I'd like you all to ask yourselves a question which you may never have asked yourselves before: What is possible with the human voice? What is possible with the human voice? (Beatboxing) ♪ Ooh baby ♪ ♪ baby ♪ ♪ baby ♪ ♪ baby ♪ (Baby crying) ♪ baby ♪ (Baby crying) ♪ baby ♪ (Cat meowing) (Dog barking) Yeah. (Applause) (Boomerang noises) It was coming straight for me. I had to. It was, yeah. As you can probably well imagine, I was a strange child. (Laughter) Because the thing is, I was constantly trying to extend my repertoire of noises to be the very maximum that it could be. I was constantly experimenting with these noises. And I'm still on that mission. I'm still trying to find every noise that I can possibly make. And the thing is, I'm a bit older and wiser now, and I know that there's some noises I'll never be able to make because I'm hemmed in by my physical body, and there's things it can't do. And there's things that no one's voice can do. For example, no one can do two notes at the same time. You can do two-tone singing, which monks can do, which is like... (Two-tone singing) But that's cheating. And it hurts your throat. So there's things you can't do, and these limitations on the human voice have always really annoyed me, because beatbox is the best way of getting musical ideas out of your head and into the world, but they're sketches at best, which is what's annoyed me. If only, if only there was a way for these ideas to come out unimpeded by the restrictions which my body gives it. So I've been working with these guys, and we've made a machine. We've made a system which is basically a live production machine, a real-time music production machine, and it enables me to, using nothing but my voice, create music in real time as I hear it in my head unimpeded by any physical restrictions that my body might place on me. And I'm going to show you what it can do. And before I start making noises with it, and using it to manipulate my voice, I want to reiterate that everything that you're about to hear is being made by my voice. This system has -- thank you, beautiful assistant -- this system has no sounds in it itself until I start putting sounds in it, so there's no prerecorded samples of any kind. So once this thing really gets going, and it really starts to mangle the audio I'm putting into it, it becomes not obvious that it is the human voice, but it is, so I'm going to take you through it bit by bit and start nice and simple. So the polyphony problem: I've only got one voice. How do I get around the problem of really wanting to have as many different voices going on at the same time. The simplest way to do it is something like this. (Beatboxing) By dancing. It's like this. (Music) Thanks. (Applause) So that's probably the easiest way. But if you want to do something a little bit more immediate, something that you can't achieve with live looping, there's other ways to layer your voice up. There's things like pitch-shifting, which are awesome, and I'm going to show you now what that sounds like. So I'm going to start another beat for you, like this. (Beatboxing) There's always got to be a bit of a dance at the start, because it's just fun, so you can clap along if you want. You don't have to. It's fine. Check it out. I'm going to lay down a bass sound now. (Music) And now, a rockabilly guitar. Which is nice. But what if I want to make, say, a -- (Applause) -- Thanks. What if I want to make, say, a rock organ? Is that possible? Yes, it is, by recording myself like this. (Organ sound) And now I have that, I have that recorded. Assign it to a keyboard. (Music) So that's cool. (Applause) But what if I wanted to sound like the whole of Pink Floyd? Impossible, you say. No. It is possible, and you can do it very simply using this machine. It's really fantastic. Check it out. (Music) So every noise you can hear there is my voice. I didn't just trigger something which sounds like that. There's no samples. There's no synthesizers. That is literally all my voice being manipulated, and when you get to that point, you have to ask, don't you, what's the point? Why do this? (Laughter) Because it's cheaper than hiring the whole of Pink Floyd, I suppose, is the easy answer. But in actual fact, I haven't made this machine so that I can emulate things that already exist. I've made this so that I can make any noise that I can imagine. So with your permission, I'm going to do some things that are in my mind, and I hope you enjoy them, because they're rather unusual, especially when you're doing things which are as unusual as this, it can be hard to believe that it is all my voice, you see. (Voice effects) (Music) Like this. (Music) So, loosely defined, that is what's possible with the human voice. Thank you very much, ladies and gentlemen. (Applause)
Eu gostaria que vocês todos se perguntassem uma coisa a qual vocês podem nunca ter se perguntado: O que se pode fazer com a voz humana? O que se pode fazer com a voz humana? (Sons de beatbox) ♪ Ohh baby ♪ ♪ baby ♪ ♪ baby ♪ ♪ baby ♪ (Bebê chorando) ♪ baby ♪ (Bebê chorando) ♪ baby ♪ (Gato miando) (Cahorro latindo) É. (Aplausos) (Barulho de bumerangue) Estava vindo direto pra mim. Eu tive que fazê-lo, é. Como vocês podem bem imaginar. Eu era uma criança estranha. (Risos) Por que a questão é que eu estava constantemente tentando estender meu repertório de sons para ser o melhor que poderia ser. Eu estava sempre fazendo experiências com esses sons. E eu ainda estou nessa missão. Eu ainda estou tentando achar cada som que eu consigo fazer. E a questão é que sou mais velho e mais sábio agora, e eu sei que existem alguns sons que eu nunca vou conseguir fazer porque estou limitado pelo meu corpo físico, e há coisas que ele não consegue fazer. E há coisas que a voz de ninguém consegue fazer. Por exemplo, ninguém pode fazer duas notas ao mesmo tempo. Você pode fazer dois tons cantando, que os monges podem fazer, que é como... (Cantando em dois tons) Mas isso é trapaça. E machuca a garganta. Existem coisas que não dá fazer, e essas limitações na voz humana sempre me irritaram, porque beatbox é o melhor jeito de tirar ideias musicais de dentro da sua cabeça e por no mundo mas são esboços no melhor dos casos, que é o que me irritava. Se ao menos existisse um jeito para essas ideias saírem desimpedidas pelas restrições que meu corpo impõe. Eu tenho trabalhado com esses caras, e nós fizemos uma máquina. Fizemos um sistema que é basicamente uma máquina de produção ao vivo, uma máquina de produção musical em tempo real, e me possibilita, usando nada além da minha voz, criar música em tempo real enquanto a escuto em minha cabeça desimpedido por qualquer restrição física que meu corpo possa me impor. E vou mostrar-lhes o que ela pode fazer. E antes de começar a fazer barulho com ela, e usá-la para manipular minha voz, Gostaria de enfatizar que tudo que vocês estão prestes a escutar está sendo feito pela minha voz. Este sistema tem -- obrigado, bonito assistente -- este sistema não produz sons por si próprio até que eu comece a colocar sons nele, ou seja, não há qualquer tipo de amostra pré-gravada. E uma vez que ele comece a funcionar, e comece mesmo a deformar os sons que eu vou colocando nele, não fica evidente que é a voz humana, mas é, então vou levá-los por ele passo a passo e começar bem simples. Então o problema polifônico: eu só tenho uma voz. Como eu posso contornar o problema de querer ter tantas vozes diferentes agindo ao mesmo tempo. A maneira mais fácil de fazê-lo é algo assim. (Beatbox) Dançando. É assim. (Música) Obrigado. (Aplausos) E esse é provavelmente o jeito mais fácil. Mas se você quiser fazer algo um pouco mais imediato, algo que você não pode conseguir com repetição ao vivo, há outras maneiras de colocar sua voz em camadas. Há coisas como mudança de tom, que são incríveis, e vou mostrar-lhes agora como isso se parece. E vou começar outra batida para vocês, assim. (Beatbox) Sempre tem que haver um pouco de dança no começo, porque é divertido, então vocês podem bater palmas comigo se quiserem. Não precisam bater palmas. Está bem. Confiram. Eu vou colocar um som de baixo agora. (Música) E agora, uma guitarra de rockabilly. O que é legal. Mas e se eu quiser fazer, digamos, um -- (Aplausos) -- Obrigado. E se eu quiser fazer, digamos, um órgão de rock? Dá pra fazer? Sim, dá, gravando a mim mesmo assim. (Som de órgão) E agora eu tenho isso, tenho isso gravado. Atribuo a um teclado. (Música) E é legal. (Aplausos) Mas e se eu quisesse soar como a banda Pink Floyd? Impossível, vocês diriam. Não. É possível, e é bem fácil de fazer usando esta máquina. É realmente fantástico. Vejam só. (Música) Cada som que vocês conseguem ouvir aí é a minha voz. Eu não acionei nada que se pareça com isso. Não há amostras. Não há sintetizadores. Isso é literalmente a minha voz sendo manipulada, e quando chegamos a esse ponto, vocês têm que perguntar, né? Qual é o sentido? Por que fazer isso? (Risos) Porque é mais barato do que contratar a banda Pink Floyd, Suponho, seja a resposta fácil. Mas na verdade, eu não fiz essa máquina para poder emular coisas que já existem. Eu a fiz para poder fazer qualquer som que eu possa imaginar. Então com sua permissão, vou fazer algumas coisas que estão na minha mente, e espero que vocês gostem, porque elas são um pouco incomuns, especialmente se estiverem fazendo isso, que é tão incomum quanto isso, pode ser difícil de acreditar que é tudo minha voz, vejam. (Efeitos vocais) (Música) Assim. (Música) Então, definindo vagamente, isso é o que se pode fazer com a voz humana. Muito obrigado, senhoras e senhores. (Aplausos)