So if you whack your thumb with a hammer, you think pain is in your thumb. Physicians have a more sophisticated understanding. We know that it's an alarm that goes, on nerves, to your spine, where it is translated to your brain, and pain actually happens ... somewhere. It's a little vague.
Quando acertamos o martelo no dedo, achamos que a dor está no próprio dedo. Mas os médicos têm uma compreensão mais sofisticada disso. Sabemos que é um alarme que vai, através dos nervos, até a coluna, onde é traduzido para o cérebro, que é onde a dor de fato acontece... em algum lugar. Isso é um pouco vago.
We actually only get two days of pain education throughout all of medical school, so ... In fact, the only pain lecture I remember from the '90s was in a dark room like this, after being awake for 30 hours and hungry, and finding out our noon lecture was sponsored by OxyContin. We got pens, we got great lasagna, and they had very cool slides that showed pain stopped by opioids. And we learned that home opioids aren't addictive, and if you stay ahead of pain --
Na realidade, só temos dois dias de aula sobre dor ao longo de todo o curso de medicina, então... Na verdade, a única aula sobre dor de que me lembro na década de 90 foi num auditório escuro como este, após passar 30 horas acordada, com fome, quando descobri que nossa aula do meio-dia era patrocinada por Oxycontin. Ganhamos de brinde canetas e uma lasanha maravilhosa, e eles tinham slides muito legais mostrando opioides para a dor. E aprendemos ali que opioides de farmácia não eram viciantes e que, se nos adiantássemos à dor....
(Laughter)
conseguiríamos livrar nossos pacientes dela.
you can keep your patients pain-free.
And beyond the obviously egregious marketing, I think it was framing "pain-free" as the goal that has destroyed countless lives.
Além do marketing descarado, acho que colocar “livre da dor” como meta destruiu inúmeras vidas.
My friend's son Christopher started having severe abdominal pain during this "no-pain" era. Eventually, he was diagnosed with a colon disease and had surgery his senior year. They sent Christopher home with 90 OxyContin, and then 90 more, and then, as the pain started getting faster and faster ... Uncontrolled pain is terrifying. So when his ran out and his friends' medicine cabinets ran out, Christopher tried heroin. And Christopher Wolf lost his battle with substance use at age 32.
Christopher, um amigo do meu filho, começou a ter dor abdominal severa durante essa era de “livre da dor”. E acabou sendo diagnosticado com uma doença do cólon e submetido a uma cirurgia no último ano da faculdade. Christopher saiu do hospital com 90 comprimidos de Oxycontin, e depois mais 90, e aí, como a dor começou a ficar cada vez mais acelerada - dor incontrolável é aterradora -, e acabaram os remédios, até mesmo nos armários dos colegas de medicina, Christopher tentou heroína. E Christopher Wolf perdeu sua batalha contra o uso de substância aos 32 anos.
So did we misunderstand pain? What if pain isn’t an alarm to silence but a learning system for survival? TED pose.
Então será que entendemos errado a dor? Mas e se a dor não for um alarme para silenciar, mas um sistema de aprendizado de sobrevivência? Pose para o TED.
(Laughter)
(Risos)
(Cheers and applause)
(Vivas e aplausos)
Pain is every organism's primary learning system for survival. I mean, it's like, "Ouch. Don't touch that." Or, to paraphrase "The Princess Bride," "Life is pain, Highness." "Pain-free" was marketing, and it made physicians think that one pill could solve pain. It still makes people feel like you can't be happy if you have some pain, and we now know that if you want to move past pain, it takes work. Setting the bar at "pain-free" was too high. Plenty of people could have been more comfortable, but they gave up because pain-free was out of reach.
Dor é o principal sistema de aprendizagem de todo organismo para sobrevivência. Ou seja, é tipo: “Ai! Não encoste aí“. Ou, para parafrasear “A princesa prometida”: “A vida é dor, Alteza”. O marketing “livre da dor” fez os médicos acharem que uma pílula resolveria a dor. Ainda hoje isso faz as pessoas pensarem que não podem ser felizes se tiverem alguma dor, mas agora sabemos que superar a dor exige trabalho. A meta “livre da dor” era ambiciosa demais. Muitas pessoas poderiam ter vivido com mais alívio, mas desistiram, pois “livre da dor” estava fora do alcance.
We have really good new information that I'm going to share, and so from now on, I want you to think about pain as a Venn diagram, with physiology, fear and control. I'm going to tell you how each of these can give you power over pain.
No entanto, hoje quero compartilhar notícias muito boas, e daqui pra frente quero que pensem na dor como um diagrama de Venn, com: fisiologia, medo e controle. E vou mostrar como cada um deles pode nos dar poder sobre a dor.
Right now, I'm translating these, in my research, into a low-back pain device to reduce opioid use. But 20 years ago, I just wanted to have a fast cure for needle pain, for IV access and my kids' shots. I was driving home one night after a graveyard shift, and my hands were vibrating on the steering wheel, because we needed to get the tires balanced. I was ignoring that to think about pain, and when I got home and reached for the door in my house, my hand was numb. Vibration. So I burst in, my Boy Scout husband grabbed some frozen peas, and we had ourselves a genuine eureka moment, where cold and vibration blocked pain. Over the next decade, I found the right frequency to block pain, I got a grant, and I created Buzzy, which is vibration plus ice ... in a bee shape. And you put it on your arm when you’re getting an injection. And to date, 45 million needle procedures had decreased pain, and over 80 randomized controlled trials, independently, all around the world, have been published. But ...
Na minha pesquisa atual, estou traduzindo isso num aparelho para dor nas costas, para reduzir o uso de opioides. Mas, 20 anos atrás, eu só queria um alívio rápido para a dor da agulha para meus filhos, tanto no caso de acesso venoso quanto injeções. Um dia, dirigindo para casa depois de um plantão noturno, minhas mãos vibravam no volante porque os pneus estavam desalinhados. Nem dei bola, pois eu só pensava numa solução pra dor e, quando cheguei em casa e peguei na maçaneta, minha mão estava dormente. Vibração. Entrei correndo, meu marido escoteiro pegou ervilhas congeladas, e tivemos um verdadeiro momento Eureka em que o gelo e a vibração deixavam a mão dormente. Ao longo da década seguinte, descobri a frequência certa para bloquear a dor, ganhei uma subvenção, e criei Buzzy, que é gelo com vibração... na forma de uma abelha. Basta colocar no braço quando for tomar injeção. E, até hoje, 45 milhões de injeções tiveram a dor reduzida, e mais de 80 testes randomizados, independentes, pelo mundo afora, foram publicados. Mas...
(Cheers and applause)
(Vivas e aplausos)
At about 30 randomized controlled trials in, one of my colleagues came to me and confided that he was in opioid recovery. And he asked whether or not Buzzy could let him get through a total knee replacement drug-free. I'd never thought about it. It's the same pain nerve for knees as for needles, so I said maybe. And he did it. Vibration plus cold replaced OxyContin.
na altura de 30 testes randomizados aproximadamente, um de meus colegas chegou pra mim e confidenciou que estava se recuperando de opioides. E perguntou se o Buzzy conseguiria ajudá-lo numa cirurgia de substituição do joelho, sem uso de drogas. Nunca tinha pensado naquilo, mas o nervo da dor para agulhas é o mesmo do nervo do joelho, então respondi que talvez sim. E assim ele fez. A vibração e o frio substituíram o Oxycontin.
(Applause)
(Aplausos)
So at that point, I went all in, to figure out why. And here is what we know. So the reason that vibration decreases pain is because the physiology of the nerves of light touch, pressure, stretching and motion all races pain to the spine. Now people have tried electricity to trigger the light-touch nerves, but we now know that motion, shown in green, is what's most effective at shutting the gate on sharp pain. This is called gate control, and the exact right frequency of vibration triggers the nerves that decrease pain.
Então, naquele ponto, fui fundo para descobrir a razão. E descobrimos o seguinte: a vibração diminui a dor porque a fisiologia dos nervos do tato - pressão, alongamento e movimento - leva rapidamente a dor para a coluna. As pessoas tentaram eletricidade para estimular os nervos do tato, mas hoje sabemos que o movimento, mostrado aqui em verde, é o fator mais efetivo para “fechar o portão” na cara da dor aguda. É o chamado “controle do portão”, e a frequência correta exata de vibração estimula os nervos que diminuem a dor.
The physiology of ice is different. So the cold goes up to the brain, where the conductor goes, "Obnoxious, but not dangerous. I will decrease sensations coming from everywhere." And it decreases pain everywhere.
A fisiologia do gelo é diferente - o frio sobe até o cérebro, onde o maestro pensa: “Chato, mas não perigoso. Vou diminuir as sensações vindas de todos os lugares”. E isso diminui a dor no corpo todo.
If a child was so freaked out from previous experiences that even the swab hurt ... physiology wasn't as helpful. So we added distraction, like a monkey poster. And what we discovered was combining counting plus making a decision cut pain in half. So, for example, "How many monkeys are actually touching the bed?" activates the decision switchboard. I know what you guys are doing. It's five.
Se uma criança estiver apavorada por causa de experiências anteriores, a ponto de até um chumaço de algodão doer, a fisiologia não vai ajudar muito. Aí, adicionamos distração, como o cartaz dos macacos. E descobrimos que combinar contagem com tomada de decisão corta a dor pela metade. Por exemplo: “Quantos macacos estão encostando na cama?” ativa o quadro de decisões. Sei o que estão fazendo. São cinco.
(Laughter)
(Risos)
Here is your pain hack for the day, though. If you do not have monkeys on hand, then find any sentence and count how many of the letters have holes in them. Counting, deciding. So, like, you've got a g-hole, o-hole, a ... hole.
Eis o truque por ora para lidar com sua dor. Se não houver macacos à mão, encontrem uma frase qualquer e contem quantas letras têm buracos. Contar, decidir - assim, temos um buraco no “g”, um buraco no “o”, um... buraco.
(Laughter)
(Risos)
(Laughter and applause)
(Risos e aplausos)
I guarantee you and your family will use this.
Garanto que vocês e a família vão usar isso.
(Laughter)
(Risos)
The biggest hack, though, is understanding why distraction works. And now, through functional MRI, we can actually see pain happen. And it's not one place. Pain is a symphony of connections, from the sensation area to the conductor, to the decision switchboard, and then to fear, memory, meaning, control. So if the decision switchboard is occupied sorting monkeys, it can't notify fear and meaning, and you feel less pain. What you feel is mostly what you expect to feel.
O melhor truque, no entanto, é entender por que a distração funciona. Bem, através de tomografia, podemos ver a dor acontecer. E ela não acontece num lugar só. A dor é uma sinfonia de conexões, desde a área da sensação até o maestro, até o quadro de decisão, e depois até medo, memória, significado, controle. Desse modo, se o quadro de decisão estiver ocupado contando macacos, ele não consegue transmitir medo e significado, e sentimos menos dor. O que sentimos é principalmente o que esperamos sentir.
Stay with me. If you're a kid, the same punch hurts more from a bully than from your buddy. And if you're an adult and you feel something, the second you think it's cancer, it hurts more and more, until you find out it's not. And those same kids who had horrible shot experiences can tolerate all kinds of needle pain ... to look cool.
Prestem atenção. Para um garoto, o soco de um valentão dói mais do que o soco de um amigo. E os adultos, quando sentem dor, se acharem que é câncer, vão sentir cada vez mais dor até descobrirem que não é. E esses mesmos jovens que tiveram experiências terríveis com injeção conseguem tolerar todos os tipos de dor causada por agulha... para ficarem descolados,
(Laughter)
(Risos)
Because it is a different context. These patterns, called connectomes, are very personal, because experiences lay down more of the same sensation. And we now know that people who have certain areas in the brain connected feel more pain than people with different areas connected. And more importantly, untreated pain or intense pain can lay down heavier connections, so that even when your body is healed, you will still feel more pain. It's this very plasticity and personalization which makes the physiology, fear, control matrix so useful. Because choosing physiologic options that you can layer, that work for you, decreases pain, like heat, cold, vibration, deep relaxation, acupuncture, capsaicin, exercise, meditation ... There's more. Christopher probably had 10 of these around his house and just didn't know it. Having control over your options decreases pain. Deep breathing increases control. Choosing what to focus on increases control.
pois se trata de um contexto diferente. Esses padrões, chamados conectomas, são muito pessoais, porque as experiências vão cristalizando mais da mesma sensação. E agora sabemos que as pessoas que têm certas áreas do cérebro interligadas sentem mais dor do que pessoas com outras áreas interligadas. E, mais importante ainda, dor intensa ou não tratada pode cristalizar conexões mais fortes, assim, mesmo quando o corpo é curado, a pessoa ainda vai sentir mais dor. E são essa plasticidade e essa personalização que tornam a fisiologia, o medo e a matriz de controle tão úteis. Assim, escolher opções fisiológicas que podemos reforçar, que funcionam para nós, diminui a dor, como calor, frio, vibração, relaxamento profundo, acupuntura, capsaicina, exercícios, meditação... E tem outra coisa: Christopher provavelmente tinha umas dez opções dessas à mão, e simplesmente não sabia. Ter controle sobre suas opções diminui sua dor. Respiração profunda aumenta o controle. Escolher o que focar aumenta o controle.
Fear and control are the volume knobs for pain. Fear controls so many of our sensations, this shouldn't be unusual, but we don't practice it for pain. So if you're home alone and you hear a clunk ... your hearing becomes hypersensitive. But when you remember your kid's home from college, your fear dials down and your brain overrides it and says, "Don't worry about it." Saint Augustine called pain the greatest of evil. But if it is a survival system, it cannot be all evil. So instead, think of pain as your nagging, safety-obsessed, exaggerating friend who’s sometimes wrong. And it’s OK to ignore or override your friend if you know that you're safe.
Medo e controle são os botões de volume da dor. O medo controla tantas sensações - o que não é novidade -, mas não praticamos isso para a dor. Se estiverem sozinhos em casa e ouvirem uma batida de carros, sua audição fica supersensível. Mas, quando se lembram de que seus filhos já chegaram em casa, o medo diminui, e seu cérebro assume o controle e diz: “Não se preocupe”. Santo Agostinho chamava a dor do maior dos demônios. Mas, se ela é um sistema de sobrevivência, não pode ser tão ruim assim. Em vez disso, pensem na dor como seu amigo reclamador, obcecado por segurança, exagerado, que às vezes está errado. E tudo bem ignorar ou mesmo passar por cima da reclamação do seu amigo se notarem que vocês estão seguros.
This takes practice. On a flight that was turbulent, I had an entire cup of scalding-hot coffee dumped straight on my ankle. Electric jolt through my scalp. I ripped off my sock; it was already red. It was going to blister. There was no way I could get my foot into that little sink to get cold water on it. And then I remembered. Physiology hack. I had an unopened cold beer.
Mas isso exige prática. Durante uma turbulência num voo, deixei cair um copo de café fervente no meu tornozelo. Foi como um raio atravessando meu corpo. Tirei a meia, e já estava tudo vermelho. Ia virar uma bolha. E não tinha como pôr meu pé no lavatório minúsculo do avião para jogar água fria nele. Então me lembrei: truque fisiológico. Eu tinha uma cerveja fechada.
(Laughter) Medical-grade cold beer went on my ankle, stat.
(Risos) Cerveja gelada medicinal direto no meu tornozelo.
(Laughter and applause) I had a vibrator in my carry-on, because I would. On my ankle. And then --
(Risos e aplausos) Eu tinha um vibrador na bagagem de mão para usar... no meu tornozelo...
(Laughter and applause) The pain kind.
(Risos e aplausos) para a dor...
(Laughter)
(Risos)
And then my fear hack. I'm like, "There's a barf bag that has holy letters, but I'm going to put it in the pocket pouch and save it, because then, I have increased control." And, pain , I was no longer that concerned.
Aí usei meu truque contra o medo. E pensei: “Tem um saquinho de vômito com letras com buracos, mas vou colocar no bolso da frente e guardar pra depois, pois assim aumento o controle”. A dor? Já não me preocupava tanto assim.
(Cheers and applause)
(Vivas e aplausos)
Although then, I realized I'm that guy, with my bare foot sticking out in the aisle on a plane, with a beer on it.
E aí percebi que eu havia me tornado aquele cara com o pé descalço atravessado no corredor do avião, com uma cerveja no pé.
(Laughter)
(Risos)
Power over pain isn’t always pretty, but it is possible and it is absolutely critical. Because there’s one more misconception we have not talked about. I honestly thought that opioids turned off some pain switch. They turn on our reward system. So some people feel amazing, but most people just still feel pain, but don't care. Now, this is a godsend for people with chronic pain diseases. We should not take them away. And in the trauma bay, the more morphine in the first 24 hours after a burn or a wound, the less post-traumatic stress, the less chronic pain later. But studies show that recovery after surgery is just as well accomplished with coaching and physiologic options. And if you're one of the people who feel amazing with opioids, it's too risky. A study in 2019 found that one in 15 young adults who got opioids for their wisdom tooth removal had substance-use disorder within a year. Ibuprofen works better.
O poder sobre a dor nem sempre é algo bonito, mas é possível, e é crucial. E existe uma ideia errada, sobre a qual não falamos. Eu honestamente achava que opioides desligavam alguns interruptores. Na verdade, eles ligam nosso sistema de recompensa. E aí algumas pessoas se sentem ótimas, mas a maioria simplesmente ainda sente dor, mas não se importa. Bem, isso é uma dádiva para pessoas com dor crônica. Não precisamos eliminá-los. E, no reino do trauma, quanto mais morfina nas primeiras 24 horas após queimadura ou ferimento, menos estresse pós-traumático, menos dor crônica mais tarde. Mas estudos mostram que a recuperação pós-cirúrgica também pode ser bem-sucedida com opções de treinamento e fisiológicas. E, para quem se sente incrível com opioides, é arriscado demais. Um estudo de 2019 descobriu que 1 em cada 15 jovens que tomou opioides para extrair o siso teve transtorno do uso de substância dentro de um ano. Ibuprofeno funciona melhor.
So what do we do? Well, in my dream world, we have health-care systems -- paid-for options and coaching -- for Christophers everywhere. And we quit giving double-digit prescriptions for opioids for home recovery. In the real world, 80,000 people died in the US last year from opioid overdoses, and 80 percent of substance-use disorders start with a pill prescribed for pain ... Usually taken from your friend's medicine cabinet. People can’t afford options. Doctors, 20 years later, still don't know them. But you do. You all now know to throw away the opioids in your medicine cabinet. You now know that there are options you can use to decrease pain, and you know that "pain-free" should be ditched for "more comfortable." And whether you dump scalding coffee or pain wakes you and exhausts you every day ... Options that are in your control ... can allow you to reframe pain.
Então, o que fazer? Bem, no mundo dos meus sonhos, temos sistemas de saúde - opções e treinamento gratuitos - para Christophers em todos lugares. E paramos de prescrever receitas com montes de opioides para recuperação em casa. Na vida real, 80 mil pessoas morreram nos EUA ano passado por overdose de opioides, e 80% dos casos de abuso de substâncias começam com pílulas receitadas para dor... normalmente vindas do armário de remédios de um amigo. As pessoas não têm acesso a outras opções, pois os médicos, 20 anos depois, ainda não as conhecem, mas agora vocês conhecem. Agora todos sabem como jogar fora os opioides de seu armário de remédios. Sabem que há opções para diminuir a dor, e sabem que “livre da dor” deveria ser mudado para “suportável”. E seja uma queimadura com um café fervente ou uma dor que nos acorda e nos exaure todos os dias, opções que estão no nosso controle podem nos permitir reelaborar a dor.
Thank you.
Obrigada.
(Cheers and applause)
(Vivas e aplausos)
Whitney Pennington Rodgers: Amy, thank you, it's amazing. So how do you think that pain scales have set us back from this work that you're doing, and how is the NIH treating pain and addiction differently now?
Whitney Pennington Rodgers: Amy, muito obrigada. Que incrível! Como as escalas para a dor nos afastaram desse trabalho que você está fazendo, e como o NIH está tratando diferente agora a dor e os vícios?
Amy Baxter: So in one of the 120 versions of this talk, I talked about how the thing is, in the '90s, if we wanted to “disease-ify” pain, it meant we had to be able to measure it. So that was where the FACES scales come from, and they're actually very useful in the emergency department to tell whether or not a medicine is working. In fact, we were one of the first ones that showed, with sickle cell, that the patient's report, based on those scales, was what was most indicative of whether they needed to be admitted, rather than any biologic marker. But what we're doing now is we're using something called the PROMIS scales, so it’s how intense pain is on five-point scales, how much it interferes, so there's pain interference, pain intensity. And the way we're looking at pain is much more on the impact for the person, rather than trying to pretend there's any kind of objective pain measurement.
Amy Baxter: Numa das 120 versões desta palestra, falei sobre como, na década de 90, se quiséssemos “desendoençar” a dor, tínhamos de conseguir medi-la. Então, foi quando surgiram as escalas de faces, e elas são bem úteis nas emergências para mostrar se o medicamento está funcionando ou não. Na verdade, fomos dos primeiros a mostrar, com célula falciforme, que o relato do paciente, baseado nessas escalas, era o maior indicador da necessidade de interná-lo ou não, mais do que qualquer marcador biológico. Mas, agora, o que estamos fazendo é usar algo chamado escalas PROMIS, que medem a intensidade da dor em cinco pontos, o quanto ela interfere. Assim, temos interferência e intensidade da dor. E estamos estudando a dor muito mais do ponto de vista do impacto na pessoa, em vez de tentar fingir que há como medir objetivamente a dor.
WPR: OK. And you mentioned that you're working on some new applications for Buzzy, specifically for back pain. What are some of the possibilities that we have here for what this could do for us in the future?
WPR: Certo. Você mencionou que está trabalhando em novas aplicações do Buzzy, especialmente para dor nas costas. Quais seriam as possibilidades com relação ao que isso poderia fazer por nós no futuro?
AB: On my tombstone, there's going to be a vibrating bee. It's actually called DuoTherm, not Buzzy. But what we've learned is that there are harmonics of interaction between the specific frequencies that cancel out the pain. So there’s one particular nerve called the Pacinian that has a very specific frequency range, and by causing them to interact, we're starting to explore more about the pain that's coming from the fascia between the skin and between the muscles, but that area is where we're unexplored, and so by interacting with different frequencies and then layering heat or cold, pressure options, giving people the choice of so many different ways to do it, it's really engaging all the different areas of the brain from which pain comes.
AB: Na minha lápide, vai haver uma abelha vibrando. (Risos) O nome é DuoTherm, não Buzzy. Mas o que descobrimos é que há uma sinfonia de interações entre as frequências específicas que neutralizam a dor. Há um nervo específico, chamado corpúsculo de Pacini, que tem um alcance de frequência amplo, e, ao fazer essas conexões interagirem, vamos começar a explorar mais sobre a dor que está vindo da fáscia, entre a pele e os músculos, mas essa é a área que ainda não explorarmos. Então, ao interagir com diferentes frequências e depois aplicar calor ou frio, opções de pressão, dar às pessoas a escolha de como fazer isso, realmente envolve todas as diversas áreas do cérebro de onde vem a dor.
WPR: Wow, OK. Well, thank you so much, Amy.
WPR: Puxa! Bem, muito obrigada, Amy.
AB: Welcome.
AB: De nada.
Thank you, all.
Obrigada a todos.