You know me. I am in your friendship circle hidden in plain sight. My clothes are still impeccable -- bought in the good years when I was still making money. To look at me you would not know that my electricity was cut off last week for nonpayment, or that I meet the eligibility requirements for food stamps. But if you paid attention, you would see that sadness in my eyes -- hear that hint of fear in my otherwise self-assured voice.
Você me conhece. Estou no seu círculo de amizades, escondida, mas à vista. Minhas roupas continuam impecáveis, compradas nos bons anos quando eu ainda ganhava dinheiro. De olhar para mim, você não saberia que cortaram minha eletricidade semana passada por falta de pagamento, ou que eu cheguei à elegibilidade pra receber cupons de alimentação. Mas se prestasse atenção, veria a tristeza nos meus olhos, ouviria um quê de medo na minha voz autoconfiante.
These days I'm buying the $1.99 trial-size jug of Tide to make ends meet. I bet you didn't know laundry detergent came in that size. You invite me to the same expensive restaurants the two of us have always enjoyed, but I order mineral water now with a twist of lemon, not the 12-dollar glass of chardonnay. I am frugal in my menu choices. Meticulous, I count every penny in my head. I demur dividing the table bill evenly to cover desserts and designer coffees and second and third glasses of wine I did not consume.
Ultimamente tenho comprado frascos de amostra de Tide de US$ 1,99 para conter as despesas. Aposto que não sabia que detergentes vinham nesse tamanho. Você me convida para os mesmos restaurantes caros que nós dois sempre curtimos, mas agora peço água mineral com um pouco de limão, não uma taça de "chardonnay" de US$ 12. Estou sendo econômica em minhas escolhas no menu. Meticulosa, conto cada centavo na minha cabeça. Me recuso a dividir uma comanda igualmente para cobrir sobremesas, cafés gourmet e dois ou três taças de vinho que não consumi.
I am tired of trying to fake appearances. A friend told me that I'm broke not poor, and there is a difference. I live without cable, my gym membership and nail appointments. I've discovered I can do my own hair. There is no retirement savings, no nest egg. I exhausted that long ago. There is no expensive condo to draw equity and no husband to back me up. Months of slow pay and no pay have decimated my credit. Bill collectors call constantly, reading verbatim from a script before expressing polite sympathy for my plight and then demanding payment arrangements I can't possibly meet. Friends wonder privately how someone so well educated could be in economic free fall.
Estou cansada de tentar manter as aparências. Um amigo me disse que estou falida, e não pobre, e há uma diferença. Vivo sem TV a cabo, sem plano de academia e sem hora marcada com manicure. Descobri que posso cuidar do meu cabelo. Não tenho poupança de aposentadoria, nem dinheiro economizado. Eu gastei tudo tempos atrás. Não há casa em condomínio caro para alugar e nem marido para me sustentar. Meses de pagamento atrasado e falta dele dizimaram meu crédito. Cobradores de contas ligam constantemente, lendo textos decorados antes de expressar simpatia pela minha difícil situação, em seguida exigem condições de pagamentos que eu jamais conseguiria cumprir. Amigos se perguntam em particular como alguém tão bem instruída pode estar numa crise financeira assim.
I'm still as talented as ever and smart as a whip, but work is sketchy now, mostly on and off consulting gigs. At 55 I've learned how to fake cheeriness, but there are not many opportunities for work anymore. I don't remember exactly when it stopped, but I cannot deny now having entered the uncertain world of formerly and used to be. I'm not sure anymore where I belong. What I do know is that dozens of online job applications seem to just disappear into a black hole. I'm wondering what is to become of me. So far my health has held up, but my body aches -- or is it my spirit? Homeless women used to be invisible to me but I appraise them now with curious eyes, wondering if their stories started like mine.
Continuo talentosa como sempre, e igualmente esperta, mas o trabalho está difícil, vez ou outra um pedido de consultoria. Aos 55 anos, aprendi a fingir estar alegre, mas já não há tantas oportunidades de trabalho. Não lembro exatamente quando parou, mas agora não posso negar ter entrado num mundo incerto do "antigamente" e "costumava ser". Não sei mais onde eu pertenço. Só sei que dezenas de oportunidades on-line de emprego parecem ter desaparecido num buraco negro. Me pergunto o que será de mim. Até agora minha saúde têm se mantido, mas meu corpo sofre ou seria o meu espírito? Mulheres sem-teto costumavam ser invisíveis para mim; agora eu as vejo com olhos curiosos, e me pergunto se as histórias delas começaram como a minha.
I wrote this piece a year ago. It's a composite of my story and other women I know. I wrote it because I was tired of pretending I was all right when I wasn't. I was tired of faking normal. I wasn't seeing myself in the popular press. Nobody I knew was traveling the world or buying a condo in Costa Rica. Very few of my friends had set aside the 15 to 20 percent experts tell us we need to maintain our standard of living in retirement. My friends, many in their 50s and 60s, were looking at a downward mobility, a work-for-life proposition, just a job loss, medical diagnosis or divorce away from insolvency. We may not have hit rock bottom, but many of us saw a sequence of events where rock bottom was possible for the first time.
Eu escrevi um artigo um ano atrás. É uma composição da minha história e de outras mulheres que conheço. Eu o escrevi porque estava cansada de fingir que estava tudo bem quando não estava. Estava cansada de fingir estar bem. Não estava me vendo na imprensa popular. Ninguém que eu conhecia estava viajando pelo mundo ou comprando uma casa em condomínio na Costa Rica. Poucos dos meus amigos reservaram os 15 ou 20% que os peritos nos dizem ser necessário pra manter um padrão de vida na aposentadoria. Meus amigos, muitos com 50 e 60 anos, enfrentavam mobilidade social descendente, uma proposta de trabalho vitalício, uma demissão, um diagnóstico médico ou um divórcio sem insolvência. Talvez não tenhamos atingido o fundo do poço, mas muitos de nós vimos uma sequência de eventos na qual o fundo do poço era possível pela primeira vez.
And the truth is, it really doesn't take much. The median household in the US only has enough savings to replace one month of income. Forty-seven percent of us cannot pull together 400 dollars to deal with an emergency. That's almost half of us. A major car repair and we're standing on the abyss. You wouldn't know it to look around you -- I'm not the only one in this situation. There are people in this room who are in the same predicament, and if it's not you, it is your parents or your sister or maybe your best friend. We get good at faking normal. Shame keeps us silent and siloed. When I first decided I was going to come out with my story, I did a website and a friend noticed that there were no photos of me -- it was all kind of cartoons like this. Even as I was coming out, I was still hiding.
Mas, a verdade é que não precisa de muito. Uma casa mediana nos EUA só tem economias suficientes para cobrir um mês de salário. Quarenta e sete por cento de nós não conseguimos US$ 400 para lidar com uma emergência. É quase a metade de nós. Um conserto grande no carro e já estamos perto do abismo. Você não saberia se não olhasse ao seu redor, não sou a única nesta situação. Há pessoas nesta sala que estão no mesmo dilema, e se não é você, são os seus parentes, ou sua irmã, ou talvez seu melhor amigo. Ficamos bons em fingir que está tudo bem. A vergonha nos mantém quietos e isolados. Quando decidi que iria revelar a minha história, eu criei um website e um amigo meu percebeu que lá não havia fotos minhas; havia todo tipo de caricaturas como esta. Mesmo quando eu estava me revelando, ainda estava escondida.
We live in a world where success is defined by income. When you say that you have money problems, you're announcing pretty much that you're a loser. When you're a graduate of Harvard Business School as I am, you're some kind of double loser.
Vivemos num mundo em que o sucesso é definido pelo salário. Quando você diz que tem problemas com dinheiro, está anunciando basicamente que é um fracassado. Quando você é graduado pela Harvard Business School como eu, você é um fracassado em dobro.
We boomers hear a lot about how we have underfunded our retirement; how it's all our fault. Why on earth would we draw down our 401(k) plan to cover the shortfall on our mother-in-law's nursing home care, or to pay for our kid's tuition, or just to survive? We're accused of being poor planners and deadbeats -- all that money we spent on lattes and bottled water. To shame and blame is so deliciously tempting. Many of us don't even wait for others to do it we're so busy doing it to ourselves. I say let's own our part: we all could have saved more. I know I could have saved more, and if you were to rifle through my life over the last 30 years, you would see more than one dumb thing I have done financially. I can't change that now and neither can you, but let's not mix up individual, isolated behavior with the systemic factors that have caused a 7.7-trillion-dollar retirement income gap.
Nós "boomers" escutamos muito sobre como subfinanciamos nossa aposentadoria; como tudo é culpa nossa. Por que, em sã consciência, usaríamos o nosso plano de aposentadoria para cobrir as contas do asilo da nossa sogra ou para pagar a educação do nosso filho ou apenas para sobreviver? Somos acusados de sermos maus planejadores e parasitas; todo o dinheiro que gastamos em café e água engarrafada. Envergonhar e culpar é tão tentador! Muitos de nós nem esperam que os outros façam isso, estamos muito ocupados fazendo isso nós mesmos. Vamos todos assumir a nossa parte: nós todos poderíamos ter economizado mais. Eu sei que podia ter economizado mais, e se você revisse minha vida nos últimos 30 anos, veria mais do que uma bobagem que fiz financeiramente. Não posso mudar isso agora, nem você pode, mas não vamos misturar comportamento individual e isolado com fatores sistêmicos que causaram US$ 7,7 trilhões de rombo na renda de aposentadoria.
Millions of boomer-age Americans did not land here because of too many trips to Starbucks. We spent the last three decades dealing with flat and falling wages and disappearing pensions and through-the-roof cost on housing and health care and education. It used to not be like this. We all remember the three-legged retirement income stool which had the savings and pension and social security. Well, that stool has gone wobbly.
Milhões de norte-americanos nascidos no pós-guerra não chegaram aqui por causa de muitas visitas ao Starbucks. Passamos as últimas três décadas lidando com salários baixos e decrescentes, pensões desaparecendo e custos absurdos de habitação, saúde e educação. Não costumava ser assim. Todos nos lembramos do tripé da renda da aposentadoria que tinha as economias, as pensões e o seguro social. Bom, esse tripé vacilou.
Take savings -- what savings? For many families, there's just nothing left to save after the bills have been paid. The pension leg of the stool has also gone wobbly. We can remember when many people had pensions. Today only 13 percent of American workers are employed by companies that offer them. So what did we get instead? We got 401(k)-type plans and suddenly responsibility for retirement planning got shifted from our companies to us. We got the reigns but we also got the risk, and it turns out that millions of us just aren't that good at voluntarily investing over 40 years. Millions of us just aren't that good at managing market risk. And really the numbers tell the story. Half of all American households have no retirement savings at all. That would be zero. No 401(k), no IRA, not a dime. Among 55-to-64-year-olds who do have a retirement account, the median value of that account is 104,000 dollars. Now, 104,000 dollars does sound better than zero, but as an annuity, it generates about 300 dollars. I don't have to tell you that you can't live on that.
Considere as economias, que economias? Para muitas famílias, não havia nada para economizar depois de as contas terem sido pagas. A perna do tripé da pensão também vacilou. Podemos nos lembrar de quando muitas pessoas tinham pensões. Hoje, só 13% dos norte-americanos são empregados por empresas que a oferecem. O que temos no lugar disso? Temos quatro tipos de planos de aposentadoria e, do nada, a responsabilidade desses planos passou das empresas para nós. Assumimos as rédeas, mas também o risco, e ocorre que milhões de nós não são bons em investir voluntariamente por 40 anos. Milhões de nós não são bons em administrar risco de mercado. E os números contam a história. Metade dos lares norte-americanos não tem uma poupança de aposentadoria sequer. Ou seja, zero. Nenhum plano de aposentadoria, nem IRA nem um centavo. Entre as pessoas de 55 a 64 anos que têm uma poupança pra aposentadoria, o valor médio dessa poupança é de US$ 104 mil. Agora, US$ 104 mil soa melhor que zero, mas gera uma anuidade em torno de US$ 300. Não preciso dizer que não se consegue viver com isso.
With savings down, pensions becoming a relic of the past and 401(k) plans failing millions of Americans, many near-retirees are dependent on social security as their retirement plan. But here's the problem. Social security was never supposed to be the retirement plan. It's not nearly enough. At best it replaces something like 40 percent of your pre-retirement income.
Com as poupanças decaindo, pensões tornando-se uma relíquia do passado e planos de aposentadoria falhando com milhões de norte-americanos, muitos dos quase aposentados estão dependentes do seguro social como seu plano de aposentadoria. Mas eis o problema. Seguro social nunca deveria ser o plano de aposentadoria. Não é o suficiente, no máximo, ele substitui algo em torno de 40% do seu salário pré-aposentadoria.
Things have changed a lot from when social security was introduced back in 1935. Then, a 21-year-old male had a 50 percent chance of living until he was 65. So he retired at 60, did a little fishing, kissed his grandkids, got his gold watch -- he'd be dead within five years of receiving benefits. That's not the pattern today. If you're in your late 50s and in good health, you're going to live easily another 20 or 25 years. That's a really long time to make ends meet if you are broke.
As coisas mudaram bastante desde que o seguro social foi introduzido em 1935. Antes, um homem de 21 anos tinha 50% de chance de viver até os 65 anos. Então ele se aposentava aos 60 anos, fazia um pouco de pescaria, beijava seus netos, comprava seu relógio de ouro; ele estaria morto dentro de cinco anos após estar recebendo os benefícios. Não é o padrão de hoje. Se você estiver com quase 60 anos e com boa saúde, viverá facilmente mais 20 ou 25 anos. É um longo tempo para equilibrar o orçamento se você estiver falido.
So what's the play if you've landed here and you're 50 or 55 or 60? What's the play if you don't want to land here and you're 22 or 32? Here's what I've learned from my own experience. The cavalry's not coming. There is no big rescue, no prince charming, no big bailout in the works. To have a shot at something other than being old and poor in America, we're going to have to save ourselves and each other. I've had to come out of the shadows, stand here openly, and I'm inviting you to do so as well. I'm not going to tell you that it's not easy. I ventured though to tell my story because I thought it would make it a little easier for people to tell theirs. I think it's only through our strength in numbers that we can begin to change the national "la-la" conversation that we are having on this retirement crisis. With so many of us shell-shocked and adrift about what has happened to us, we're going to have to build up from the grassroots, forming what I think are resilience circles. These are small groups of people coming together to talk about what has happened to them, to share resources and information and to begin to figure out a way forward. I believe from this base that we can find our voices again and sound the alarm -- start pushing our institutions and policymakers to go hard on this retirement crisis with the urgency it deserves.
Então, qual é a jogada se você chegou aqui e está entre 50, 55 ou 60 anos? Qual é a jogada se não quer chegar aqui e está entre 22 e 32 anos? Eis o que aprendi com a minha experiência. A cavalaria não vai chegar. Não haverá um resgate, nenhum príncipe encantado, nenhuma grande ajuda em andamento. Para ter uma chance em algo sem se tornar velho e pobre nos EUA, teremos que salvar a nós mesmos e ao próximo. Eu saí das sombras, para falar aqui, abertamente e convido vocês a fazerem o mesmo. Não preciso dizer que não será fácil. Eu me aventurei a contar a minha história porque pensei que ficaria mais fácil para que as pessoas contassem a delas. Acredito que seja somente através da nossa força coletiva que poderemos começar a mudar o "blablablá" nacional que estamos tendo sobre esta crise na aposentadoria. Com tantos de nós em estado de choque e à deriva quanto ao que já nos aconteceu, teremos que construir, desde as bases, formando o que penso ser círculos de resiliência: pequenos grupos de pessoas se unindo para falar sobre o que aconteceu com elas, compartilhar recursos e informações e começar a pensar num meio de seguir em frente. Eu acredito que, desta base, nós podemos encontrar nossas vozes novamente e soar o alarme, começar a empurrar nossas instituições e legisladores para pegarem pesado nesta crise da aposentadoria com a urgência que merece.
In the meantime -- and there is an "in the meantime" -- we're going to have to adopt a live-low-to-the-ground mindset, drastically cutting back on our expenses. And I don't mean just living within our means. A lot of people are already doing that. What is called for now is to, in a much deeper way, ask ourselves what it really means to live a life that is not defined by things. I call it "smalling up." Smalling up is figuring out what you really need to feel contented and grounded. I have a friend who drives really beat-up, raggedy cars, but he will scrimp and save 15,000 dollars at one point to buy a flute because music is what really matters to him. He smalled up.
Enquanto isso, e há um "enquanto isso", nós teremos que adotar uma mentalidade de viver com o mínimo possível, cortando drasticamente nossas despesas. Não quero dizer viver apenas com o básico. Muitas pessoas já estão fazendo isso. O que precisamos agora, de forma bem profunda, é nos perguntarmos o que realmente significa viver uma vida que não seja definida por bens materiais. Eu a chamo de "reduzir". "Reduzir" é descobrir o que você realmente precisa para se sentir contente e firme. Tenho um amigo que dirige carros bem velhos, desgastados, mas ele conseguirá reduzir e economizar US$ 15 mil em algum momento para comprar uma flauta porque música é o que realmente importa para ele. Ele fez uma "redução".
I've had to also let go of magical thinking -- this idea that if I just was patient enough and tightened my belt that things would go back to normal. If I just sent in one more CV or applied to one more job online or attended one more networking event that surely I'd get the kind of job I was used to having. Surely things would return to normal. The truth is I'm not going back and neither are you. The normal that we knew is over. In this new place that we are, we're going to be asked to do things that we don't want to do. We're going to be asked to take assignments that we think are beneath our station and our talent and our skill. I have had to get off my throne. Last year, a good friend of mine asked me if I would help her with some organization work. I assumed she meant community organizing along the lines of what President Obama did in Chicago. She meant organizing somebody's closet. I said, "I'm not doing that." She said, "Get off your throne. Money is green."
Eu também tive que abandonar um pensamento mágico, esta ideia de que se eu fosse paciente o suficiente e apertasse o cinto as coisas voltariam ao normal. Se eu mandasse mais um currículo ou me candidatasse a outro emprego on-line ou participasse de mais um evento de conexão, eu com certeza teria um trabalho que estava acostumada a ter. Com certeza as coisas voltariam ao normal. A verdade é que não voltarei atrás e nem vocês voltarão. O normal que conhecíamos acabou. Neste novo lugar que estamos, nos exigirão fazer coisas que não queremos fazer. Seremos exigidos a aceitar tarefas que achamos estar abaixo de nossa posição, nosso talento ou nossa habilidade. Eu tive que descer do meu trono. Ano passado, uma boa amiga minha me perguntou se eu iria ajudá-la com um trabalho de organização. Eu assumi que ela queria dizer organização comunitária, no mesmo sentido que o Presidente Obama fez em Chicago. Ela quis dizer organizar o armário de alguém. Eu disse, "Não farei isso". Ela disse, "Desça do seu trono, dinheiro é verde".
It's not easy being part of the advance team that is ushering in this new era of work and living. First is always hardest. First is before there are networks and pathways and role models ... before there are policies and ways to show us how to go forward. We're in the middle of a seismic shift, and we're going to have to find bridgework to get us through. Bridgework is what we do in the meantime; bridgework is what we do while we're trying to figure out what is next. Bridgework is also letting go of this notion that our worth and our value depend on our income and our titles and our jobs. Bridgework can look crazy or cool depending on how you were rolling when your personal financial crisis hit. I have friends with PhDs who are working at the Container Store or driving Uber or Lyft, and then I have other friends who are partnering with other boomers and doing really cool entrepreneurial ventures. Bridgework doesn't mean that we don't want to build on our past careers, that we don't want meaningful work. We do. Bridgework is what we do in the meantime while we're figuring out what is next.
Não é fácil ser parte da equipe de avanço que está conduzindo a esta nova era de trabalho e condições de vida. Primeiro é sempre mais difícil. Primeiro é antes de haver conexões, caminhos e modelos.. antes de haver políticas e caminhos que nos mostram como ir em frente. Estamos no meio de uma mudança sísmica, e teremos que descobrir uma ponte para que possamos atravessar. A ponte é o que fazemos no meio tempo; é o que fazemos enquanto estamos tentando descobrir o que vem depois. A ponte também está se liberando da ideia de que nosso valor e nosso preço dependem do nosso salário, nossos títulos e nossos trabalhos. A ponte pode parecer doida ou bacana, dependendo de como você estava indo quando sua crise financeira pessoal chegar. Tenho amigos com doutorado trabalhando na Container Store ou dirigindo com Uber ou Lyft, e também tenho outros amigos se associando com outros boomers e fazendo empreendimentos empresariais bem legais. A ponte não significa que não queremos construir em cima de carreiras passadas, que não queremos trabalho significativo. Nós queremos. A ponte é o que temos no meio tempo, enquanto descobrimos o que fazer depois.
I've also learned to think strategy not failure when I'm sort of processing all these things that I don't want to do. And I say that that's an approach that I would invite you to consider as well.
Também aprendi a pensar na estratégia e não no fracasso quando estou processando todas as coisas que não quero fazer. E essa é uma abordagem que convido vocês a considerarem, também.
So if you need to move in with your brother to make ends meet, call him. If you need to take in a boarder to help you pay your mortgage or pay your rent, do it. If you need to get food stamps, get the darn food stamps. AARP says only a third of older adults who are eligible actually get them. Do what you need to do to go another round. Know that there are millions of us. Come out of the shadows. Cut back, small up; think strategy, not failure; get off your throne and find the bridgework to get your through the lean times.
Então, se você precisa ir morar com seu irmão para equilibrar o orçamento, ligue para ele. Se precisar receber um pensionista na sua casa pra ajudar a pagar a hipoteca ou a pagar seu aluguel, faça isto. Se precisa pegar os cupons de alimentação, aceite-os. AARP diz que só um terço dos idosos que são elegíveis os utilizam. Faça o que for preciso para ir à outra rodada. Saiba que há milhões de nós. Saia das sombras. Faça cortes, reduza; pense na estratégia, não no fracasso; desça do seu trono e encontre a ponte para conseguir sua renda em tempos difíceis.
As a country, we have achieved longevity, investing billions of dollars in the diagnosis, treatment and management of disease. It's not enough to just live a long time. We want to live well. We haven't invested nearly as much in the physical infrastructure to ensure that that happens. We need now a new way of thinking about what it means to be old in America. And we need guidance and ideas about how to live a richly textured life on a much more modest income.
Como país, conseguimos a longevidade, investindo bilhões de dólares em diagnósticos, tratamento e controle de doenças. Não é o suficiente somente ter uma vida longa. Queremos viver bem. Não investimos o suficiente em infraestrutura física que garanta que isso aconteça. Precisamos agora de um novo raciocínio sobre o que significa ser velho nos Estados Unidos. E precisamos de orientação e ideias sobre como viver uma vida rica e estruturada com um salário bem mais modesto.
So I am calling on change agents and social entrepreneurs, artists and elders and impact investors. I'm calling on developers and disrupters of the status quo. We need you to help us imagine how to invest in the services and products and infrastructure that will support our dignity, our independence and our well-being in these many, many decades that we're going to live.
Estou apelando aos agentes de mudança e aos empreendedores sociais, artistas e idosos, e investidores de impacto. Estou apelando aos desenvolvedores e aos destruidores do status quo. Precisamos que vocês nos ajudem a imaginar como investir em serviços, produtos e infraestrutura que apoiarão nossa dignidade, nossa independência e nosso bem-estar nestas várias décadas que ainda viveremos.
My journey has taken me from a place of fear and shame to one of humility and understanding. I'm ready now to link shields with others, to fight this fight, and I'm inviting you to join me.
Minha jornada me levou de um lugar de medo e vergonha para um com humildade e compreensão. Estou preparada para conectar escudos com os outros, para lutar esta luta, e convido vocês a se juntarem a mim.
Thank you.
Obrigada.
(Applause)
(Aplausos)