage you to ask questions you didn't think of before. For example, you could plot the flow of carbon through corporate supply chains in a corporate ecosystem, or the interconnections of habitat patches for endangered species in Yosemite National Park. The next thing is that if you want to predict the effect of one species on another, if you focus only on that link, and then you black box the rest, it's actually less predictable than if you step back, consider the entire system -- all the species, all the links -- and from that place, hone in on the sphere of influence that matters most. And we're discovering, with our research, that's often very local to the node you care about within one or two degrees. So the more you step back, embrace complexity, the better chance you have of finding simple answers, and it's often different than the simple answer that you started with.
Por isso quero falar de questões importantes sobre complexidade, que aprendemos com o estudo da Natureza, e que talvez sejam aplicáveis a outros problemas. A primeira é o simples poder de boas ferramentas de visualização para desemaranhar a complexidade e encorajar-vos a fazer perguntas que nunca fizeram. Por exemplo: podemos traçar o fluxo de carbono através das cadeias de abastecimento de um ecossistema empresarial, ou as interligações das parcelas de habitat das espécies ameaçadas no Parque Nacional de Yosemite. O ponto seguinte é que, se quisermos prever o efeito de uma espécie noutra, se nos centrarmos apenas nessa ligação e nos abstrairmos do resto, é menos previsível do que se considerarmos todo o sistema — todas as espécies, todos os elos — e a partir daí, concentrarmo-nos na esfera de influência mais importante. Com os nossos estudos, descobrimos que está muito próximo do nó que nos interessa dentro de um ou dois graus. Quanto mais se aceita a complexidade, maior é a possibilidade de encontrar respostas simples, que muitas vezes são diferentes da resposta simples com que começámos.
So let's switch gears and look at a really complex problem courtesy of the U.S. government. This is a diagram of the U.S. counterinsurgency strategy in Afghanistan. It was front page of the New York Times a couple months ago. Instantly ridiculed by the media for being so crazy complicated. And the stated goal was to increase popular support for the Afghan government. Clearly a complex problem, but is it complicated? Well, when I saw this in the front page of the Times, I thought, "Great. Finally something I can relate to. I can sink my teeth into this."
Vamos mudar de material e olhar para um problema muito complexo, graças ao governo dos EUA. Este é o diagrama da estratégia dos EUA de contrainsurreição no Afeganistão. Foi primeira página No New York Times há uns meses e foi imediatamente ridicularizado pelos "media" por ser tão complicado. O objetivo definido era aumentar o apoio popular ao governo afegão. Claramente, um problema complexo, mas será complicado? Quando vi isto na primeira página do Times, pensei: "Ótimo. Finalmente algo que compreendo. "Posso analisar isto em profundidade Vamos a isso".
So let's do it. So here we go for the first time ever, a world premiere view of this spaghetti diagram as an ordered network. The circled node is the one we're trying to influence -- popular support for the government. And so now we can look one degrees, two degrees, three degrees away from that node and eliminate three-quarters of the diagram outside that sphere of influence. Within that sphere, most of those nodes are not actionable, like the harshness of the terrain, and a very small minority are actual military actions. Most are non-violent and they fall into two broad categories: active engagement with ethnic rivalries and religious beliefs and fair, transparent economic development and provisioning of services. I don't know about this, but this is what I can decipher from this diagram in 24 seconds.
Pela primeira vez desde sempre, a estreia mundial deste diagrama de esparguete como uma rede ordenada. O nó assinalado é o que tentamos influenciar — apoio popular ao governo. Agora vemos um grau, dois graus três graus a partir desse nó e eliminar três quartos do diagrama que estão fora dessa esfera de influência. Dentro dessa esfera, não podemos alterar a maioria dos nós, como a dureza do terreno, e uma pequena parte são ações militares. A maioria são ações não-violentas e enquadram-se em duas categorias: envolvimento ativo com rivalidades étnicas e crenças religiosas, e desenvolvimento económico e aprovisionamento de serviços justos e transparentes. Não percebo nada disto, mas é o que posso decifrar a partir deste diagrama, em 24 segundos.
When you see a diagram like this, I don't want you to be afraid. I want you to be excited. I want you to be relieved. Because simple answers may emerge. We're discovering in nature that simplicity often lies on the other side of complexity. So for any problem, the more you can zoom out and embrace complexity, the better chance you have of zooming in on the simple details that matter most.
Quando virem um diagrama assim, não tenham medo. Entusiasmem-se. Sintam alívio. Porque podem surgir respostas simples. Descobrimos que, na Natureza a simplicidade está sobretudo do outro lado da complexidade. Quanto maior for a perspetiva e a aceitação da complexidade, maiores são as possibilidades de se concentrarem nos pormenores simples mais importantes.
Thank you.
Obrigado.
(Applause)
(Aplausos)